Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria
Me levanto com elegância do banquinho e me dirijo até a saída. Espero encontrar táxi logo.
No entanto, só dei dois passos quando eu paro abruptamente. Meu estômago embrulha e o sangue congela em minha veias. Minha pele vira pedra fria, enviando todos os cabelos finos na minha posição vertical do corpo. Ele está aqui. E ele está com ela. Ela está apenas fixando-se em seu lugar à mesa, mas eu posso ver o rosto do Ucker bem e em linha reta, como de costume, ainda posso ver a planície de tédio é claro. Belinda está animada, jogando a mão gestos em todos os lados, joga a cabeça para trás quando ri e para beber champanhe. O cabelo dela está enrolado em um coque apertado na sua nuca e ela está usando cetim preto. Não é a roupa que se usa normalmente para uma reunião de negócios. Existem ostras na mesa. E ela continua a esticar o braço para tocá-lo.
—Decidiu tomar outra? —o garçom me pergunta, mas não respondo.
Continuo olhando para Ucker e volto para trás até que meu traseiro se depara com o banquinho.
Me sento de volta nele.
— Sim, por favor — murmuro deixando a bolsa sobre o bar.
Não sei como não vi antes. Sua mesa está logo abaixo, a vejo perfeitamente daqui. É possível que estivesse muito empenhada em procurá-lo, muito ocupada planejando meu próximo passo. Ah, meu Deus, estou começando a notar que me ferve o sangue de raiva.
Aceito o Bellini, procuro no telefone, marco seu número, e levo o telefone ao ouvido. Começa a tocar. Noto como se mexe na cadeira e como levanta um dedo para indicar a Belinda que o desculpe um momento. Quando olha para a tela não dá qualquer sinal de emoção nem se surpreende ao ver meu nome. Volta a guardá-lo em seu bolso e abana a cabeça. É um movimento que indica que a chamada não tinha nenhuma importância. Estou magoada mas, mais do que isso, estou muito chateada.
Guardo o telefone na bolsa e me viro para o garçom.
— Eu preciso ir para o...
— Está abaixo. Vigio sua bebida.
— Obrigado.
Levo uma grande lufada de ar que levanta minha moral e me dirijo em direção as escadas. Me agarro com força ao corrimão e rezo aos deuses para não cair de bunda e acabar como uma imbecil. Estou tremendo como uma folha, mas eu preciso manter a calma e a compostura. Como demônios me coloquei em tudo isso?
Porque eu me joguei de cabeça, para isso.
Meus passos são exatos e precisos e meu corpo balança sedutor. Acaba sendo fácil demais. Os homens me olham. Descer as escadas é como o vai e vem das ondas do mar. Estou sozinha e chamando a atenção de propósito. Apesar de não olhar para ninguém em particular, exceto para o inimigo do meu coração. Quero que levante a vista e me veja. Ele está escutando Belinda, acenando e adicionando uma ou duas palavras aqui e ali. Mas o que mais faz é dar tragos lentos em seu uísque. Não aguento mais. Não suporto aquela outra mulher observando como seus lábios acariciam o copo.
Rapidamente baixo a vista quando me olha até a escada. Me viu, tenho certeza. Sinto seus olhos frios como o gelo na minha pele, mas me recuso a parar e só levanto a vista quando chego ao banheiro. Ele está vindo me buscar. Eu queria que engasgasse e eu acho que consegui isso. O rosto dele reflete muitas emoções: raiva, surpresa..., preocupação.
Fujo para o interior do banheiro feminino e estudo-me no espelho. Eu não posso negar, pareço chateada e nervosa. Esfrego as bochechas com as palmas das mãos para tentar devolver a vida à elas. Estou em um território desconhecido. Não sei como lidar com a situação, mas o instinto parece que me leva na direção certa. Sabe que eu estou aqui. Sabe que eu sei que mentiu... O que tem que me dizer?
Decido que quero saber. Lavo as minhas mãos, arrumo meu vestido, e me preparo para lidar com isso. Estou uma pilha de nervos quando eu abro a porta para sair do banheiro, mas me acalmo um pouco ao vê-lo encostado na parede, com raiva, me esperando na porta. Agora sou eu quem está furiosa.
Lhe devolvo o olhar assassino.
— Que tal as ostras? — pergunto calmamente.
— Salgadas — ele responde com a mandíbula tensa.
— Que pena. Embora eu não me preocuparia. Seu encontro está tão bêbado que eu tenho certeza que nem notou você.
Estreita os olhos e se aproxima de mim.
— Não é meu encontro.
— Então o que é?
— Negócios.
Começo a rir. Ele está sendo rude e condescendente, mas não dou a mínima. Não se celebram reuniões de negócios em uma noite de segunda-feira no Quaglino. E não usam vestidos de cetim pretos.
