Fanfic: Mau Até os Ossos *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

Às quatro e meia, encontrou finalmente Angelique Boyer no hotel de Anahí, dando os relatórios pertinentes à palmilha sobre sua nova convidada, que chegaria dentro de poucas semanas. A loira lhe tinha lido imediatamente a cartilha por lhe fazer pó a única e só fantasia que seu irmão lhe tinha crédulo para que a levasse adiante ela sozinha.

—Quer Anahí? — perguntou-lhe bruscamente. — Então encontra a meu irmão. A última coisa que soube é que ela voava em seu avião privado de volta à civilização.

Alfonso tinha ido imediatamente à pista de aterrissagem, apenas para encontrar-se com que Diego Boyer fazia momento que se foi.

O que significava que Anahí também.

Maldita seja!

Frustrado e cansado, Alfonso caminhou o comprido trajeto de volta a seu lado da ilha. Não parou a dizer adeus ao Sam, embora o faria. Não podia enfrentar ao velho justo agora.

Por isso, passou de comprimento o hotel e se dirigiu direito à pista privada que eles usavam e que não estava tão longe de onde tinha estado escondido com Anahí. Sua garganta se esticou com esse pensamento.

Retter estava plantado ao lado de um pequeno e luxuoso jato, lhe esperando.

—Bem na hora.

—Fique longe de mim, Retter. Com o humor que tenho, poderia te matar.

—Não teve sorte, né?

—Fecha o bico.

Retter deu uns passos ao lado para que Alfonso pudesse alcançar os degraus do avião. Alfonso lhe disse asperamente enquanto se detinha o passar a seu lado.

—Realmente te odeio por isso. Não podia me haver dado vinte e quatro horas antes que viesse a destroçá-lo?

—Teria sido suficiente?

Não, não teria sido. Nada teria feito mais fácil passar este gole.

Empurrando ao Retter a um lado, Alfonso subiu os degraus e baixou a cabeça para entrar no avião.

Retter estava apenas uns degraus atrás.

Viu Derrick na cabine de mando, levando o casco de piloto, esperando-os.

—Assim, o que fez com ela? — perguntou enquanto tomava assento diante, não muito longe de Derrick.

Retter deu de ombros enquanto se sentava na fila em frente dele.

—Falei com ela um momento. Achei-a fascinante.

Alfonso se enfureceu com suas palavras.

—Não fale assim dela. É muito boa para você.

—Ela é muito boa para você — devolveu Retter.

Alfonso não disse nada. Era verdade. Ainda que isso não atenuasse a dor que sentia.

Derrick começou a fazer o plano de vôo. Nesse momento Alfonso soube o que precisava fazer.

Levantou-se.

—Derrick — disse enquanto se aproximava da cabine. — Quero que nos leve a Peoria.

A mandíbula de Derrick se afrouxou.

—Perdão?

—Você me ouviu.

—Não posso fazer isso, meu irmão. Christopher te quer em casa.

—Que se foda Christopher e o que quer.

—Basta — disse Retter, movendo-se para colocar-se detrás dele. — Acredito que precisa ter um tom mais civilizado, rapaz. Tem idéia de quanto nos custou sua entrevista? Há países com um PIB menor que o custo do que você gastou com Anahí. E agora quer que levemos seu traseiro a Peoria?

—Perfeito — disse Alfonso muito zangado. — Reservarei o vôo quando aterrissarmos em Nashville e viajarei dali.

Retter sacudiu a cabeça.

—Está louco? Christopher te prenderá fogo por isso.

—Então deixa-o.

O Rosto de Retter se endureceu.

—Pensa-o durante um minuto Alfonso. Perderá tudo. Vale à pena?

Não teve nem um momento de dúvida.

—Ela vale mais que tudo no mundo para mim.

Para sua surpresa, Retter deu um passo atrás e sorriu. Três segundos depois, alguém arrancou a porta traseira de emergência e uma bomba de fumaça foi lançada ao corredor.

Antes que Alfonso pudesse alcançar sua arma, um pequeno soldado vestido todo de negro tropeçou ao cruzar a porta levando um M-16.

Ela se deteve na entrada e olhou boquiaberta ao avião.

—Uau, isto é realmente precioso.

Alfonso sorriu no mesmo instante que reconheceu aquela voz tão pouco feroz. Sem mencionar que reconheceria aquele corpo em qualquer lugar, inclusive quando estava adornado com um uniforme que não lhe sentava bem e o rosto coberto de pintura negra.

Era Anahí.