Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria
— Sabe pintar? — inquiro.
Está colado à minhas costas, com as mãos nos meus ombros.
— Você acha que você poderia fazer algo que não soe como uma pergunta?
Morde minha orelha, coisa que normalmente tira meu fôlego, mas neste momento estou muito atordoada para processá-lo. Isto não pode ser.
— Você pintou todos eles?
Gesticulo em direção ao estúdio e, volto a examiná-las.
— Outra pergunta. — Desta vez me morde no pescoço. — Este era meu hábito antes de conhecer você.
— Isto não é um hábito, é um hobby.
Volto a admirar os quadros da parede pensando que um prodígio semelhante não deve ser classificado como passatempo. Elas devem ser penduradas em uma galeria de arte.
— Bem, agora você é meu hobby — reformula.
Tenho uma epifania e começo a andar. Me livro do abraço de Ucker, saio do estúdio e me dirijo para a sala. Estou diante de uma das pinturas que decoram a parede. É a roda-gigante da London Eye, turva mas clara ao mesmo tempo.
— Também foi você quem pintou? — outra pergunta — Sinto muito.
Se aproxima de mim pela esquerda e fica ao meu lado, observando sua criação.
— Sim.
— E aquela outra? —Aponto a parede oposta, onde fica a ponte de Londres. Continuo segurando a abençoada boxer com a mão.
— Sim.
Começo a andar novamente, agora para seu estúdio e desta vez me atrevo a ir um pouco mais, rodeada pelos quadros de Ucker.
Existem cinco cavaletes, todos com sua correspondentes telas semi acabadas. A gigantesca mesa de madeira que está fixada na parede está cheia de potes com pincéis, tintas de todas as cores do universo, e fotos espalhadas. Algumas estão penduradas em placas de cortiça na parede, entre os quadros. Há um sofá velho e caindo aos pedaços junto a uma grande janela, com vista para fora, para que quando se sentar possa contemplar as vistas da cidade, que são quase comparáveis aos magníficos retratos que me rodeiam. É o típico estúdio de um artista... E desafia completamente tudo que Christopher Uckermann representa.
É expressivo, mas o que ainda mais me surpreende é que é terrivelmente desordenado. Estou em transe, como Alice no país das maravilhas, e estou morrendo de curiosidade. Começo a examiná-lo cuidadosamente tentando discernir se os elementos estão organizados de acordo com qualquer método ou sistema. Parece que não. Tudo é aleatório, no seu próprio ritmo, mas para me certificar me aproximo da mesa, pego um pote de pincéis e dou várias voltas entre as mãos. Em seguida, o deixo na mesa outra vez e me viro para Ucker, para ver como reage.
Não fica nervoso, não faz qualquer careta, não olha o pote de pincéis como se fosse mordê-lo e não se aproxima para arrumar. Apenas me observa com interesse e depois de me banhar com seu olhar, começo a rir. Minha surpresa tornou-se curiosidade, porque o que tenho diante de mim nessa sala é outro homem.
Quase faz dele humano. Antes de me conhecer, se expressava e se livrava do stress pintando, e não importa se tem que ser mais preciso com o resto da sua vida porque aqui é caótico.
— Eu amo — digo admirando o quarto novamente; Nem a beleza de Ucker é capaz de me distrair. — Não poderia ter gostado mais.
— Eu sabia que você gostaria.
De repente está escuro novamente, exceto pelas luzes de Londres à noite que entram pela janela. Ucker está lentamente se aproximando de mim e pega minha mão. Em seguida, me guia para o velho sofá em frente à janela. Se senta e me senta ao lado dele.
— Eu durmo aqui quase todas as noites — diz com melancolia. — É hipnótico, não acha?
— É incrível.
Na verdade, o que me tem alucinada é tudo o que vejo por trás.
— Pinta desde sempre?
— Vai da temporada.
— Apenas paisagens e edifícios?
— Em geral.
— Você tem muito talento — comento calmamente me sentando em cima de um pé. — Você deveria expor.
Ele ri e olho para ele; me dá raiva que sempre ri quando não posso ver. Já não ri mais, mas está sorrindo para mim. Para mim, tudo bem.
— Dul, eu sou apenas um amador. Já tenho muito estresse na minha vida. Converter um passatempo em algo mais, seria muito estressante.
Franzo a testa porque sua lógica me escapa, e espero que o que disse não se aplique também a mim. Eu sou um hobby.
— Era um elogio — digo, arqueando as sobrancelhas com ousadia e volto a fazê-lo sorrir. Até seus olhos brilham.
— Ah, foi isso. Peço desculpas. — Me beija ternamente enquanto passa de novo o braço pelos meus ombros, me apertado contra seu lado. — Obrigado.
— De nada — respondo deixando que meu corpo se encaixe na firmeza do seu, e coloco a mão por baixo de sua camiseta.
Autor(a): dricapentas
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Este é o Christopher Uckermann que eu adoro: descontraído, despreocupado e expressivo. Estou muito à vontade. Desfruto dos beijos que me dá no topo da cabeça e as carícias suaves que distribui pelo meu braço. Mas ele começa a se mover, a se deitar para que eu esteja deitada em seu colo. Afasta o cabelo do meu rosto e me ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 488
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aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15
Estou morta com a avó da Dul kkkk
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babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44
Aaaa continuuua 😥😒
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vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21
Posta maaaais*-*-*-*-*-*
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hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32
3º ttemporada! Continua ;)
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hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58
Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...
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vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34
Postaaaa maaaais *-*-*-*
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saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15
SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica
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saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39
Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua
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amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48
Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias
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vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20
Postaa maaais *-*-**-*-*-*-