Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria
Quando eu entro embaixo do jato de água, é como se mil adagas caíssem na minha cabeça. Lavo meu cabelo com cuidado, e em seguida, aplico um pouco de condicionador nas pontas, enquanto repasso mentalmente tudo que Fernando me disse. Eu tomo meu tempo, não tenho pressa de começar o dia e para quando eu terminar, eu espero que Ucker tenha desaparecido.
No entanto quando eu volto para o meu quarto com a cabeça enrolada em uma toalha, lá está ele, sentado ao pé da minha cama, segue feito uma raposa e tem uma xícara de chá na mão.
—Vovó sabe que você está aqui?
—Claro que sabe —, eu digo.
— Quem, se não, prepara o chá como se não houvesse amanhã?
— Você não tinha o direito de invadir minha cama. — Bato a porta para um efeito maior, ainda que não parecesse dar resultado.
Ucker permanece perfeitamente calmo na cama, sem alterar-se.
— Eu precisava de você nos meus braços. Você não ia me deixar te abraçar acordada, de modo que tomei a iniciativa.
Ele não mostra nenhum sinal de arrependimento, nem um pouco para os seus truques sujos. Bebe o chá enquanto eu o olho assombrada, atônita, lutando contra o instinto do meu corpo, que quer reagir a estes lábios se movendo.
— Você vai esgueirar-se aqui todas as noites e violar minha privacidade?
— Se não houver outro remédio... — Eu estou pisando pantanoso. Tenho sido o objeto de sua determinação mais de uma vez. Eu tenho que ser forte.
Memórias de um Ucker carinhoso que me amava começa a desaparecer depois de ver o atraso emocional.
—Como é que você ainda está aqui? — Eu me aproximo da minha cadeira e eu faço o que posso para colocar uma camisa e uma calcinha sem deixar cair à toalha.
— Por que você de repente se tornou tão tímida?
Viro-me e me encontro com seus olhos viajantes percorrendo as minhas pernas. Ele está orgulhoso e se vê triunfante, e isso me faz sentir...Derrotada.
— Eu quero que você vá embora.
— E eu quero que você me dê a oportunidade de falar, mas nem sempre conseguimos tudo queremos, responde. — Ele levanta e se aproxima.
— Quieto aí ou eu te bato. — Entro em pânico e dou um passo para trás.
M/erda, ele vai me encurralar contra a parede para ter-me à sua mercê, mas para minha surpresa, ele se ajoelha e levanta a cabeça.
A arrogância desaparece, e em vez disso só há arrependimento verdadeiro.
— Eu estou de joelhos, Dulce. — Suas mãos levantam a minha camisa e deslizam para baixo em direção ao meu traseiro, como se estivesse esperando que eu grite para ele parar.
Eu faria se eu pudesse encontrar a minha língua. Seus olhos azuis me observam, se aproxima e pousa os lábios no tecido que cobre meu ventre.
— Deixe-me consertar o que eu quebrei.
— A mim, — murmuro. — Você me quebrou.
— Eu posso consertar você Dulce, e preciso de você também para me corrigir.
Treme meu queixo ao ouvir a convicção com que ele diz isso.
—A culpa é sua, — soluço resistindo à vontade de tocar seu cabelo bagunçado, sabendo que me dará o conforto que eu não deveria buscar nele.
— Aceito a minha responsabilidade. — Ele beija a minha barriga novamente e desliza as mãos por minhas nádegas. — Estamos quebrando mais ainda um sem o outro. Vamos ficar juntos novamente. Preciso de você Dulce, desesperadamente. Você faz com que meu mundo seja mais luminoso.
A palavra que eu quero pronunciar quase sai da minha boca, mas muito mais o que dizer, e temo, é que nada disso seja o correto. Ele me puxa até que eu fique de joelhos e baixa seus lábios suaves e sensuais. O sentimento habitual de plenitude inundam meus sentidos.
— Ucker... — Eu me afasto e mantenho longe o tanto que permitem meus braços esticados. —Pensa que é fácil? — Franze sua impressionante testa e estuda o meu rosto.
—Você está dando muitas voltas.
