Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria
Levo toda a semana distraída. Cada vez que a porta da cafetería se abre, espero que seja ele, mas nunca aparece. Nos últimos quatro días, uma dezena de homens me perguntaram meu nome, me pediram o numero de celular ou me disseram que olhos mais bonitos eu tenho.
E desejava que todos eles fossem Christopher.
Estive ocupada preparando uma infinidade de cafés perfeitos, e quarta-feira trabalhei de garçonete para outro ato luxuoso organizado por Del com a esperança de que ele estivesse lá. Não estava.
Sempre tentei não complica a vida, mas agora estou ansiosa para a complicar, para a complicar com esse homem alto e misterioso de cabelo escuro.
É sábado, e o pesado de Christian me acompanhou a dar um passeio por os Parques Reais. Sabe que algo me passa pela cabeça. Dá um chute a um montão de folhas conforme vagamos por o centro de Green Park até ao palacio de Buckingham. Quer me perguntar, e sei que não poderá resistir muito mais tempo. Não parou de falar, enquanto que eu só lhe respondi com monossílabos. Não me vou livrar disso por muito mais tempo. Está claro que estou ausente, e seguramente poderia me esforçar em fingir que não me passa nada, mas acho que não quero. Acho que quero que Rodrigo me pressione para poder compartilhar o de Christopher com ele.
—Conheci alguém. —As palavras saem de minha boca interrompendo o incomodo silencio que se havía formado entre ambos.
Christian parece surpreendido, e é normal porque eu também o estou.
— A quem? —pergunta me puxando para pararmos.
— Não sei. — Encolho os ombros, me sento sobre a grama e começo a arrancar folhas—. Apareceu na cafetería varias vezes, e estava em uma festa de gala onde trabalhei.
Christian se senta, e em seu atrativo semblante se forma um amplo sorriso.
— Dulce Saviñón, interessada num homem?
—Sim, Dulce Saviñón está definitivamente interessada num homem. —Sinto um grande alivio
ao compartilhar meu fardo—. Não deixo de pensar nele —admito.
— Aaahhh! — Christian levanta os braços—. É gato?
—Como um trem —sorrio— Tem uns olhos impressionantes. Azuis como o céu.
—Me conte tudo —ordena meu amigo.
—Não há nada mais que contar.
—ok, e o que ele lhe disse?
—Me perguntou se estava saindo com alguém —digo como não lhe dando importancia, mas sei o que vem a seguir.
Christian abre os olhos como pratos e se inclina para a frente.
— E o que você respondeu?
—Que não.
— Aleluia! —canta—. Graças a Deus, por fim aconteceu!
— Christian! —o repreendo, mas não posso me evitar rir também. Tem razão, aconteceu, e aconteceu à base de bem.
—Ai, Dulce. —Se senta muito erguido e adota uma expressão muito séria—. Não imagina quanto tempo espero por esse momento. Tenho que o ver.
Bufo e coloco o cabelo por cima do ombro.
—Isso é pouco provavel. Aparece e desaparece com bastante velocidade.
—Quantos anos tem?
Jamais tinha visto Christian tão emocionado. Lhe alegrei o día, e provavelmente o mês, ou pode inclusive o ano. Sempre está tentando me arrastar para bares, inclusive a bares de heteros, se assim aceito ir. Nos conhecemos desde à oito anos, só oito, embora pareça que seja de toda a vida. Era o garoto de moda do instituto, todas as garotas vibravam ao seu redor, e ele saiu com todas elas, mas tinha um pequeno segredo, um segredo que o convertiu num marginalizado quando saiu à luz. O garoto mais legal do centro era gay. Ou um oitenta por cento gay, como costumava dizer ele. Nossa amizade começou quando o encontrei no armazem das bicicletas depois de que uns garotos lhe espancaram.
—Suponho que ronda o fim dos vinte, embora aparente mais. Parece muito maduro. Sempre usa ternos com pinta de ser muito caros.
—Perfeito. — Esfrega as mãos —. Como se chama?
— C — respondo tranquilamente.
