Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria
Este é o Christopher Uckermann que eu adoro: descontraído, despreocupado e expressivo. Estou muito à vontade. Desfruto dos beijos que me dá no topo da cabeça e as carícias suaves que distribui pelo meu braço. Mas ele começa a se mover, a se deitar para que eu esteja deitada em seu colo. Afasta o cabelo do meu rosto e me olha por alguns momentos. Suspira e deixa cair minha cabeça em suas coxas. Continua a me acariciar e olha para o teto em silêncio enquanto os sons da melodia melancólica de fundo nos envolvem na paz. É maravilhoso e relaxo; Não estou ciente da passagem do tempo, somente das preguiçosas carícias de Ucker em minha bochecha. Mas então, seu iPhone toca na cozinha e estraga o momento.
—Com licença...
Ele muda-me e sai da sala, deixando-me o sentimento amargo e agora ressentida com a vista, então me levanto e o sigo.
Quando vou para a cozinha, ele está pegando o telefone do dock station da estante e removendo a canção.
— Christopher Uckermann — saúda por telefone, enquanto deixa a cozinha.
Não quero ir atrás dele enquanto fala pelo celular porque, com certeza considera muita falta de educação. Assim, me sento a mesa vazia e brinco com o meu anel, desejando que estivéssemos no estúdio.
Quando Ucker retorna, continua no telefone. Caminha decisivamente para algumas gavetas e abre a de cima. Puxa para fora uma agenda de couro e passa as páginas.
— Sim, é um pouco precipitado, mas como já disse, não é um problema.
Retira uma caneta de gaveta e escreve algo na página.
—Vai ser fantástico. — diz.
Depois desliga, fecha a agenda e a coloca na gaveta. Não me dá a impressão de que nada lhe pareça fantástico.
Demora um minuto antes de olhar para mim, mas quando ele faz, vejo que não está satisfeito, apesar de ter retornado a sua cara de pôquer.
— Vou te levar para casa.
Me recosto no meu lugar.
— Agora? —inquiro. Me irrita sua falta de consideração.
— Sim, te peço desculpas — diz e sai da cozinha com quatro passadas. — Surgiu uma reunião de última hora no clube — murmura.
E desaparece.
Brava, chateada e magoada, olho para a mesa vazia, mas então a curiosidade me vence e antes de perceber, estou ao lado das gavetas. Abro a de cima, procuro a agenda de couro que está guardada no fundo da gaveta a direita — me pedindo a gritos que a abra — , estudo sua posição exata, olho em volta para verificar que não vejo ninguém, e a pego. Não deveria fazer isso.
Estou espiando e não tenho o direito de fazê-lo... Mas não consigo evitar. Maldita curiosidade. E maldito seja Christopher Uckermann por despertá-la.
Viro as páginas e vejo várias anotações, mas estou ciente de que Ucker poderia me pegar em flagrante a qualquer hora, me apresso a procurar a reunião de hoje. Uma caligrafia perfeita diz:
Quaglino’s, 21.00 h.
B.
Camisa e gravata preta.
Franzo a testa e salto ao ouvir uma porta que se fecha. Entro em pânico e sinto que meu coração sairá do meu peito. Tento voltar a colocar a agenda em sua posição correta, mas não tenho tempo. Corro para a mesa, me sento onde estava e tiro forças da fraqueza para aparentar normalidade.
"B" de Belinda?
— Suas roupas estão na cama.
Me viro e vejo Ucker em sua cueca, mas tenho minha cabeça em outra coisa e não consigo parar para desfrutar da vista.
— Obrigada.
— De nada — me diz antes de sair novamente. — Se apresse.
Algo não está indo bem. Mais uma vez voltou a ser o cavalheiro mascarado. Cortante e formal. É um insulto, depois do que passamos juntos, especialmente durante estes dias. Temos compartilhado algo muito íntimo e especial e agora volta a me tratar como se fosse uma questão de negócios. Ou uma prostituta. Franzo o rosto e me dou um tapa na testa. O que é Quaglino's? E por que mentiu para mim? A incerteza e a desconfiança tomam conta de mim e fracasso ao tentar que minha mente vá onde não convém.
