Fanfic: ♥ Você me devolveu a vida ♥ aya ♥ Finalizada • | Tema: ponny, los A, rbd, vondy e chaverrone

Cerca de duas horas depois na boate, Any chegou em Poncho e perguntou aos berros:

- Vc não acha que já bebeu demais?

Poncho: Vai ficar me controlando agora?

Any: Não to te controlando, mas vc sabe o que acontece quando vc se embriaga.

Poncho: Olha por que vc não vai dançar, curtir a festa e me deixa aqui? - grosso.

Any: Pra quê? Pra vc fazer mais besteira? Olha acho melhor irmos embora. - séria.

Poncho: Olha se vc quer, vai vc eu vou ficar, a festa pra mim ta apenas começando.

Any: Poncho eu não te pedi pra maneirar? - triste.

Poncho: E eu já te pedi pra parar de me controlar e encher o saco? Pó que merda! - e saiu.

Any então viu ele pegar um cigarro com um garoto e fechou os olhos sabendo o que iria acontecer, sem querer presenciar aquilo, ela deu as costas e foi embora voltando sozinha pra casa.

No outro dia, Paola se levantou e foi até a cozinha, mas quando acendeu a luz levou um susto ao ver Poncho deitado no chão. Ela constatou que ele deveria estar bêbado e trombara na pia quando chegara, pois, algumas coisas estavam caídas no chão próximo a ele. E foi negando com a cabeça que ela o cutucou o chamando:

- Alfonso acorda!

Poncho: Ahn... O que foi?

Paola: O que foi? Como o que foi? Vc percebeu onde vc esta?

Poncho se levantou cambaleando e levando a mão à nuca disse:

- Ai que dor de cabeça.

Paola: É claro que tem que estar com dor de cabeça, onde vc ficou até de madrugada?

Poncho: Numa festa eu... Cadê a Any? - preocupado.

Paola: Esta no quarto... O que vc aprontou Poncho?

Poncho: Nada mãe que droga.

Paola: Por que será que eu não acredito em vc?

Poncho: Mãe me deixa ok, eu já estou com muita dor de cabeça.

Paola: Esta bem, mas acerta as contas com a sua namorada ta? Não sei por que, mas alguma coisa me diz que vc aprontou alguma.

Poncho: Ta bom mãe. - reclamou e subiu indo pros quarto.

Any arrumava as malas quando Poncho entrou e surpreso perguntou:

- O que vc ta fazendo?

Any: Ah bom dia pra vc também. - respondeu irônica sem olhá-lo.

Poncho: Any o que foi?

Any: Nada! - respondeu de costas pra ele guardando as roupas com violência.

Poncho sem paciência a segurou pelos braços virando-a de frente pra ele enquanto dizia:

- Da pra parar de ignorar, olhar pra mim e dizer o que ta acontecendo?

Any: O que foi? - perguntou se soltando. - Bebeu tanto assim que esqueceu do que aconteceu ontem? Eu não te pedi pra vc maneirar nas bebidas? E o que vc fez? Além de ter enchido a cara foi... Estúpido comigo e se drogou. - respondeu magoada tentando conter as lágrimas.

Poncho: Eu não to drogado Any. - negou.

Any: Então se olha no espelho e tenta se convencer disso ok?

Poncho: Any deixa eu te explicar.

Any: Muito obrigada, mas não estou interessada nas suas explicações.

Poncho: Aonde vc vai?

Any: Não é óbvio? Eu vou embora da sua casa e da sua vida.

Poncho: Ta terminando comigo? Pelo que aconteceu ontem?

Any: Exatamente, porque ontem foi à gota d’água.

Poncho: Vc ta desistindo é isso? Vc disse que ia me ajudar!

Any: Como quer que eu te ajude se vc não quer ser ajudado? Só podemos ajudar uma pessoa quando ela assume e aceita ajuda... E vc não quer isso. - respondeu controlando as lágrimas.

Poncho: Any me perdoa. - chorando. - Eu não quero perder vc.

Any: Só que vc acabou de perder, eu perdoei tudo o que vc fez, mas não da pra esquecer o que aconteceu ontem, vc se olhou no espelho quando acordou? Vc viu o seu estado?

Poncho: Any...

Any: Vc ta se acabando, e ta acabando comigo e com a sua mãe junto.

Poncho: Any eu quero parar... Por vc.

Any: Se quisesse vc não tinha feito o que fez, fugiu da clínica, quebrou seu quarto, foi parar no hospital e agora que eu achei que as coisas fossem dar certo vc fez isso... Mas eu não vou continuar assistindo ao espetáculo da sua morte, por que... Uma hora vc vai acabar se matando ou numa crise de overdose, ou envolvido com esses traficantes ou por qualquer outro motivo e eu não quero ficar pra ver isso.

Poncho: Não... Fica comigo e me ajuda. - pediu chorando segurando as mãos dela.

Any: Sinceramente eu não vou e não quero ficar pra ver vc se matar, porque eu vou morrer junto com vc... E eu não posso te ajudar, só vc pode fazer isso. - respondeu soltando as mãos dele e saiu do quarto em seguida.

Poncho levou as mãos ao rosto e a chamando saiu atrás dela.

Any desceu as escadas com uma mochila nas costas e outras duas nas mãos, quando passou por Paola disse:

- Obrigado por ter me deixado ficar aqui...

Poncho: Any espera! - pediu descendo as escadas.

Any: Vc é uma pessoa maravilhosa, queria que a minha mãe fosse como à senhora. - chorando.

Paola sensibilizada a abraçou e sussurrou:

- Sempre que precisar eu vou estar aqui querida.

Any: Eu sei... E agradeço de verdade. - sorrindo quando se afastaram.

Poncho: Any espera não... Vai embora. - chegando ofegante.

Any: Me deixa Poncho.

Paola: Filho...

Poncho: Mãe me deixa sozinho com ela, por favor.

Paola: Ok. - assentiu e se afastou.

Any olhou pra baixo quando Poncho se colocou na frente dela dizendo:

- Fica!

Any: Não quero, vc não entende? Eu sonhei a minha vida inteira em encontrar alguém que me amasse e ser feliz com ela, nunca achei que se apaixonar doesse tanto assim.

Poncho: Any me perdoa eu sei que eu fui um idiota, mas eu te amo.

Any: Eu sei e se eu não amasse vc minha vida não estaria do jeito que ta... Vc bagunçou ela totalmente, tirou aquela monotonia que eu odiava e me fez fazer coisas que antigamente eu não teria coragem, vc me deu força pra fazer as coisas que no fundo eu sempre quis fazer e te agradeço por isso... Mas a gente acaba aqui.

Poncho: Não! - chorando negando com a cabeça.

Any: Espero ter conseguido surtir algum efeito na sua vida como fez na minha... Tchau! - e foi embora.

Poncho: ANY! - chamou se virando.

Quando a porta se fechou Poncho se ajoelhou no chão chorando se apoiando no sofá.