— Você mentiu para mim.
— Você está me espionando.
Não posso negar, e não faço. A emoção me oprime, noto como toma controle do meu corpo e corre em minhas veias, para compensar a frieza de Ucker.
— São apenas negócios — repete.
Dá outro passo até mim e tento voltar para manter distância, mas meus calcanhares se recusam a mover-se e meus músculos não obedecem ordens.
— Não acredito.
— Pois deveria.
— Você não me deu nenhuma razão, Christopher. —Venço meus membros inúteis e me afasto dele. — Aproveite a noite.
— Vou fazer quando puder me desestressar — responde com doçura, me pegando pela nuca para que não possa escapar. O fogo de sua pele me tranquiliza instantaneamente e uma onda abrasadora me invade... por toda a parte. — Vá para casa, Dul. Irei te buscar logo. Conversaremos antes que comece a me desestressar.
Enquanto luto enojada para me soltar da sua mão, dou a volta e olho com fúria diretamente para seu rosto impassível.
— Não vai voltar a saber de mim.
— Eu discordo.
Sua arrogância e segurança me deixam atordoada. Nunca bati em um homem em toda minha vida. Nunca bati em qualquer um.
Até agora.
A força da minha pequena mão atravessando seu rosto produz um som mais estridente que já ouvi, o tapa ecoa acima do ruído que nos rodeia. Minha mão queima, então a julgar pela marca vermelha que aparece instantaneamente na bochecha bronzeada de Ucker, o rosto dele arde. O que acabo de fazer me enche de espanto, e a prova é que fiquei...petrificada.
Esfrega o queixo, como se estivesse colocando a mandíbula em seu lugar. Christopher Uckermann não expressa grande coisa, mas é inegável que foi pego de surpresa.
— Você tem um belo gancho de direita, minha garota.
— Eu não sou sua garota — cuspo com toda a bile que posso, e o deixo tentando fazer o sangue fluir pelo rosto dele novamente.
Em vez de virar para a saída, vou ao andar de cima, porque meu Bellini me chama no bar e não posso resistir. O bebo a toda velocidade. Engulo saliva e deixo o copo com um golpe, sobre o bar, coisa que atrai a atenção do garçom.
— Outro? — pergunta e se coloca em ação, assim que assinto.
— Dul — Ucker sussurra em meu ouvido, e dou um salto que quase toco o teto. — Por favor, vá para casa e espere lá por mim.
— Não.
— Dul, estou te pedindo por bem. — há um ponto de desespero em sua voz que me faz virar no banco para poder ver o rosto dele. Está sério, mas o seu olhar é uma suplica. — Vamos consertar.
Esta me pedindo, o que confirma que há algo para consertar.
— Consertar o que? —pergunto.
— O que é nosso. — pronuncia as palavras em voz baixa. — Porque nem você nem eu existimos sem o outro, Dul. Agora só existe o nosso.
— Então, por que mentiu para mim? Se você não tem nada a esconder, por que mente para mim?
Fecha os olhos. É óbvio que ele está tentando manter a calma. Os abre, muito lentamente.
— São negócios, acredite em mim.
Há tanta sinceridade em seus olhos e em sua voz... E então ele se inclina para baixo para me beijar nos lábios com delicadeza.
— Não me faça passar a noite sem você. Eu preciso de você em meus braços.
— Espero você aqui.
— Trabalho e lazer, Dulce. Você conhece as minhas regras. — me desce do banquinho.
— Nunca misturou negócios com prazer com Belinda?
Franze o cenho.
— Não.
Agora eu também franzo o cenho.
— Então porque jantar em um restaurante chique? E as ostras? E o que dizer das mãos em cima da mesa?
Nossos cenhos franzidos vão a jogo, mas antes de Uckler pode esclarecer alguma coisa, Belinda entra em jogo.
Pelo menos, a mulher que eu tinha tomado por Cassie. Essa mulher é impressionante e por trás tem um corpo lindo, mas é mais velha do que Belinda. Em pelo menos quinze anos. É óbvio que é rica e exuberante.
— Christopher, querido! — cantarola. Está bêbada e está quase como sua taça de champanhe.
— Beatrice — diz ele. Noto que de repente está nervoso e se pressiona contra minhas costas. — Me dê licença por um momento, por favor.
— Claro — responde a mulher e planta seu traseiro no banquinho que acabei de desocupar. —Peço mais uma bebida?
— Não — responde Ucker empurrando-me para a saída.
"B"? Beatrice? Estou uma bagunça, mas meu cérebro sofre uma sobrecarga de curto-circuito de informações e sou incapaz de perguntar alguma coisa em voz alta.
