Fanfics Brasil - Capitulo 99 Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada

Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria


Capítulo: Capitulo 99

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Desaparece no closet e o sigo. Encontro Ucker vestindo uma boxer preto. É difícil falar com essa vista.
— Por que tem que ter tudo em perfeito estado de organização? — Minha pergunta interrompe seus movimentos fluidos.


Não me olha, mas ajusta o elástico da boxer nos quadris.
— Valorizo o que eu possuo — responde cortante e relutantemente. Não vai me dizer nada mais a respeito. — Café da manhã?
—Não tenho nada para vestir — lembro.


Toma seu tempo para examinar minha nudez com os olhos brilhantes.
— Acho que você está muito bem.
— Estou nua.


Ele permanece impassível.
— Sim, e já te disse que acho que você está muito bem.


Em seguida, coloca um calção preto e uma camiseta cinza, e não sei o que acontece neste momento, mas me pergunto se Christopher Uckermann alguma vez já saiu de casa com algo que não seja um terno de três peças.
— Eu me sentiria muito melhor se eu pudesse colocar alguma coisa — respondo em voz baixa, com raiva de mim pelo meu tom tímido e inseguro.


Suaviza sua camisa e me olha com atenção. Mudo de postura, desconfortável, porque ele está vestido e eu não.
— Como você preferir — resmunga, e corro para procurar algo para vestir.


Rebusco entre linhas de camisas e me impaciento porque só há camisas sociais.
Pego a manga de uma de cor azul e puxo de uma vez, exasperada.
— Dul, o que você está fazendo? — Murmura enquanto coloco os braços pelas mangas da camisa.
— Me vestindo — respondo, e diminuo a velocidade ao comprovar que me olha horrorizado. Expira, para se acalmar, se aproxima e tira minha camisa.
— Não com uma camisa de quinhentas libras.


Volto a estar nua, olhando como ele inspeciona a peça e tenta remover fiapos imaginários do peito. Tenta esconder o quanto isso o incomoda, não conseguir fazer desaparecer uma pequena ruga que fiz. Não posso rir. Está muito descontente, o que é preocupante.
Passa um bom tempo em que Ucker batalha com a camisa e o observo atordoada. A sacode, lhe dá puxões, a abotoa e finalmente a leva para o cesto da roupa suja.
— Agora tenho que lavá-la — murmura indo até uma gaveta, abrindo bruscamente.


Tira um monte de t—shirts e as coloca no móvel que está no centro do closet. Em seguida, pega uma por uma e começa a formar uma pilha do lado. Quando termina, pega a última camisa e a entrega para mim. Ele então volta para guardar ordenadamente a pilha na gaveta.
Não poderia estar mais fascinada. Há algum tempo eu sei que não é simplesmente um cara muito arrumado. Christopher Uckermann sofre de um transtorno obsessivo-compulsivo.
— Vai colocá-la ou o que? —pergunta irritado.


Não digo um pio. Não sei o que dizer. Coloco a camisa e cubro meu corpo com ela, pensando que vive sua vida com precisão militar e é possível que minha presença ali o tenha deslocado completamente. No entanto, continua me trazendo em sua casa, por isso não deveria me preocupar tanto.
— Você está bem? — Pergunto um pouco nervosa, desejando que me lance na cama novamente e volte a me venerar.
— Perfeitamente — resmunga em um tom que indica exatamente o oposto. —Vou preparar o café da manhã.


Sem mais, me pega pela mão e me leva fora do quarto com decisão. Não me escapa que Ucker faz um esforço tremendo para ignorar a cama. Aperta a mandíbula quando olha pelo do canto do olho para cama. Eu acredito que me saí muito bem.
— Sente-se, por favor — ordena que quando chegamos na cozinha.


Sento meu t/raseiro nu na cadeira fria.
— O que você quer de café da manhã?
— O mesmo que você — digo com intenção que seja o mais fácil quanto possível para ele.
— Como fruta e um iogurte. Você gosta?


