Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria
- Você pensou em mim? - pergunta.
- Sim. - admito. Não vou estar com rodeios. Pensei nele e quero que o saiba.
- Então irá passar a noite comigo?
- Só vinte e quatro horas? - Clarifico, e ele faz um aceno de assentimento. Meu coração fica pesado. Não que isso me impeça de concordar. Não é possivel me sentir pior do que já me sinto.
A mão dele pousa no meu joelho, o aperta com suavidade.
- Vinte e quatro horas, sem laços, sem compromissos, sem sentimentos exceto o prazer. - Me solta o joelho, leva a mão ao meu queixo e puxa meu rosto na direção do seu. - E você irá ter prazer, Dul. Lhe prometo.
Não duvido dele por um segundo.
- Por que quer fazer isto? - pergunto. Sei que as mulheres são mais profundas do que os homens, mas ele está a me pedir para ignorar algo que não consigo ignorar. Não é apenas desejo que sinto; pelo menos, acho que não é. Estou confusa. Já nem sequer sei o que sinto.
Pela primeira vez desde que o conheço, o vejo sorrir. Um verdadeiro sorriso - um lindo sorriso... e me apaixono um pouco mais.
- Porque preciso de lhe beijar outra vez. - Se inclinando para a frente, une os seus lábios aos meus. - Isto é novo para mim. Preciso de lhe provar um pouco mais.
Novo? Isto é novo para ele? O quê, é diferente das suas habituais mulheres cobertas de diamantes?
- E porque aquilo que podemos criar juntos não dever ser desperdiçado, Dul.
- A melhor f/oda da minha vida? - pergunto contra os seus lábios, e o sinto sorrir outra vez.
- E muito mais do que isso. - Ele recua, me deixando a sentir incompleta. Essa pode ser uma sensação a que terei de me habituar. - Onde você vive?
- Vivo com a minha avó idosa. - Não sei porque digo idosa, talvez para justificar o fato de viver com a minha avó. - Em Camden.
Uma expressão de surpresa perpassa a sua testa perfeita.
- Vou lhe buscar às sete. Diga à sua avó que estará de volta amanhã à noite. Qual é o endereço?
- O que vou dizer? - pergunto, de súbito em pânico. Nunca passei uma noite inteira fora de casa, e não me está a ocorrer nenhuma razão plausivel para o fazer agora.
- De certeza que se vai lembrar de alguma coisa. - Ele se levanta, me estende a mão e eu a aceito, o deixando me puxar para cima.
- Não, você não está a compreender. - Isto vai ser impossivel. - Eu não passo a noite fora. Ela nunca vai acreditar se a tentar enganar com qualquer coisa que não a verdade, e não posso lhe falar de você. Ela ia morrer de choque. Ou talvez não. Talvez se ponha a dançar na cozinha, a bater palmas e a dar graças ao Senhor. Conhecendo minha avó como a conheço, vai ser a ultima hipótese.
- Você nunca sai? - Franze o cenho.
- Não. - Me finjo despreocupada com a minha vida.
- E nunca passou uma noite fora? Nem sequer com uma amiga?
Nunca me tinha sentido embaraçada com o meu estilo de vida... até agora. De repente me sinto nova, ingenua e inexperiente, o que é ridiculo. Preciso de recuperar a minha audacia. Ele me prometeu sexo arrebatador, mas não sei o que vai ganhar com isso, pois tenho a certeza que não sou uma deusa sexual capaz de pôr sua cama a bater contra a parede. Um homem como ele deve ter mulheres a fazer fila à porta de casa, todas equipadas com cetins, e rendas, e saltos agulhas, prontas para o deixar louco de desejo.
Abano a cabeça, de olhos no chão.
- Me lembre por que quer fazer isso.
- Se está falando comigo, não é mais educado olhar para mim? - Me ergue o queixo com um dedo. - Não me parece daquelas pessoas que duvidam de si.
- Por norma não sou.
- O que lhe fez mudar?
- Você.
Aquela palavra faz o recuar um pouco, num gesto de desconforto, e me arrependi de imediato de a ter dito.
- Eu?
A minha cabeça baixa outra vez.
- Não lhe queria deixar pouco à vontade.
- Não estou pouco à vontade. - replica em surdina -, mas agora estou a pensar se isto será mesmo uma boa ideia.
A minha cabeça se ergue de imediato, com medo de que ele retire a oferta.
- Não, eu quero fazer isto. - Não sei o que estou a dizer, mas isso não me impede de continuar. - Quero vinte e quatro horas com você. - Me encosto ao seu peito e o olho nos olhos. Os olhos em que me vou perder dentro de pouco tempo, se não me perdi já. - Preciso disto.
- Por que precisa disto, Dul?
- Preciso de mostrar a mim mesma que tenho andado a fazer as coisas mal, há demasiado tempo. - Me aventuro num beijo e me ergo nas pontas dos pés para levar os lábios aos dele, esperando recordá-lo de como foi da última vez, esperando que também ele experiencie a descarga de energia. Antes de conseguir sequer pensar em usar a minha lingua, sou envolvida nos seus braços, puxada contra o seu peito, e as nossas bocas se fundem, o meu coração caindo mais ainda. Seus lábios nos meus, seu corpo firme me envolvendo, tudo aquilo me parece... a coisa certa.
- Tem a certeza? - Me solta, me afasta um pouco, e se baixa para fixar os meus olhos e a minha atenção. - Deixei bem claro como vai ser, Dul. Se consegue lidar com isso, então, nas próximas vinte e quatro horas, seremos apenas nós dois. Meu corpo e seu corpo fazendo coisas incriveis.
Aceno com a cabeça convincentemente, embora não tenha assim tantas certezas. Vejo a dúvida latente no seu rosto fabuloso, o que me obriga a forçar um sorriso, com medo de que volte atrás. Posso não saber o que estou fazendo, mas também não sei o que faria se ele recuasse agora.
- Está bem. - diz, a sua mão deslizando para minha nuca e me puxando contra si. - Eu a levo para casa. - Começa me conduzindo para fora da praça. O olho de relance, só para verificar se ele está mesmo ali. Para verificar se não estou a sonhar.
Ele está ali, e está olhando para mim, me estudando, decerto a analisar meu estado mental. Deveria lhe perguntar a que conclusão chegou, ja que não faço a minima ideia de qual é meu estado mental? A única coisa que sei é que ele é meu durante as próximas vinte e quatro horas, e eu sou dele. Só espero nãome encontrar numa desolação ainda maior quando meu tempo acabar. Estou ignorando a voz que grita na minha cabeça, me mandando parar nesse preciso momento. Sei com isto vai acabar, e sei que o mais provável é que acabe mal.
Mas não consigo lhe dizer não. Nem a mim.
Autor(a): dricapentas
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- Espero por você aqui. - Estaciona à porta da minha casa e retira o celular do bolso, me acenando com ele. - Tenho umas ligações para fazer. Ele vai esperar? Vai esperar à porta da minha casa? Não, não, não pode ser. Que r/aio, minha avó já lhe sentiu o cheiro. Ergo o olhar para a janela saliente na frent ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 488
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aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15
Estou morta com a avó da Dul kkkk
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babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44
Aaaa continuuua 😥😒
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vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21
Posta maaaais*-*-*-*-*-*
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hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32
3º ttemporada! Continua ;)
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hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58
Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...
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vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34
Postaaaa maaaais *-*-*-*
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saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15
SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica
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saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39
Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua
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amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48
Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias
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vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20
Postaa maaais *-*-**-*-*-*-