Fanfics Brasil - Capitulo 1 - Prológo Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada

Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria


Capítulo: Capitulo 1 - Prológo

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Ele havia lhe dito. Ela sabia que ele se iria dar conta, já que tinha olhose ouvidos por todas partes, mais isso não impediu que o desobedecesse. Tudo formava parte de um plano para conseguir o que queria.
Cambaleou por o corredor escuro daquele clube londrense de azar em direção ao seu escritorio, apenas era consciente de sua estupidez. Sua determinação, e demasiado alcool, lhe impediram. Tinha uma familia encantadora em casa, gente que a adorava e a amava, que lhe faziam se sentir querida e valorizada. No fundo sabia que não havia nenhuma boa razão para estar expondo seu corpo e sua mente nesse mundo sórdido e de azar. Mas voltou esta noite. E voltaria na noite seguinte.
Tinha um nó no estomago à medida que se aproximava da porta de seu escritório.
Seu cerebro, afogado em alcool, estava ativo, justamente para lhe permitir levantar a mão e agarrar a maçaneta da porta. Soluçando uma vez mais e com outra perda de equilibrio sobre seus ridículos tacões de agulha, entrou no escritório de Fernando.


Era um homem atrativo no fim dos trinta, com uma jumba espessa que começava a ficar grisalho nas temporas, o que lhe adicionava um aspeto maduro e diferente, juntamente com seus trajes. Sua mandíbula era larga e severa, mas seu sorriso resultava amigavel quando decidia revelá-la, coisa que não sucedia com muita frequencia. Seus clientes masculinos jamais a haviam visto. Fernando preferia mostrar essa posse dura que fazia que todos os homens começassem a tremer na sua presença. Mas para as garotas seus olhos sempre brillavam, e sua expressão era suave e reconfortante. Ela não o entendia nem pretendia o fazer. Só sabia que o necessitava. E sabia que Fernando tambem lhe tinha carinho, de modo que usava essa fraqueza contra ele.
O duro coração de esse homem de negocios se amolecia com todas as garotas, mas com ela virava puré.


Fernando olhou para a porta enquanto ela entrava tropeçando e levantou a mão para parar a conversa que mantinha com um homem alto com má aparencia que estava de pé em frente a sua mesa. Uma de suas regras era que sempre se tinha que bater à porta e esperar até que ele desse permissão para entrar, mas ela nunca o fazia, e Fernando jamais a repreendia por isso.
— Continuaremos logo com isso — disse, e dispensou seu socio, que se foi no instante, sem protestar, e fechando a porta sem fazer ruido ao sair.


Fernando se levantou e alisou o poletó enquanto saía detrás de sua enorme mesa.
Inclusive através da nevóa del alcool, ela conseguia ver com perfeita claridade a preocupação que refletia seu rosto. E também um ponto de irritação. Se acercou dela lentamente, com
cautela, como se tivesse medo de que saisse correndo, e a agarrou com suavidade pelo braço. A colocou sobre uma das cadeiras acolchoadas de pele que havia em frente da sua mesa, se serviu um whisky e deu a ela uma agua fría antes de sentar-se.
Ela não sentia medo na presença de esse homen tão poderoso, nem sequer apesar de seu vulnerável estado. Por estranho que pudesse parecer, se sentia segura. Ele fario o que fosse por suas garotas, inclusive castrar qualquer um que se passasse os limites. Tinha regras específicas, e nenhum homem em seu são juizo se atreveria a quebrá-las, porque arriscavam muito mais que sua vida. Já tinha visto o resultado, e não era agradável.
— Lhe disse que se acabou — anunciou Fernando tentando não soar irritado, mesmo que só conseguiu adotar um tom cargado de compaixão.
— Se você não os procura, eu procurarei — gaguejou ela.


A embriaguez tinha injetado coragem na sua pequena constituição. Tirou a carteira sobre a mesa em frente de ele, mas Fernando ignorou sua falta de respeito e a empurrou de novo
até ela.
— Precisa de dinheiro? Eu lhe darei dinheiro. Mas não quero você mais nesse mundo.
— Essa decisão não é sua — respondeu ela sem medo, saiendo perfeitamente o que fazia. Seus labios serios e seus olhos gris lhe indicavam que estava saindo com a sua. Lhe estava levando aos limites.
— Voce tem dezassete anos, e toda uma vida pela frente. — Fernando se levantou, conternou a mesa e se sentou numa esquina em frentre dela —. Me mentiu sobre sua idade, quebrou um montão de normas, e agora se nega a deixar que volte a indireitar sua vida. — Lhe agarrou o queixo e elevou seu rosto desafiante até ele —. Me faltou ao respeito e, o que é pior, faltou ao respeito a si mesma.


