Fanfic: ♥ Você me devolveu a vida ♥ aya ♥ Finalizada • | Tema: ponny, los A, rbd, vondy e chaverrone

À noite Ucker chegou rindo junto com a namorada, mas o riso cessou quando uma Marichello completamente aflita e furiosa chegou neles e perguntou:

- Por que não atendeu meus telefonemas?

Ucker: Desculpa mãe a bateria acabou, mas o que aconteceu? - estranhando a cara dela.

Marichello: A sua irmã. - começou a balbuciar tentando conter as lágrimas. - Ela chegou aqui chorando por volta das 3 horas, não quis falar comigo e... Trancou-se naquele quarto! Já faz 07 horas e meia que ela esta lá, não me deixa entrar, não come e não bebe nada, eu não sei o que fazer to desesperada. - chorando.

Ucker então ficou sério, não pensara na irmã, pois, pensara o dia todo que ela se entendera com Poncho, mas se ela passou a tarde toda trancada no quarto chorando sem comer ou beber, não devia ser de felicidade por ter voltado com Poncho, mas sim... Ele não deixou o pensamento completar e subiu correndo, Dul foi atrás dele, pois sabia de tudo e deduzira o mesmo que ele.

Quando chegaram ao quarto dava pra ouvir os soluços contínuos de Any, Dul encarou o namorado e preocupada concluiu:

- Deu tudo errado amor.

Ucker: Droga devia ter pensado nessa parte e em como ela ficaria. - sussurrou com raiva. - ANY!... ANY abre a porta, nossa mãe não esta aqui, me conta o que ouve minha irmã, por favor, não pode ficar ai sozinha.

Any não se manifestou e Dul disse preocupada:

- Any eu e Ucker queremos falar com vc, amiga abre a porta, lembra de que prometemos ficarmos juntas nas horas boas e ruins?... Anda Any, abre a porta, por favor, ou vamos ficar a noite toda aqui.

Já pensavam em desistir quando ouviram o barulho do trinco, a porta se abriu e uma Any pálida, triste e totalmente sem vida ou brilho os encarou antes de se atirar no braço dos dois e voltar a chorar.

Na casa de Poncho, o mesmo afastou o prato como se estivesse enojado e Paola perguntou:

- Não vai jantar outra vez filho?

Poncho balançou a cabeça parecendo exausto e completamente sem vida. Paola encarou o filho sabendo o quanto ele estava sofrendo e o quanto a ferida devia estar doendo mais ainda depois que ele teve que ir contra tudo o que sentia e terminar com Any. Levantou-se e puxou Poncho encostando a cabeça dele na sua barriga, Poncho abraçou a cintura da mãe com força e começou a chorar como uma criança. Paola beijou o topo da sua cabeça e o soltou se ajoelhando. Enxugou as lágrimas dele e tentando conter as suas perguntou:

- Se a ama tanto e esta sofrendo desse jeito, porque a mandou ir embora da sua vida quando veio te procurar, talvez vc não goste de saber, mas eu ouvi toda a conversa de vcs e tive que me conter pra não te consolar mais cedo na escada... Filho depois de tudo o que passaram por que fez isso?

Poncho: Eu não queria... Eu juro que eu não queria. - balbuciou chorando. - Eu morreria pela Any, mãe, ela me devolveu a vida, uma vida que eu joguei fora e que queria reconstruir ao lado dela... Eu sou apaixonado pela Any e só Deus sabe o quanto ta doendo tudo isso... Por que um amor como o nosso não teve chance, porque foram tão cruéis com a gente? O que eu vou fazer da minha vida sem ela agora?

Paola: Vc não devia ter feito aquele acordo, mas já que tinha feito, porque não o mandou pro inferno quando ela veio aqui? Por que não... Fugiu com ela se o problema é a mãe? Por que determinado como é, não lutou pra ficar com ela, como ela fez uma vez?

Poncho: Apesar de tudo ela ama a mãe sofreu longe dela naquela época e sofreria de novo, ainda mais agora que o irmão nos aceitou... Quero que a pessoa mais maravilhosa desse mundo seja completamente feliz e isso não vai ser possível comigo... Sempre a mãe ou outro alguém vai dizer alguma coisa sobre meu passado e ela é quem vai sofrer, as pessoas são cruéis, preconceituosas, ela nunca estaria completamente feliz comigo.

Paola: Eu entendo vc e de certa forma concordo que o amor por maior que seja como o de vcs dois nem sempre basta... Mas se isso esta machucando tanto vcs, acaba com isso filho.

Poncho balançou a cabeça e suspirou profundamente antes de dizer:

- É por amá-la tanto que estou dando a chance dela ser feliz completamente com alguém que não tenha um passado arruinado como eu! - Paola abriu a boca pra falar. - Não quero mais falar disso ta? - a interrompeu.

Sem escolha Paola assentiu e Alfonso forçou um sorriso antes de se levantar da mesa e ir deitar.

Na casa de Any, a mesma chorava deitada no colo de Dul, quando Ucker perguntou após ela terminar de contar como fora a conversa com ele:

- Foi isso que ele te disse?

Any: Sim, disse que nunca vamos poder sermos felizes com ela, acabou de vez... Alfonso nunca me amou!

Dul: Any não fala de coisas que não sabe, vc não tem idéia de como Poncho ficou, tudo o que ele fez foi por vc.

Any: E o que ele fez por mim? - perguntou se sentando encarando a amiga. - Um acordo às minhas costas com a minha mãe pra que quando eu acordasse ele me abandonasse? Ninguém pensou em como eu ficaria, ele não pensou em como isso poderia doer aqui dentro. - falou chorando com raiva. - E ta doendo, ta doendo muito e eu não sei como fazer pra parar. - ela dizia apertando o peito como se fosse sufocar. - Eu preferia estar em coma pra ter ele perto de mim outra vez.

Ucker: Não Any, não diz isso, por favor.

Any: A minha vida sem ele acabou, a Any que vcs conheciam morreu no dia em que eu acordei e descobri o que eles fizeram, essa que esta aqui são destroços de mim mesma, destroços causados por ele e minha mãe.