Fanfics Brasil - Capitulo 146 - 2ª temporada Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada

Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria


Capítulo: Capitulo 146 - 2ª temporada

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— Nós superamos – acrescento. — Ela ainda tem muita coragem.


Ele sorri e é um sorriso de afeto.
—Ninguém nunca me fez cagar nas calças Dulce, exceto sua avó.


Eu não posso imaginar Fernando cagando nas calças.
—Embora, no fundo, eu sabia que eu tampouco não era capaz de controlar sua mãe, não mais que ela ou seu avô.


Fernando relaxa em sua cadeira e pede dois risotos, quando o garçom aparece novamente.
— Por quê? – Eu pergunto quando ele desaparece. Você deveria ter perguntado há anos. Há muitas coisas que eu deveria ter perguntado então.
— O que você quer dizer?
— Por que minha mãe agiu dessa maneira? Por que ninguém conseguia controlá-la?


Fernando agita em sua cadeira é evidente que a questão o incomoda. Seus olhos cinzentos evitam os meus.
— Eu tentei Dulce.


Franzo a testa. É estranho que um homem tão prolífico esteja tão desconfortável.
— O quê?


Ele suspira e apoia seus cotovelos sobre a mesa.
— Eu deveria ter mandado ela embora muito antes, como eu fiz com você quando eu descobri quem você era.
— Por quê?
— Porque ela estava apaixonada por mim.


Observa a minha reação, mas não vejo nada porque ele me tem deixado em branco. Minha mãe estava apaixonada por seu cafetão? Então, por que ela dormiu com toda a cidade?
Por que... Um pensamento toma forma rapidamente e põe fim às minhas perguntas silenciosas.
— Você não a amava  eu sussurro.
— A amava com loucura, Dulce.
— Então por que...? – eu caio contra o encosto. — Estava punindo você.
— Diariamente,  ele suspira.— Todos os dias.


Eu não esperava por isso. Estou uma bagunça.
— Se vocês se amavam, como é que não estavam juntos?
—Ela queria coisas de mim que eu não poderia dar.
— Que não queria dar?
— Não, que eu não podia dar. Eu tinha responsabilidades, Dulce. Eu não podia abandonar minhas meninas e deixá-las cair nas garras de algum bastardo imoral.
— Então você deixou minha mãe.
— E deixei-a cair nas garras de um bastardo imoral.


Engoli em seco. Meus olhos estão por toda parte na luz suave do restaurante, tentando entender o que ele me disse.
— Você sabia. Ali estava eu, procurando por respostas, e resulta que você as tinha desde o princípio?


Ele aperta os lábios e as narinas se dilatam.
— Você era muito jovem, não precisava saber todos os detalhes sórdidos.
— Como você pode deixá-la partir assim?
— A mantive perto durante anos Dulce. Foi desastroso deixá-la solta no meu mundo. Eu me mantive a margem e assisti os homens se afogando com sua beleza e seu espírito indomável. Os vi perdendo-se por ela. Ela quebrou meu coração todos os dias e ela sabia disso. Eu não aguentava mais.
— Assim que você a baniu.
— E todos os dias desejaria não ter feito.


Eu engulo o caroço que se formou na minha garganta. É possível que o que Fernando acaba de me contar seja outra peça do quebra-cabeça, mas ainda há um buraco enorme no meu coração. Com ou sem história de amor tortuoso, a realidade é que ela abandonou sua filha. Nada do que Fernando me disse justifica. Eu olho para o homem maduro e charmoso que minha mãe amava e, embora que pareça loucura, eu posso entender. Ainda que a verdadeira loucura fosse ter ido procurá-la, tentar compreendê-la. Eu peguei seu diário e localizei aos homens que ela havia escrito ali, desesperada para compreender o que era tão fascinante.


O único consolo que encontrei foi seu cafetão. O pouco tempo que eu estive com Fernando, aos dezessete anos, foi o suficiente para eu ver um homem compassivo que se preocupava com os outros. Me apeguei rapidamente, e eu sei que ele se importava. Ele era muito bonito, mas não havia nenhum desejo, nem atração física, embora eu não possa negar que de certa forma eu o que queria.
— Como é que você não sabia quem eu era?  pergunto. Sobrevivi a uma semana sem que Fernando me descobrisse. Lembro-me de seu rosto, de como irritado estava. Eu sei que pareço tanto a minha mãe que assusta, como é que não me reconheceu?


Respira profundamente, quase em frustração.
— No momento em que você apareceu, eu não via a Blanca há quinze anos. A semelhança era tão incrível que me deixou incapaz de pensar com clareza, e eu não parei para considerar a possibilidade de você ser sua filha. Então eu pensei, fiz as contas e não poderia ser. – Arqueia as sobrancelhas acusando-me, – Nem pelo nome, nem pela idade.


Desvio o olhar envergonhada. É humilhante e perturbador. Algumas coisas são melhores não desenterrar, e minha mãe é uma delas.
— Obrigada – sussurro em uma voz fraca quando o risoto chega.


Fernando deixa que o garçom nos servir, antes de despachá-lo com um gesto.
—Por?
—Por me mandar de volta para a minha avó.  Eu olho para ele que pega a minha mão. — Por ter me ajudado e por não dizer nada.


Esse foi o truque. Fernando ameaçou visitar minha avó. Nada me dava mais medo no mundo, porque, por pouco quase a matei de susto. Naquela época, a pobre estava passando por um momento difícil. Até onde ela sabe, eu fugi para escapar da dura realidade que eu tinha descoberto no diário da minha mãe. Eu não podia fazê-la sofrer ainda mais. Não depois de tudo o que ela passou, primeiro com sua filha, depois com a perda do meu avô.
—Mas eu li o seu diário. – As palavras me escapam em um momento de confusão. — Foi assim que eu encontrei você.
—Um pequeno caderno preto? – pergunta, com uma pitada de ressentimento.
—Sim. — Eu quase me emociono ao ver que ele sabe do que eu estou falando. — Você sabia da sua existência?
—Mas é claro que sim. – tem sua mandíbula tensa, e me afundo ainda mais em minha cadeira.



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Autor(a): dricapentas

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— Teve a amabilidade de deixá-lo uma vez sobre a minha mesa para eu ler, antes de dormir.— Ah!... — pego o garfo e começo a aprofundar no arroz, não me apetece nada. Qualquer coisa para escapar da enorme amargura que emana de Fernando.— Sua mãe podia ser muito cruel, Dulce. Assinto. De repente eu vejo muito clarament ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 488



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  • aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15

    Estou morta com a avó da Dul kkkk

  • babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44

    Aaaa continuuua 😥😒

  • vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21

    Posta maaaais*-*-*-*-*-*

  • hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32

    3º ttemporada! Continua ;)

  • hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58

    Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...

  • vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34

    Postaaaa maaaais *-*-*-*

  • saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15

    SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica

  • saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39

    Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua

  • amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48

    Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias

  • vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20

    Postaa maaais *-*-**-*-*-*-


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