Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria
Sherlyn e eu somos as últimas a sair da cafetería. Enquanto ela fecha, eu arrasto o lixo até ao caixote e o jogo no contentor grande.
— Vou tomar um duche bem grande —diz Sherlyn cruzando seu braço com o meu quando começamos a caminhar por a rua—. Com velas.
— Não vai sair esta noite? —pergunto.
— Não. As segundas-feiras são uma m/erda, mas as quartas à noite são uma loucura. Você devia vir. —Seus olhos brilham em esperança, ainda que se apaguem no instante que vêm que nego com a cabeça—. Por que não?
—Não bebo. —Cruzamos a rua para esquivar do trafégo da hora de ponta e nos apitam por não usar a passadeira.
— Vá tomar no c/u! —grita Sherlyn atraindo um milhão de miradas.
— Sherlyn! — Afasto dela, morta de vergonha.
Ela se desata a rir y le hace la peineta al conductor.
— Por que você não bebe?
— Não confio em mim mesma. — As palavras se me escapam dos labios, me surpreendendo e surpreendendo claramente a Sher, porque me olha com seus olhos castanhos como pratos... e depois sorri maliciosamente.
— Acho que gostava de conhecer a Dulce bebada.
Bufo meu desacordo.
— Eu fico aqui —anuncio apontando o ponto de onibus enquanto ponho um pé na calçada, preparada para cruzar de novo.
—Nos vemos amanhã. —Se inclina para me dar um beijo na bochecha, e ambas damos um salto quando nos apitam outra vez.
Faço caso omisso do idiota impaciente, mas Sher não.
— F/oda-se! Mas que p/orra se passa com essa gente?! —exclama—. Nem sequer impedimos o passo do seu flamante AMG, babaca do Mercedes! —Se dirige para o carro justo quando a janela do carona começa a abaixar. Pressinto uma briga. Ela se inclina—. A ver se aprende...! —De repente para, se coloca direita e se afasta do Mercedes preto.
Atraida pela curiosidade, me agacho para ver que a fez calar, e meu coração salta
uns quantos batimentos ao ver o condutor.
— Dulce. —Apenas oiço Sher com o ruido do tráfego e dos apitos. Se afasta da
calçada—. Me parece que estavam apitando a você.
Continuo parcialmente inclinada enquanto meus olhos passam das costas de Sher ao carro, onde ele está sentado, relaxado, agarrando o volante com uma mão.
—Suba —ordena laconicamente.
Sei que vou montar no carro, assim que não sei por que olho para Sher como pedindo um conselho. Ela nega com a cabeça.
—Dulce, eu não o faria. Você não o conhece.
Me ponho direita e abro a boca para dizer algo, mas não me sai nenhuma palavra. Tem razão, e não sei o que fazer. Meu olhar passa do carro a minha nova amiga. Nunca faço estupidezes, faz muito tempo que deixei de fazê-las, ainda que todos os pensamentos que me vêem à cabeça nestes momentos indicam o contrario. Não sei quanto tempo fico plantada deliberando, mas saio de meu estado de absorção quando a porta do condutor do Mercedes se abre e ele contorna o carro, me agarra pelo braço e abre a porta do carona.
— Eh! —exclama Sher tentando me reclamar—. Que p/orra acha que está fazendo?
Ele me empurra para o assento e logo se vira para minha desconcertada amiga.
—Só quero falar com ela. — Saca uma esferografica e papel do bolso interior, anota
algo e o entrega a Sher—. É me número. Me ligue.
— Quê? —Sher lhe tira o papel das mãos e o lê.
— Me ligue.
O olhando com reprovação, tira o celular de seu bolso e marca o número. Então, um celular começar a tocar. Ele tira um iPhone do bolso interior e me o entrega.
—Tem meu celular. Se quiser, lhe ligue, atenderá.
— Poderia lhe ligar no seu — aponta Sher no mesmo tempo que desliga a chamada— Que p/orra prova isso? Você poderia tirá-lo enquanto arranca com o carro.
— Suponho que vai ter que confiar na minha palavra. — Fecha a porta e dá a volta de novo ao Mercedes, deixando a Sher na calçada com a boca aberta.