— «C»? —Christian arruga a cara com um gesto de desaprovação—. Quem é? O chefe de James Bond?
Me desato a rir às gargalhadas, e sorrio para meus adentros ao ver meu amigo ansioso, esperando que lhe confirme que meu adonis tem um nome mais alem de uma letra do abecedario.
— Assinou com um «C».
— «Assinou»? —Sua confusão aumenta e franze o cenho ainda mais.
Não estou segura de se devo revelar essa parte.
— Não gostou de meu café, e decidiu me fazer sabê-lo por escrito num guardanapo. Assinou a mensagem com um «C», mas depois descubrí que se chama Christopher.
— Aaaahhhh! Que sexy! Mas que descarado!
Christian está desconcertado e reage de uma maneira similar a como reagi eu, mas então se coloca muito serio e me olha com uns olhos de suspeita.
— E como lhe fez sentir isso?
—Inútil — respondo sem pensar, e não paro ai —: Estúpida, zangada, irritada.
Meu amigo sorri.
— Conseguiu uma reação? —pergunta—. Ficou furiosa?
— Sim! —exclamo completamente exasperada—. Me irritei como uma macaca!
— Que forte! Não o conheço e já me encanta. — Fercho se coloca de pé e me oferece a mão para me ajudar a me levantar—. Seguro que está apaixonado por você, como a maioria dos homens neste mundo de Deus.
Aceito sua ajuda e deixo que me puxe.
— Isso não é verdade.
Suspiro ao recordar nosso breve intercambio de palavras, especialmente uma frase em concreto: «Eu também me sinto fascinado por você». Com fascinado quer dizer atraído?
— Acredite em mim, sim é.
De repente sinto a necessidade de cuspir tudo para ver que opina Fercho deste
assunto.
— Estive a um milimetro de seus labios.
Meu amigo fica morto.
— Que você quer dizer? —Se põe todo duro e me olha de soslaio —. Você o rejeitou?
—Não, eu queria —digo sem o menor pudor—. Mas ele disse que no podia e me deixou na mão no banheiro das garotas me sentindo como uma idiota desesperada.
— Você se zangou?
— Fiquei furiosa.
— Bem! —Dá um tapa e me puxa para me abraçar— Isso é genial. Me conte mais.
Conto tudo, o da bandeja no chão, o da suspeita socia de Christopher, e como se
aproximou de mim depois de me advertir que não me convem.
Quando termino, Fercho se mantem pensativo. Não é a reação que esperava o que
procurava.
— Gosta de jogar. Esse homem não lhe convem, Candy. Esqueça-o.
Fico perplexa, e a forma em que me afasto dele e o olhar de reprovação que lhe
lanço o fazem saber.
—Que o esqueça? Está louco? Christian..., me olha de uma manera que... Quero que me olhem sempre dessa maneira. — Faço uma breve pausa—. Quero que ele me olhe sempre dessa manera.
— Ai, boneca.
Suspiro.
— Basta.
— Você precisa de se distrair —decide, e observa minhas Converse laranja—. Que cor compramos hoje?
Meu olhar se ilumina.
— Vi umas de cor azul céu em Carnaby Street.
— Azul céu, eh? —Me passa o braço por cima do ombro e começamos a caminhar
para a estação de metro. — Muito bem.
Autor(a): dricapentas
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Sherlyn e eu somos as últimas a sair da cafetería. Enquanto ela fecha, eu arrasto o lixo até ao caixote e o jogo no contentor grande.— Vou tomar um duche bem grande —diz Sherlyn cruzando seu braço com o meu quando começamos a caminhar por a rua—. Com velas.— Não vai sair esta noite? —pergunto.& ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 488
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aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15
Estou morta com a avó da Dul kkkk
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babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44
Aaaa continuuua 😥😒
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vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21
Posta maaaais*-*-*-*-*-*
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hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32
3º ttemporada! Continua ;)
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hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58
Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...
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vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34
Postaaaa maaaais *-*-*-*
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saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15
SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica
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saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39
Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua
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amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48
Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias
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vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20
Postaa maaais *-*-**-*-*-*-