Procuro meu telefone e rezo para que ainda tenha bateria. Me restam duas barras e tenho duas chamadas não atendidas do Pablo. Me ligou? Para quê? Ele não respondeu à mensagem de texto que lhe enviei há dias. Não tenho tempo para pensar nisso. Entro no Google e digito "Quaglino's" de volta na cozinha. Quando a minha conexão de internet decide finalmente me dar a informações que quero, não gosto do que acho: é um restaurante de luxo em Mayfair, com bar e tudo. Minha sensação ruim aumenta ainda mais, quando Ucker entra vestindo uma camisa e gravata preta.
— Dul, tenho que ir — diz sem rodeios, enquanto arruma a gravata na frente do espelho, ainda que esteja perfeita.
O deixo aperfeiçoando a perfeição e me apresso para ir para seu quarto. Coloco os jeans e os Converse. Tenho suspeitas, e nunca antes tinha suspeitado de nada porque nunca havia tido motivos para suspeitar. Eu não gosto.
— Está pronta?
Olho para ele e com amargura, registro quão espetacular está. Sempre dá gosto de olhá-lo, mas um três peças preto para uma reunião no clube?
— Genial — resmungo.
— Você está bem? — Me pega pela nuca como de costume e me tira do quarto.
— Vou com você — digo com um tom repleto de entusiasmo.
— Dulce, você dormiria de tédio — replica impassível com meu pedido.
— Não vou me aborrecer.
— Acredite em mim, você faria isso. — se inclina para a frente e me dá um beijo na testa. Estarei esgotado quando terminar. Precisarei de você então, para me abraçar. Vou te buscar e você vai passar a noite comigo.
— Se for isso, prefiro esperar por você aqui.
— Não, vá para casa, pegue algumas roupas e então amanhã, te levarei diretamente ao trabalho.
Grunho para mim mesma.
— A que horas vai acabar?
— Não sei. Eu te ligarei.
Desisto e deixo que me tire do apartamento, pela escadaria infinita, até que chega em seu carro no parque de estacionamento subterrâneo. Mantemos um silêncio sepulcral durante a viagem, e quando ele estaciona em frente à casa da vovó, tira o cinto de segurança e se vira para olhar para mim.
— Está com raiva — diz acariciando minha bochecha com o polegar. — Eu tenho que trabalhar, Dul.
— Não estou zangada — respondo, mas óbvio que estou, ainda que não seja pelo que Ucker acredita.
— Eu discordo.
— Depois falamos.
— Não tenha dúvidas — diz e me lembra do que vou perder durante as próximas horas.
Isso não me ajuda a colocar um humor melhor.
Saio e caminho até em casa com a mente a cem por hora. Abro a porta, entro e a fecho. Como imaginei, vovó está ao pé da escada, com o maior sorriso do mundo no rosto.
Preparem seus corações
Autor(a): dricapentas
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— Foi tudo bem? —pergunta ela. — Com Ucker, quero dizer.— Ótimo. — tento devolver o sorriso, mas a desconfiança e a incerteza me impedem. Se é só uma reunião de trabalho, porque na terra, tem que se encontrar com ela em um restaurante de luxo?— Pensei que você ia passar a noite fora.— Vou vol ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 488
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aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15
Estou morta com a avó da Dul kkkk
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babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44
Aaaa continuuua 😥😒
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vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21
Posta maaaais*-*-*-*-*-*
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hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32
3º ttemporada! Continua ;)
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hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58
Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...
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vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34
Postaaaa maaaais *-*-*-*
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saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15
SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica
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saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39
Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua
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amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48
Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias
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vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20
Postaa maaais *-*-**-*-*-*-