— Não é necessário que sua amiga vá embora— ela ronrona, e olho para trás. Está sorrindo para mim.
Não, não, está sorrindo para mim, é uma expressão de superioridade.
— Quanto mais, melhor.
Franzo a testa e olho para Ucker. Parece que ele vai ter um ataque. Ele abre a boca para falar mas tem o maxilar tão tenso que o que ele diz soa como uma ameaça:
— Disse que só íamos jantar.
— Sim, sim — responde ela. Em seguida, coloca os olhos em branco em um gesto teatral e sobe o resto do champanhe. — E não será esta linda jovenzinha a causa de nossa mudança de rótulos?
— Isso não é assunto seu. — Ucker tenta tirar-me do bar, mas estou tensa como um corda e não respondo aos seus empurrões.
— Do que está falando? —pergunto com mais calma do que sinto.
— De nada. Vamos.
— Não! —Me libero de seu aperto e olho de frente para a mulher.
Ela parece não perceber a tensão entre Ucker e eu e pede mais champanhe para o garçom.
Então ele me dá um cartão.
— Leve. Não acho que vou precisar novamente. Mantenha-o em um lugar seguro.
Pego o cartão de negócios bege e olho para ele sem pensar. Nome, telefone e e—mail de Uckler que estão escritos em relevo.
— O quê é isso?
Ele tenta arrebatá-lo, mas minhas mãos são mais rápidas e o coloco fora de seu alcance.
— Não é nada, Dul. Me dê, por favor.
A mulher libera uma explosão de riso.
— Coloque-o na discagem rápida, céu.
— Beatrice! — grita Ucker, e a mulher se cala instantaneamente. — É hora de ir.
Suas pupilas se dilatam e se vira em minha direção lentamente.
— Bem, bem... — ela diz que me dando uma boa olhada com cara de cretina. — Não me diga que o acompanhante mais famoso de Londres está apaixonado?
Suas palavras me roubam o ar dos pulmões e noto que meus joelhos estão ameaçando ceder. Tenho que segurar o casaco de Ucker para não cair no chão. Acompanhante?... Viro o cartão. Nela diz "Serviços Uckermann" em um tipo de letra elegante.
— Cale-se Beatrice! —ruge ele apertando minha mão.
— Por acaso ela não sabe? —ri um pouco mais e me olha como se sentisse pena de mim. — E eu que pensei que ela era uma cliente de pagamento como todas as outras.
Bebe a nova taça de champanhe enquanto eu tenho que lutar contra a bile que me sobe pela garganta.
— Você tem sorte, céu. Uma noite com Christopher Uckermann custa milhares de libras.
— Pare — sussurro negando com a cabeça — Pare, por favor...
Hola meninaaaaas! Pois é parece que o grande segredo do Ucker vos foi revelado.
Sei que algumas tiveram muito perto do segredo, se é que não acertaram, mas como podem calcular, não vos podia contar a verdade. Lamento a minha mentirinha! Ucker é acompanhante de luxo. Podem ver o estrago que isso vai fazer em Dul e no relacionamento deles.E mais uma noticia... Falta muitos poucos capitulos para a primeira temporada chegar ao fim. Em principio quinta feira começa a 2ª temporada! E se preparem que vem aí mais sofrencia (sim, ainda pode piorar)...
Comentem muito & favoritem!!!
Kezia Carolina: Ucker é muito dependente dela. Não parece, mas é!
jaqueline: Eu também ri muito com ele zoando ela. Eu gosto do Ucker divertido, porque ele é muito sério... É como se esses momentos fossem raros. Seu coração está mesmo preparado?! Espero que sim!
stellabarcelos: Ele é mesmo assim... Ele é mesmo papo reto com essas mal amadas. Ai, adoro isso nele. Eu sei que nao se irrita com isso
Girl : Bem vinda amor!! Espero que goste.
Autor(a): dricapentas
Este autor(a) escreve mais 4 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Hola nenas <3 Bem, ainda não venho com nenhum capitulo. Sei que estão nervosas!!!Amanha termina a 1ª temporada e quinta começo com a nova! Então eu vos queria pedir um favor.Sei que algumas leitoras que me acompanham e que estao lendo a fanfic Uma Noite, maioria é autora de uma fic (seja de sua autoria ou adapta&cced ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 488
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15
Estou morta com a avó da Dul kkkk
-
babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44
Aaaa continuuua 😥😒
-
vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21
Posta maaaais*-*-*-*-*-*
-
hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32
3º ttemporada! Continua ;)
-
hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58
Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...
-
vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34
Postaaaa maaaais *-*-*-*
-
saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15
SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica
-
saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39
Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua
-
amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48
Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias
-
vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20
Postaa maaais *-*-**-*-*-*-