Eu não posso evitar rolar meus olhos com o seu argumento fraco.
—Precisamos conversar.
—Ok, vamos conversar. — A frustração toma conta de mim novamente.
—Eu preciso de tempo para pensar —, digo.
—As pessoas tendem a dar muitas voltas nas coisas, Dul. E eu lhe disse. — Ele é um homem inteligente. Com certeza é consciente do que ele diz.
— E dar mais importância do que têm? — Pergunto, com uma pitada de sarcasmo para concluir.
—Não há necessidade de colocar-se insolente. — Suspiro. —Eu disse a você Christopher Uckermann: Com você é necessário.
—Durante Quanto tempo? — Não tenho resposta para isso.
—Não sei. Eu nunca tive um relacionamento e queria ter com você. Então eu descobri que você ganha à vida f/odendo outras mulheres!
— Dul! — Grita, — Por favor, não seja vulgar!
— Desculpe-me, eu feri seus sentimentos? — Espero uma reprimenda, mas, em vez disso, sua voz é calma, sua expressão séria.
— O que diabo aconteceu com a minha menina? — Ele diz. Ergue as sobrancelhas e me arrepia o cabelo da nuca. — Você fica bêbada, se oferece para outros homens... —Você! A culpa é sua! — Sim, eu fiquei bêbada, mas apenas para aliviar a dor que ele havia me causado.
—Eu não quero que mais ninguém te toque.
—Eu digo mesmo! — Eu grito. Ucker dá um salto de surpresa, então ruge.
Deveria me surpreender a sua falta de defesa, mas não é assim. Me preocupa. No entanto, de repente eu me lembro de uma coisa.
— Eu vi o jornal. — Sua hostilidade desaparece instantaneamente.
Agora está desconfortável, mas não poder e não saltar para se defender, confirma as minhas suspeitas. Rocío não alterou o título em seu jornal por sua conta: Ucker pediu a ela. O barulho de panelas e frigideiras me distrai e jogo a cabeça para trás com um gemido de frustração.
— O que disse a minha avó? — Preciso esclarecer isto porque ela vai ser em mim como um abutre quando mandar Ucker ir embora.
— Só que nós discutimos, que você confundiu a minha sócia, com quem eu estava me encontrando, com outra coisa. — O pescoço range quando eu volto a levantar minha cabeça novamente. Ucker dá de ombros e apoia o traseiro em seus pés. —O que mais deveria ter dito a ela?
Eu não consigo pensar em nada. Eu deveria ser grata por ter sido tão rápido, mas ele lançou uma mentira tão descarada a minha avó, que não sinto um pingo de gratidão.
—Vou te ligar —, eu suspiro.
—O que significa eu vou te ligar? — Não gostou nem um pouco. —Se você não tem um celular!
—Você esteve no exterior com outra mulher. — Respondo me coloco de pé muito mais cansada que antes.
—Eu não dormi com ela, Dul. Eu não dormi com ninguém desde que eu conheci você, eu juro. — Eu deveria sentir-me aliviada, mas não é assim. Eu verifiquei.
—Com ninguém?
—Com ninguém.
—Você é um Acompanhante de Luxo. Eu o vi com outras mulheres. Você estava viajando...
Seus olhos sorriem.
— Não importa o que você perguntar, a resposta será sempre a mesma: ninguém.
Autor(a): dricapentas
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—E o que você foi fazer em Madrid? E com aquela mulher de Quaglino?—Vem sente-se. — Ele se levanta e tenta me para a cama, mas eu escapo.—Não. — Vou para a porta do quarto e abro. — Nada que você diga vai consertar essa bagunça, ainda que você encontre as palavras certas, continuaria sendo o garoto ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 488
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aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15
Estou morta com a avó da Dul kkkk
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babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44
Aaaa continuuua 😥😒
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vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21
Posta maaaais*-*-*-*-*-*
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hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32
3º ttemporada! Continua ;)
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hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58
Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...
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vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34
Postaaaa maaaais *-*-*-*
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saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15
SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica
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saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39
Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua
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amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48
Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias
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vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20
Postaa maaais *-*-**-*-*-*-