Não sabia o que responder a isso. O havia enganado, caiu numa armadilha que se aproximava com o seu fim.
— Sinto muito —murmurou arrastando as palavras, e se afastou dele para dar um largo gole de agua. Não sabia o que mais dizer, e mesmo que encontrasse as palavras, jamais seriam suficientes.


Sabia que a compaixão que Fernando sentia por ela poderia diminuir o respeito que havia ganhado nesse negocio de vicio e perversão, e sua negativa a deixar que solucionasse sua
situação, uma situação da que se sentia responsavel, fazia só agravar ainda mais essa reputação.
Fernando se ajoelhou então em frente dela e apoiou suas grandes palmas sobre suas pernas nuas.
— Qual de meus clientes quebrou minhas regras dessa vez?


Ela encolheu os ombros, decidida a não revelar a identidade do homem que havia seduzido até sua cama. Sabia que Fernando os advertiu a todos que não se aproximassem dela. Mas conseguiu enganá-lo, igual a Fernando.
— Tanto faz.


Queria que Fernando se irritasse perante sua continua insolencia, mas ele conservou a calma.
— Não vai continuar com o que pretende. — Fernando se sentiu como um cafajeste ao lhe espetar essas duras palavras. Sabia o que estava buscando —. Não posso cuidar de você —acrescentou tranquilamente, puxando a bainha do vestido curto dela.
— Eu sei.


Ele inspirou então profunda e cansadamente. Era consciente de que ela não pertencia ao seu mundo. Nem sequer estava seguro de si ele continuava estando. Jamais deixou que a
compaixão interferisse no seu negocio, nunca se expôs a situações que pudessem arruinar sua respeitada posição, mas essa jovenzita colocou seu mundo de patas para o ar. Eram
esses olhos azul safira... Fernando jamais consentiu que seus sentimientos afetassen seu negocio, não podia permití-lo, mas essa vez fracassou.
Elevou sua enorme mão para acariciar a suave bochecha de porcelana, e o desespero que refletia nos olhos dela atravessou seu duro coração.
— Me ajude a fazer o certo. Você não pertence ao meu mundo. — lhe disse.


Ela assentiu, e Fernando suspirou aliviado. Essa garota era demasiado bonita e demasiado imprudente, uma perigosa combinação. Acabaria lhe trazendo problemas. Estava furioso
consigo mesmo por deixar que isso sucedesse, apesar do seu engano.
Cuidava de suas garotas, as respeitava e se assegurava de que seus clientes tambem as respeitassem, e sempre mantinha os olhos bem abertos por se passasse algo que pudesse as colocar em perigo, mental e fisicamente. Sabia o que iam fazer antes de que o fizessem. Mas esta havia ultrapassado sua guarda. Conseguiu enganá-lo. Sem duvida, não a culpava. Se
culpava a si mesmo. Sua jovem beleza o havía desconcentrado demasiado, uma beleza que lhe ficaria gravada na mente para sempre. Voltaria a dispensá-la, e essa vez se asseguraria de que não regressasse. Lhe importava demasiado como para mantê-la aqui. E isso lhe provocava uma dor abrasadora na sua alma obscura.




 


Olá minhas nenas.
Como a minha outra web (Mi Hombre) está na reta final, eu decide publicar essa web que é da mesma autora de Mi Hombre. Espero que vos agrade como à anterior e a Peça-me O Que Quiser. Que foram as webs postadas por mim que mais impato tiveram aqui no site. 


Devo-vos confessar que entre Mi Hombre, Peça-me O Que Quiser e Uma Noite, essa última foi a que mais gostei de ler entre as 3. È uma história muito comovente e diferente.Jodi Ellen Malpas continua me surpreendendo com suas historias cheias de paixão e misterio. Espero que adorem tanto como eu. Beijos :)


OBS: Eu talvez de inicio demore a postar, pois essa fic se encontra em espanhol e eu terei que a traduzir, o que levará mais tempo. Mas vou tentar ser o mais rápida possivel a postar. 



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Autor(a): dricapentas

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 488



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  • aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15

    Estou morta com a avó da Dul kkkk

  • babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44

    Aaaa continuuua 😥😒

  • vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21

    Posta maaaais*-*-*-*-*-*

  • hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32

    3º ttemporada! Continua ;)

  • hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58

    Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...

  • vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34

    Postaaaa maaaais *-*-*-*

  • saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15

    SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica

  • saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39

    Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua

  • amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48

    Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias

  • vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20

    Postaa maaais *-*-**-*-*-*-


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