Fanfics Brasil - Capitulo 117 Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada

Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria


Capítulo: Capitulo 117

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— P/orra, Dul!
— Sinto muito! — Exclamo sem saber se eu deveria voltar para colocar a mão ou me esconder debaixo da mesa.


Vejo em sua expressão o pouco que ele gosta de ter que se afastar da cadeira e recuperar o retomar do controle.
— Que oportuno, não acha?


Aperto os lábios e vejo como enfia a camisa dentro da calça e a abotoa em um instante
— Sinto muito — repito sem saber o que mais posso dizer.


Continua duro como uma pedra, e a tenda é visível através das calças.
— Como deveria ser — rosna e não posso segurar o riso por mais tempo.
— Veja — aponta sua virilha e arqueia uma sobrancelha a me ver achar graça. — Eu tenho um pequeno problema.
— É verdade.


Não posso estar mais de acordo, e em uma das telas vejo que há duas pessoas esperando atrás da porta do escritório. Voltam a bater.
— Isto vai ser uma tortura. — diz enquanto se reposiciona com um grunhido. — Vá em frente.


Me levanto e deixo Ucker ocupar sua cadeira. A única maneira de controlar o minha própria ebulição é me distrair com o seu desconforto.
A porta se abre e mostra uma mulher muito bonita quem me dá uma boa olhada e franze a testa.
— E você é...? — diz fazendo um gesto com a mão a um homem que está atrás dela e que carrega uma câmera.


Me afasto para deixá-los entrar antes que me passem por cima.
— Dul. — falo sozinha, porque já fui deixada para trás e está quase ao lado da mesa, toda sorridente e efusiva.


Me encanta ver que Ucker coloca a máscara de volta. Retorna o homem frio de negócios, nada a ver com o qual eu tinha derretido entre mãos e prestes a vir há um instante.
— Olá! —exclama toda sorridente no momento em que se lança por cima da mesa para se aproximar dele tanto quanto possível — Rocío Garcia. — oferece sua mão, mas eu sei que morre por beijá-lo — Uau, este lugar é incrível.
— Obrigado. — Ucker é tão formal como sempre e aperta sua mão antes de apontar uma cadeira em frente à sua mesa e recolocar disfarçadamente os tesouros de sua virilha. — Você gostaria de beber alguma coisa?


Ela estaciona seu traseiro apertado na cadeira e deixa um caderno sobre a mesa. Capto de imediato as desconfortáveis vibrações emitidas por Ucker ao ver o bloco de notas.
— Em teoria, não devia beber enquanto eu trabalho, mas este é meu último compromisso do dia. Eu vou tomar um Martini com gelo.


O fotógrafo passa por mim. É evidente que ele está cansado.
De repente me pergunto por que Ucker quer que eu esteja presente, então olho para ele e faço um gesto na direção da porta, mas ele nega com a cabeça e me indica que sente no sofá, enquanto pega o caderno da senhorita Garcia e o deposita na mão. Quer que eu fique. Fecho a porta e vejo como o fotógrafo senta próximo à mulher e deixa cair a câmera no seu colo.
— Você quer beber algo? — Ucker está olhando para o homem, mas vejo que este nega com a cabeça.
— Não, estou bem assim.
— Vou pegar as bebidas — anuncio abrindo a porta novamente. — Um Martini e um uísque escocês?
— Com gelo! — exclama a mulher virando-se e me dando uma outra conferida. — Não se esqueça do gelo.
— Com gelo — confirmo olhando para Ucker, que assente em sinal de gratidão. — Volto logo — digo agradecendo por não ter que aguentar a voz esganiçada de Rocío García por um tempo.


Eles baixaram a luz e acenderam os holofotes azuis. O bar volta a ter o brilho que me lembrava. Existem vários bares abertos para escolher, e no final me dirijo ao mesmo bar em que Ucker se encontrou antes com Tony. Há um jovem rapaz de cócoras, repondo a geladeira.
— Olá — saúdo para chamar sua atenção. — Pode me fazer um Martini com gelo e um uísque escocês?
— Para o senhor Uckermann?


Assinto e ele se coloca em ação. Pega um vidro liso e dá uma esfoliação extra antes de derramar nele uns dedos de uísque e me deslizar através do bar.
— E um Martini?
— Sim, por favor.


Enquanto o garçom prepara a bebida fico de pé, desconfortável como se mil olhos me olhassem. Sei que Tony tem curiosidade. Olho para ele e me dedica um pequeno sorriso que não faz com que me sinta melhor. Seu rosto redondo parece pensativo.
— Como está indo lá embaixo? —pergunta rompendo o silêncio desconfortável.
— Acabo de deixá-los, iam começar — respondo com educação pegando o Martini.
— Ucker não gosta de fazer uma grande aparição nem ser o centro das atenções.


Tento descobrir se disse isso com duplo sentido.
— Eu sei — respondo, porque desconfio que tenta me dizer que não tenho ideia.
— É feliz em seu pequeno e ordenado mundo.
— Eu sei — repito sem tentar ser hostil, mas não me agrada a direção desta conversa.
— Não está disponível emocionalmente.


De repente, me viro em direção a ele. Antes de falar, observo alguns instantes seu rosto pensativo.
— Aonde você quer chegar? — Pergunto olhando para ele de frente. Estou tão irritada que se nota que perdi a compostura.


Ucker me disse exatamente a mesma coisa, mas parece repleto de emoções. Pode ser que não de um modo típico, mas existem.


Tony sorri e é um sorriso sincero, sugerindo ao mesmo tempo de que eu sou um ingênua, que estou cega e que me meti em uma camisa de força.
— Uma menina tão doce como você não deve ser colocada em um mundo como este.
— O que te faz pensar que eu sou tão doce? —Estou começando a perder a paciência.


E o que significa isso de "um mundo como este"?
A noite? Bebida? Nega com a cabeça e volta a se concentrar em seus papéis sem me responder.
—Tony, o que você quis dizer?
— Eu quero dizer... — faz uma pausa, suspira e levanta a vista. — Você é uma distração que ele não precisa.
— Uma distração?
— Sim, deve se concentrar.
— Em quê?


Levanta seu corpo atarracado do banco, reúne seus papéis, coloca a caneta atrás da orelha, pega sua garrafa de cerveja e acrescenta:
— Neste mundo. — Então ele vira e sai.


Fico de pé observando como a distância entre nós dois está aumentando; Estou atordoada. Talvez uma distração é precisamente o que Ucker precisa. Ele trabalha duro, está estressado e precisa se livrar do estresse no fim do dia. Quero fazer isso. Eu quero ajudá-lo.



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Autor(a): dricapentas

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Olho para os dois copos que tenho nas mãos. O calor que emana da palma da minha mão derreteu um pouco o gelo Martini, mas passo. Rocío Garcia terá que beber o Martini com cubos meio derretidos. Volto para o escritório do Ucker.Ele está observando a porta quando entro, enquanto Rocío caminha através do escritório. ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 488



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  • aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15

    Estou morta com a avó da Dul kkkk

  • babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44

    Aaaa continuuua 😥😒

  • vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21

    Posta maaaais*-*-*-*-*-*

  • hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32

    3º ttemporada! Continua ;)

  • hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58

    Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...

  • vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34

    Postaaaa maaaais *-*-*-*

  • saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15

    SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica

  • saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39

    Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua

  • amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48

    Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias

  • vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20

    Postaa maaais *-*-**-*-*-*-


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