Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria
Quando chegamos à décima planta e abre a porta que dá ao corredor vazio, me deixa no chão e insere a chave na fechadura de uma porta preta reluzante.
— Em frente. —Se afasta para um lado, me faz um gesto para que passe, e o faço, sem pensar, sem protestar e sem lhe perguntar qual é o motivo por o que me trouxe até aqui.
Sinto a palma de sua mão sobre meu pescoço, quente e reconfortante. Cruzo lentamente a entrada e contorno uma enorme mesa redonda. O salão dá a um espaço amplo repleto de marmore com um teto abobadado e gigantescas obras de arte por todas as partes, todos quadros de arquitectura londinense. Mas não é a grandiosidade do apartamento nem o oceano de marmore de cor creme o que me deixa sem fala. São essas pinturas; seis, para ser exatos, todas perfeitamente colocadas em sitios estratégicos onde mais se destacam. Não são típicas nem tradicionais, se não abstratas, e lhe obrigam a entortar os olhos para ver que representam exatamente. Sem duvida, conheço esses edificios e lugares emblemáticos perfeitamente, e ao mirar a meu redor sou capaz de identificá-los a todos sem entortar os olhos.
Me guía cortesmente para um sofá de coro de cor creme, o mais grande que vi na minha vida.
—Se sente. —Me empurra suavemente para baixo e deixa minha mochila a meu lado—. Ligue para sua amiga —ordena, e deixa que procure meu celular enquanto ele se aproxima de um movel bar e pega um copo no qual deita um líquido escuro.
Ligo a Sher e só dá um toque antes de que sua voz assustada me perfura o tímpano.
— Dulce?
—Sou eu —respondo com voz tranquila, e observo como Christopher se vira, se apoia contra o movel e dá um lento gole na sua bebida.
— Onde você está? —Parece que foi correr, está quase sem ar.
— Na sua casa. Estou bem. —Me sinto incomoda dando explicações enquanto ele me observa com cautela, mas não consigo escapar de seu olhar de aço.
— Que p/orra se acha que é? —pergunta minha amiga com incredulidade—. E você está tonta perdida por ter ido com ele, Dulce. Em que estava pensando?
— Não sei —respondo com sinceridade, ja que o certo é que não tenho nem ideia.
Deixei que me levase, que me metesse no carro e que me trouxesse a um
apartamento desconhecido. Sou uma irresponsável, mas inclusive agora, enquanto escuto uma bronca que me está dando minha amiga por celular, ele me está olhando sem expressão, e eu não estou assustada.
— F/oda-se —bufa Sher—. Que está fazendo? Que ele disse? O que quer?
— Não sei. —Observo como dá outro trago na sua bebida.
—Não tem nem p/uta ideia de nada, não é? —me espeta, e sua respiração se relaxa.
— A verdade é que não —admito—. Lhe ligo quando chegar a casa.
— É melhor que o faça —me diz com tom de ameaça—. Se não me ligar antes de
meia noite, avisarei a policía. Tenho sua matrícula.
Sorrio para meus adentros agradecendo sua preocupação, mas no fundo sei que não é necessaria. Não me vai fazer mal.
— Eu ligarei —lhe asseguro.
— Faça-o. — Continua agitada—. E tenha cuidade — acrescenta com mais suavidade.
— Ok.
Desligo, e no instante ligo para casa, ansiosa por terminar e descubrir para que me trouxe aquí. Não necessito dar muitas explicações à minha avó. Tal e como imaginava, fica contentíssima quando lhe digo que vou com uns companheiros do trabalho tomar um café.
Desligo e deixo os dois celulares sobre a imensa mesita de cristal que tenho diante mim; então começo a brincar com o anel que tenho no dedo, sem saber o que dizer. Nos limitamos a nos olhar um ao outro, ele dando frequentes goles, e eu me perdendo em sua potente mirada.
— Quer tomar algo? —pergunta—. Vinho, conhaq...?
Nego com a cabeça.
— Vodka?
—Não. — O alcool é uma fraqueza da que não tem por que se dar conta, embora me pareça que não preciso de beber para acabar por fazer tonterias com este homem —. Que faço aquí? —pergunto finalmente. Acho que sei a resposta, mas quero que ele pronuncie as palavras.
Golpeia com os dedos o lado do copo com ar pensativo, separa seu alto corpo do
movel e começa a caminhar lentamente até mim. Desata o botão da jaqueta,
desce para se sentar na mesita que tenho em frente e deixa a bebida. Interrompe o contato visual um instante para ver onde deixou o copo. O faz girar um pouco e organiza nossos celulares. Meu pulso se acelera, e mais ainda quando me olha e me agarra por debaixo dos joelhos, me encorajando a me inclinar para a frente até que só uns centímetros separam nossos rostos. Não diz nada, e eu tampouco.
Nossa respiração entrecortada impata contra nossas bocas fechadas e diz tudo o que faz falta dizer.
Estamos os dois a ponto de estalar de desejo.
Seu rosto avança e a mecha de cabelo rebelde lhe cai sobre a testa, mas não procura meus labios, senão minha bochecha. Respira de maneira agitada e deliberada junto ao meu ouvido. Colo a cara à sua de maneira involuntaria e sinto que uma pressão se instala entre minhas coxas.