Abre a geladeira e pega vários recipientes de plástico que contém diferentes tipos de frutas descascadas e cortadas.
— Sim, por favor — respondo com um suspiro e rezando para que não voltemos a repetir o padrão regular de frieza e distanciamento. Começa a se parecer muito.
— Como você quiser — diz em tom cortante enquanto retira algumas taças do gabinete, colheres da gaveta e iogurte na geladeira.


O observo em silêncio. Coloca vários objetos na minha frente com precisão absoluta. Em um instante espreme laranjas para fazer suco, prepara o café e se senta à minha frente. Não toco nada. Não me atrevo. Ele preparou tudo de tal maneira que não me arrisco a colocá-lo de mau humor por mover um milímetro se quer.
— Vá em frente — diz apontando minha tigela com a cabeça.


Memorizo a localização da fonte de fruta para ser capaz de colocá-la depois exatamente da mesma maneira. Pego um pouco com uma colher e sirvo em minha tigela. Depois volto a deixar a fonte de onde estava, com cuidado. Ainda não tenho minha colher quando se levanta para colocar a fonte um pouco mais para esquerda. Meu fascínio com Christopher Uckermann vai aumentando, e embora essas manias são um pouco chatas são também adoráveis. Está claro, que eu sou a louca para este cavalheiro, eu e a minha incapacidade de fazer as coisas como ele gosta. Não é nada pessoal. Não acredito que há alguém em todo o mundo capaz de lhe agradar nesse aspecto.


O silêncio é muito desconfortável, e eu sei exatamente por que. Está comendo, mas sei que está lutando contra o desejo de levantar da mesa e fazer a cama ao seu gosto. Eu quero dizer que vá em frente, que faça, especialmente se assim for relaxar, o que significa que também poderei relaxar. No entanto, não me dá tempo. Fecha os olhos, respira fundo e deixa a colher na tigela.
— Se me der licença, tenho que ir ao banheiro.


Levanta-se e o sigo com o olhar até passar pela porta. Eu gostaria de ir com ele e vê-lo em ação, mas aproveito esta oportunidade para estudar os objetos que estão na mesa, para ver se sou capaz de discernir o que na sua disposição atual acalmará seus nervos. Não vejo nada.


Volta cinco minutos depois para cozinha e o vejo muito mais relaxado. Também relaxo. Terminei meu café da manhã e bebi meu suco para não ter que mudar alguma coisa de lugar, exceto por mim mesma, e me dou conta também que lhe acontece algo com a minha maneira de me mover e o lugar onde me encontro, como em sua cama.
Ele se senta à mesa, pega uma colher com morango e a leva para a boca. Eu não posso evitar ficar atordoada olhando como mastiga lentamente. Sua boca me hipnotiza, tanto quanto como me olha com seus olhos azuis, e sei que agora está me olhando, assim tenho uma pergunta existencial: olho para os seus olhos ou sua boca?


Ele decide por mim assim que começa a falar. Mal consigo ouvi-lo porque estou fascinado com seus lábios.
— Tenho que te pedir uma coisa — anuncia.


Demoro algum tempo para processar suas palavras, e quando consigo, o olho nos olhos. Eu tinha razão: está olhando para mim.
— O que você quer me pedir? — pergunto apreensiva.
— Não quero que saia com outros homens.


Me observa cuidadosamente para ver minha reação, mas com certeza minha cara não lhe diz nada porque não sei como reagir.
— Acho que, dado o seu comportamento ontem à noite, é um pedido muito razoável.


Agora sim mudo minha expressão, e sei que tenho uma atordoada.
— Você é responsável pelo meu comportamento de ontem à noite — respondo.
— É possível, mas não me sinto confortável sabendo que se expõe desta forma.
— Que me exponha em geral ou que me exponha aos outros homens?
— As duas coisas. Antes de me conhecer não sentia a necessidade de fazê-lo, então acho que não será difícil me agradar.