Devería saltar do veiculo, mas não o faço. Deveria protestar e insultá-lo, mas não o faço. Olho minha amiga na calçada e levanto o iPhone que Christopher acaba de me entregar. Tem razão, isto não prova nada, mas isso não evita que faça algo tremendamente irresponsavel.
Embora não lhe tenha medo. Não me vai fazer dano, exceto, talvez, a meu coração.
Mais apitos de buzinas começam a tocar ao nosso redor quando ele se mete no
carro e se afasta da borda com brutidão sem dizer nem uma palavra. Não estou nervosa.
Praticamente me sequestrou em plena rua e em hora de ponta em Londres, e no meu interior não sinto nem o mais minimo temor. Sinto mais outro tipo de palpitação. O olho discretamente e vejo seu terno escuro e seu magnífico perfil. Nunca vi ninguém como ele.
O espaço fechado que nos envolve é silencioso, mas algo se expressa, e não somos nem Christopher nem eu. É o desejo. E me está dizendo que estou a ponto de viver algo que vai me mudar a vida. Quero saber a onde me leva, quero saber de que quer falar comigo, mas meu desejo de saber não me encoraja a falar, e ele não parece ter intenção de me oferecer nenhum tipo de informação nestes momentos, de modo que me relaxo contra a pele suave de meu assento e permaneço em silencio. Então a radio se liga e de repente me encontro escutando fascinada Boulevard of Broken Dreams , de Green Day, uma canção que jamais havia relacionado com este homem tão misterioso.
Passamos uma meia hora comprida no carro, parando e arrancando seguindo o ritmo do tráfego da hora de ponta até que para num estacionamento subterráneo. Parece estar quebrando a cabeça enquanto apaga o motor e dá uns golpecitos com a mão no volante antes de sair e se aproximar até minha porta. Ao abri-la, se encontra com meu olhar, e eu vejo segurança em seus olhos quando me oferece a mão.
— Me dê a mão.
Minha resposta é totalmente automática. Levanto a mão para aceitar a sua e me levanto do assento enquanto desfruto da familiar sensação de que uns raios internos me atravessam por dentro, uma sensação que se torna mais incrivel quanto mais a experimento.
— Ai está outra vez —murmura enquanto muda a mão de posição para poder me segurar melhor. Ele também o sente—. Me dê sua mala.
Lhe entrego minha bolsa imediatamente de maneira involuntaria, sem pensá-lo. Tenho colocado o piloto automático.
— Pegou o celular? —pergunta enquanto fecha a porta do carro suavemente e me puxa para as escadas.
—Sim — respondo, e levanto o dispositivo.
— Ligue para sua amiga e lhe diga que você está na minha casa. —Abre a porta—. E ligue a todos que possam estar preocupados com você.
Sobe as escadas lentamente, ainda agarrado a minha mão, e o sigo sem remedio.
— Deveria fazê-lo a partir de meu celular —digo brigando com seu IPhone.
A sabia da minha avó verá que lhe ligo de um número desconhecido e comecerá a
me fazer perguntar. Perguntas que não quero oy que não sei como responder.
—Como queira. — Encolhe seus definidos ombros e continua me puxando.
Quando passamos o terceiro piso, começam a me arder os gemeos e abro a boca para tomar ar.
— Em que piso você vive? —pergunto arquejando, envergonhada por minha baixa forma. Ando muito, mas normalmente nºao subo tantas escadas.
— No décimo —responde como nada fosse.
A ideia de que ainda restam sete pisos por subir faz que meus pulmões se esvaziem por completo e me tremem as pernas.
— Não há elevador?
— Sim.
—Então, por que...? — Fico sem ar e arquejo para puxar o ar.
Nesse momento me pega em seus braços e continua subindo. Não me resta mais remedio que me agarrar a seus ombros, e a sensação é fantástica. Minha vista e meu olfato se deleitam com a proximidade.
Autor(a): dricapentas
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 488
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aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15
Estou morta com a avó da Dul kkkk
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babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44
Aaaa continuuua 😥😒
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vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21
Posta maaaais*-*-*-*-*-*
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hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32
3º ttemporada! Continua ;)
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hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58
Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...
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vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34
Postaaaa maaaais *-*-*-*
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saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15
SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica
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saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39
Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua
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amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48
Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias
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vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20
Postaa maaais *-*-**-*-*-*-