Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria
As pessoas param de dançar e olham em volta, não sei o que fazer. Somente conversas especulativas são ouvidas.
— Será que acabou a energia? – Eu digo. É uma pergunta muito boba porque a iluminação ainda está em vigor.
— Eu não sei, — responde Christian confuso. –Talvez acionassem o alarme de incêndio.
Ao meu redor todos são silhuetas imóveis, confusos pelo silêncio. Até o porteiro veio para ver o que acontece. O DJ dá de ombros e olha para o segurança ao lado dele perguntando o que aconteceu.
Eu não me sinto bem, e tenho uma sensação estranha no meu estômago. Arrepia-me os cabelos da nuca e de repente tudo que eu ouço são as palavras de Fernando. Procuro a mão de Christian. Sinto-me vulnerável e desprotegida. Pode não ser devido somente a uma simples queda de energia.
— O que está acontecendo? – pergunto procurando em todos os lugares, procurando... Eu não tenho certeza do que procuro.
— Não sei. — Christian dá de ombros. Não parece nada interessado.
Então o clube volta a encher de música e todos relaxam.
— Eu acho que o DJ vai ficar sem trabalho.
Ele olha para mim e seu sorriso se apaga de seu rosto quando ele me vê.
— Candu, o que há de errado?
A letra da canção passa entre o álcool e é como um soco no estômago... Daqueles que você deixa sem fôlego. Enjoy the Silence. Eu fecho meus olhos.
—Candy? — Christian me sacode levemente. Abro os olhos e olho em todas as direções. — Dulce?
—Desculpe-me. — Eu me forço a sorrir e a fingir que nada aconteceu, mas o coração vai romper o esterno, decidiu saltar fora do meu peito. Está aqui.— Eu tenho que ir ao banheiro.
— Acompanho-te.
—Não, de verdade. Vá pegar outra bebida. Vejo você no bar.
Christian desiste facilmente e me deixa ir sozinha ao banheiro, enquanto ele pede para outra rodada. Só que não vou ao banheiro. Enquanto o meu amigo me perde de vista, eu vou para a entrada do clube, Desço correndo a escada e entro no labirinto de passagens subterrâneas do ICE.
Fernando disse-me para correr, ainda que não fizesse a boca do lobo. Corro como a alma que o diabo leva e me perco tantas vezes que grito de frustração. Eu ainda ouço a música, a letra me angústia, e faz-me lembrar de refazer meus passos para tentar uma rota diferente.
Quando eu vejo o teclado numérico na porta do escritório de Christopher, sinto alívio e terror, mas eu avanço com decisão. Não faço ideia qual é o código ou o que eu vou encontrar...ou o que vou fazer se não encontrar nada – se eu encontrá-lo.
Eu não preciso do código. A porta está entreaberta, e com um leve empurrão, abre.
Fogos de artifício explodem dentro de mim.
Ele está no meio da sala, impassível e vestido com terno, observando-me entrar no seu escritório. Meus olhos se enchem de lágrimas e eu mal posso respirar. Eu olho para ele. Ele olha para mim. Meus joelhos estão tremendo. A música é incessante. Eu o como com os olhos. Ele veste um terno escuro impecável, o cabelo um pouco mais cumprido. Os suavas cachos espreitam por trás de suas orelhas. Nem uma palavra, apenas o contato visual de alta intensidade. Nem sua expressão nem sua linguagem corporal revelam o que ele está pensando. Nem você precisa me dizer, e seus olhos são responsáveis por fazer. Soltam faíscas. Ele estava observando os monitores de segurança. Vendo a infinidade de homens que me paqueravam. Puxo o ar, preocupada. Ele assistia como eu aceitava as insinuações e os encorajava a continuar.
— Você deixou algum te provar?
Dá um passo a frente e eu um passo atrás, por instinto.
Não vai ser um reencontro feliz. Ele tem a pachorra de me perguntar uma coisa dessas, quando ele tem estado no estrangeiro com outra mulher. Está passando a minha surpresa de vê-lo aqui e começo a me irritar.
— Isso não é da sua conta.
Está com ciúmes, e eu gosto disso.
Sua mandíbula perfeita treme.
— Se você fizer isso no meu clube é assunto meu.
— Nunca será seu assunto novamente.
— Você está errada.
Nego com a cabeça e dou mais um passo para trás, mas meu corpo não coopera e eu cambaleio ligeiramente.
— Estou bem.
Percorre o olhar com desgosto para o meu corpo, coberto com um vestido curto, apertado.
— Você está bêbada.
Eu ignoro a sua acusação porque eu acabo de me lembrar de algo.
— O que significa que você não pode me f/oder.
— Cale a boca, Dulce!
— Porque você quer que eu me lembre de cada beijo, cada toque, cada...
— Dul!
— Só que eu não quero me lembrar de cada momento. Eu quero esquecer todos eles.
Parece que vai explodir as veias do pescoço dele.
— Não diga coisas que você não sente.
— Ah, mas eu sinto!
— Cale a boca! – ruge, e dou dois passos para trás.
Sua ferocidade me faz ficar muda. Recupero-me rapidamente, mas eu abri tanto os dois olhos que certamente eles mostraram que eu tomei um susto. Assusta-me ter vindo, assusta-me que esteja aqui, assusta-me que ele está tão zangado que está fumegante. Embora eu tenha causado isso, não tem nenhum direito de se comportar assim. Eu sabia o que estava fazendo, e ele também.
— Você disse a Tony para me deixar entrar se eu aparecesse no clube, não é? — de repente eu vejo tudo muito claro. Imaginava que iria fazer. — Disse para Tony me vigiar.
—Tenho mais de duzentas de câmeras de segurança para isso.
—Como se atreve! — eu cuspo, sentindo o calor do meu sangue com raiva, ao invés do desejo de sempre quando estou dentro da distância de Christopher Uckermann me tocar. Pensei que a minha presença iria chocá-lo, mas não. Ele esperava isso.
Ele dá mais um passo a frente, mas eu mantenho minha distância. Estou no corredor, ainda que ele não parecesse se importar. Ele cobre a distância que nos separa em dois passos, coloca a mão na minha nuca e me leva para sua mesa. Sento-me em sua cadeira no trabalho e vejo diante de mim centenas de imagens do clube, homens que saltitam em torno de mim. Eu me sinto um pouco envergonhada, mas uma vez fico muito satisfeita. Meu objetivo era torturá-lo da única maneira que eu sei. E parece que eu consegui. O homem sem emoções está furioso. Alegro-me. Só que eu esperava estar muito longe quando ele visse as fotos.
Autor(a): dricapentas
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— Há cinco homens mortos nessas telas. — ruge agachando-se ao meu lado e pressionando um botão no controle remoto. As imagens mudam, mas segue sendo imagem minhas com outros homens. — Aqui estão seis. Repassa as gravações e vai acrescentando à lista de homens que pensa assassinar.—Você acha bonito? ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 488
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aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15
Estou morta com a avó da Dul kkkk
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babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44
Aaaa continuuua 😥😒
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vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21
Posta maaaais*-*-*-*-*-*
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hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32
3º ttemporada! Continua ;)
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hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58
Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...
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vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34
Postaaaa maaaais *-*-*-*
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saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15
SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica
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saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39
Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua
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amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48
Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias
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vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20
Postaa maaais *-*-**-*-*-*-