Leva outra colherada de fruta até a boca, mas agora não tenho vontade de olhar para ele. Estou atordoada e seus olhos não expressam nenhuma emoção.
É claro que acredita que é perfeitamente normal me pedir algo assim. Nem sei como reagir. Acaba de me adorar em sua cama, de dizer coisas que chegaram a minha alma, e agora parece que está fechando um negócio.
— Toda essa tolice de sair com outros... — continua — também não pode se repetir.


Eu tenho que fazer um esforço incrível para não soltar uma gargalhada.
— Por que está me pedindo isso? — espeto. — Está me dizendo que quer que sejamos monogâmicos?


Ele dá de ombros.
— Nenhum homem vai fazer você se sentir viva, como eu, então, basicamente é por sua causa.


Me impressiono com sua arrogância. Tem razão, mas não vou massagear seu ego.
— Ucker. — Coloco os cotovelos na mesa e apoio o queixo nas mãos. — Quer explicar exatamente o que você quer dizer?


Seu rosto perfeito mostra ligeiros sinais de preocupação.
— Não quero que mais ninguém te saboreie — diz sem remorso — É possível que não te pareça razoável, mas é o que eu quero e eu gostaria que me desse.
— E o que dizer de você? — pergunto num sussurro. — Sobre essa mulher.
— Já me encarreguei dela.


"Como? Como se encarregou dela? Por acaso tinha que cuidar dela?"
— E ela se conformou?
— Sim.
— Mas por que se importa tanto se é só uma parceira de negócios?
— Como te disse ontem à noite, não me importo, mas você faz, então eu disse a ela sobre você e terminou.


Olho para ele muito séria.
— Não sei nada de você.
— Você sabe que eu tenho um clube.
— Sim, mas só porque caí nele por pura casualidade. Poderia ter esperado sentada, você me falar sobre sua existência e tenho a certeza de que, por você, nunca teria estado nele.
— Você estava na lista de convidados, Dul. Se não quisesse que fosse, teria tirado você dela.


Fecho minha boca e revejo o que me lembro até o champanhe e tequila tomarem conta de mim.
— Você estava me olhando toda a noite?
— Sim.
— Estava com Christian.
— Sim.
— E acreditou que estava saindo com ele.
— Sim.
— E não gostou.
— Não.


Da mesma forma que não gostou nenhum pouco de me ver com Pablo.
— Ficou com ciúmes — digo.


Então me pergunto em momento se deu conta que Christian é gay. Talvez tenha sido na pista de dança. Ou pode ter sido no banheiro. Ele esteve trabalhando no Ice, mas meu amigo não é afeminado. Ele é um homem muito bonito e as mulheres estão morrendo por seus ossos, assim como os gays.
— Muito — confirma.


Estava certa, e estou feliz, mas quero mais do que monossílabas.
— E o que eu ganho? — pergunto sabendo o que vai vou responder.
— Prazer.


Me inclino sobre a mesa. O prazer fornecido por Christopher Uckermann é uma bolada... ou quase. Mas o que eu quero é me ame o tempo todo, como quando me tem na sua cama ou me dá "o que mais gosta".
— Está pedindo para que eu durma só com você?


 




 


Hey, nenitas volteiiiiii! 
Ui, o que será que ele vai dizer??



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Autor(a): dricapentas

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— Sim. Me parece bom, mas as circunstâncias que nos conduziram a esta conversa e o curso que está tomando, não sei se isso significa que Miller será exclusivamente meu.— E você?— Eu?— Poderia me fazer um favor de juntar mais de duas palavras? — salto. Ucker se inclina na mesa, por sua vez.— Peço que ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 488



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  • aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15

    Estou morta com a avó da Dul kkkk

  • babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44

    Aaaa continuuua 😥😒

  • vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21

    Posta maaaais*-*-*-*-*-*

  • hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32

    3º ttemporada! Continua ;)

  • hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58

    Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...

  • vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34

    Postaaaa maaaais *-*-*-*

  • saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15

    SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica

  • saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39

    Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua

  • amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48

    Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias

  • vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20

    Postaa maaais *-*-**-*-*-*-


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