— Não consigo de deixar de pensar em você —sussurra, e me agarra por debaixo dos joelhos com mais ânsia—. Tentei com todas as minhas forças, mas vejo você em todas as partes, a todas as horas.
Inspiro profundamente e minhas mãos se eleva, por vontade propria buscando seus densos cachos. Afundo os dedos neles e fecho os olhos.
— Você disse que não poderia estar comigo —lhe recordo, sem saber se faço bem ou não. Não devería mencionar sua anterior reticencia, porque se se afasta agora ficarei maluca.
— E não posso. —Desliza o rosto por meu rosto confuso até que apoia a testa contra a minha. Espero que não me trouxe até aquí só para reafirmar sua declaração anterior. Não pode me pegar assim, me falar assim e depois não fazer nada.
— Não entendo —murmuro, implorando a todos os santos que não pare isto.
Traça círculos com a testa contra a minha lenta e cuidadosamente.
—Tenho uma proposta. —Deve de notar minha confusão, porque se afasta e analisa minha expressão. Inspiro fundo e me preparo—. Tudo o que posso lhe oferecer é uma noite.
Não preciso perguntar a que se refere. A leve dor que sinto no estómago me diz
exactamente.
— Por quê?
—Não estou disponivel emocionalmente, Dul. Mas preciso de ter você. — Estende a mão para me segurar a bochecha e começa a me acariciar o templo com suavidade utilizando o polegar.
— Você me quer por uma noite e nada mais? —pergunto, e a leve dor que sinto se
transforma numa pontada intensa.
Apenas uma noite? Ainda que, na realidade, sería absurdo de minha parte esperar outra cosa. «A melhor f/oda selvagem de minha vida.» Isso me disse. Nada mais.
—Uma noite —confirma—. E lhe imploro que me a conceda.
Me perco em seus olhos azuis e desejo ardentemente que diga algo mais, algo que faça que me sinta melhor, porque agora mesmo me sinto enganada, o que é estupido. Apenas o conheço, mas a ideia de poder passar tão só uma noite com este homem me rasga alma.
— Acho que não posso fazê-lo. —Minha mirada e meu coração se ensombressem—. Não é justo que me peça algo assim.
—Nunca disse que eu seria justo, Dul. —Me agarra o queixo e aproxima meu rosto do seu —. Vi algo, e o desejo. Costumo tomar tudo o que quero, mas desta vez lhe estou dando a oportunidade de elegir.
— E que ganho eu? —pergunto—. Que retiro de tudo isto?
— Que venere você durante vinte e quatro horas. — Entreabre a boca e sua lingua se desliza suavemente por todo seu labio inferior, como se tentasse me mostrar como poderia ser essas vinte e quatro horas. Está malgastando energías. Tenho uma ideia bastante clara de como seríam essas horas.
— Antes você me disse que só podia me oferecer uma noite.
— Vinte e quatro horas, Dul.
Olá meninas!!! Wow, Ucker sequestrando Dul kkk. Essa Sher é muito louquita nao é?
Me digam, acham que Dul vai aceitar essas 24 horas? O que acham?? aiii
saah_: É Ucker aqui também não quer se relacionar com ela porque a quer proteger... porque ele realmente está interessado nela... no desenrolar da historia, você entenderá. Quando li o livro pela primeira vez também fiquei passada por que estavam demorando muito para se beijarem. De inicio irrita um pouco esse vai e vem, fica ou não... arrrgh!
stellabarcelos: Também acho... Eles têm que se decidir tanto ele como ela... por que ela também não sabe aproveitar as oportunidades kkkk.
♕ Tata_Uckermann ♕: Oii! Sem problema, o importante é comentar de qualquer jeito. Ainda bem que está amando :D
dayvondy99: Ele no fundo quer algo com ela, mas acha que é melhor para ela e para eles não terem algo... porque bem a vida dele não é facil. Jajajaja, ele é muito metido e arrogante mesmo... mas ele também é legalzinho.. você vai ver isso mais para a frente. Dulce fica fazendo mole e nunca se decide. Agora vc gosta da atitude dela, mas mais para a frente vai odiar kkkkk
deborapv: kkkkk, você é loca mas eu amo vc por isso!! :P Logo terá sexo escaldante!! kkkkkkkkkk
sweetpink: Ucker aqui nessa fic é mais carinhoso na hora do sexo... mas ele vai come-la mesmo!! jajaja Eles sao muito fofos. Essa morena pode ir apanhar num sitio que nos sabemos né?! ô insignificancia...
Autor(a): dricapentas
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 488
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aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15
Estou morta com a avó da Dul kkkk
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babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44
Aaaa continuuua 😥😒
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vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21
Posta maaaais*-*-*-*-*-*
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hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32
3º ttemporada! Continua ;)
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hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58
Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...
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vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34
Postaaaa maaaais *-*-*-*
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saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15
SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica
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saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39
Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua
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amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48
Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias
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vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20
Postaa maaais *-*-**-*-*-*-