Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria
Eu fico olhando para a grã-fina fachada de Harrods e me lembro da última vez que eu vim aqui com minha avó. Lembro-me de Belinda. E eu me lembro de uma gravata de seda cor de rosa caindo no peito de Ucker. Gostaria de esquecer todas essas coisas, e rosno quando me vêm à mente. Mas Ucker ignora minha tristeza, desce do carro e o rodeia para me pegar do outro lado.
Abre a porta, e me oferece a mão, e eu subo a vista por seu corpo lentamente até minha exasperação cruzar com a sua satisfação. Ele me dá um olhar de expectativa e faz alguns movimentos com a mão para que me apresse:
— Vamos lá!
— Eu mudei de ideia, — digo friamente fingindo não ver que está me estendendo à mão. — Vamos comer alguma coisa.
Pode ser que eu saia ganhando com essa mudança de planos, porque com toda a confusão que ele montou na loja anterior, Ucker ainda não cumpriu sua insistência de que eu coma alguma coisa. E não me ocorre nada pior do que acompanhar Ucker para comprar mais máscaras.
— Vamos comer logo. — Reclama Minha mão, ele me tira para fora do carro e agarra a parte de trás do meu pescoço.— Não vamos demorar aqui.
O otimismo invade minha mente sem entusiasmo enquanto me guia em direção aos grandes armazéns, onde eu sou instantaneamente oprimida pela atividade agitada e frenética do interior.
— Está é cheio de pessoas, — protesto seguindo seus determinados passos.
Ele ignora as minhas queixas se esquivando das massas de compradores, a maioria turista.
— Você queria ir às compras, — ele me lembra, e se detém na frente de uma loja de fragrâncias masculinas.
— O que posso ajudá-lo, senhor? — Pergunta uma mulher muito elegante sorrindo abertamente.
Obviamente está fazendo uma visão geral com um olhar, e isso me deixa ainda mais de mal humor.
— Tom Ford original? — pergunta Ucker brevemente.
— É claro, — responde ela apontando para uma prateleira atrás. — Quer de cinquenta ou cem mililitros?
— De cem.
— Deseja cheirá-lo antes?
— Não.
— Eu sim, — intervenho, eu me aproximo do balcão um pouco mais. — Por favor.
Eu sorrio e vejo como a mulher levanta as sobrancelhas em surpresa antes de pulverizar um pouco em um pedaço de papel e me entregar.
— Obrigada.
— De nada.
Aproximo o papel ao meu nariz e cheiro. Eu quase morro de prazer. É como ter Ucker engarrafado.
— Mmm.
Eu fecho meus olhos e mantenho o papel no meu nariz. É como estar no céu.
— Você gosta? — Ele sussurra em meu ouvido, e o charme de sua proximidade contribui para o meu sentido de olfato.
— É algo sublime — eu digo em voz baixa. — Cheira como você.
— Ou eu cheiro a isso, — ele me corrige enquanto entregava um cartão de crédito para a mulher que não parava de olhar para ele e para mim, alternadamente.
Realizada a transação ele sorri enquanto entrega a bolsa para mim. É um sorriso falso.
— Obrigada, — aceito e relutantemente, me afasto do pedaço de papel com a fragrância no nariz e deixo cair na sacola. Então eu reivindico a mão de Ucker.
— Que tenha um bom dia.
Então ele me dirige para a escada rolante, mas decide subir andando ao invés de nos deixar transportar para o piso superior.
Deixamos a escada para trás e Ucker abre caminho através de mais pessoas para outro vão de escada, e depois através de mais gente e mais departamentos. Estou totalmente desorientada; com a atividade frenética das pessoas e com o nosso zigzague pelas lojas gigantes, estou ficando enjoada. Eu vou onde Ucker me guia, olhando ao meu redor sem fixar a vista em nenhum lugar, enquanto ele se move decisivamente, sabendo perfeitamente onde está indo. Não estou bem. Quando eu vir um terno, eu acho que vou fazê-lo pedaços.
— Nós já chegamos, — diz.
Ele se detém diante da soleira de uma área para homens, ele solta o meu pescoço e coloca as mãos nos bolsos. Abro os olhos bem abertos para a variedade de peças de roupas que eu tenho diante mim. Montão delas. Algumas coisas já estão chamando a minha atenção; minhas pernas querem me levar em uma direção, mas então meus olhos descobrem outra coisa que eu gosto e eu paro. Há muitas. É predominantemente informal.
Sua respiração bate no meu ouvido.
— Eu acho que isso era o que você estava procurando.
Felicidade e euforia me invadiram e me viro para encará-lo. O que eu vejo é a satisfação refletida em seus olhos azuis brilhantes.
— Você deve estar se regozijando em seu segundo prazer favorito,— eu digo, porque eu estou fora mim de felicidade.-
Ele vai me deixar vesti-lo. É como um varal humano, cada centímetro de seu físico perfeito está pronto para decorá-lo com algo diferente de um terno de três peças.
— Na verdade eu estou, — confirma, e me dá vontade de gritar de empolgação quando ele alimenta ainda mais meu júbilo sorrindo-me.
Eu prendo a respiração para não gritar com alegria e agarro sua mão. Praticamente arrastando pela loja. Meus olhos olham em todas as direções procurando roupas de esportes perfeitas para usar com o meu perfeito Ucker.
— Dul! — Exclama alarmado quando praticamente tropeça atrás de mim. Mas não me detenho.
— Dulce!
Agora ele está rindo o que faz que detenha minha tenaz marcha para Harrods para virar e desfrutar da imagem. Eu quase desmaiei quando o vi... Quase. Pelo menos uma tonteira é uma melhoria em relação a rebentar em lágrimas.
— P/orra, Ucker, — sussurro correndo a mão pelo pescoço massageando...
Relaxando... Como ele normalmente faz.
Eu estou com saudades. Eu sou como uma criança em uma loja de doces com demasiadas coisas atraentes que me rodeiam
Ucker sorrindo, Ucker rindo e uma abundância de peças informais para vesti-lo. Eu não sei o que fazer com tudo isso, se absorvo o prazer de ver Ucker tão animado ou arrastá-lo para os vestiários antes que ele mude de ideia.
Aproxima seu rosto ao meu, com os olhos ainda brilhando e os lábios esboçando um sorriso. Novamente os habituais dilemas: olhos ou a boca?
— Terra chamando Dulce, — diz gentilmente, me mostrando como ele desfruta do meu estado de confusão. — Você precisa de mim para fazer isso? — Seu toque delicado empalidece minhas bochechas, e assinto para não começar a chorar diante dele novamente.
Eu estou sensível, o que é absurdo. Está me fazendo feliz, ainda que uma parte da razão de estarmos aqui é porque ele se sente culpado por sua reação na loja anterior.
Autor(a): dricapentas
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 488
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aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15
Estou morta com a avó da Dul kkkk
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babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44
Aaaa continuuua 😥😒
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vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21
Posta maaaais*-*-*-*-*-*
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hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32
3º ttemporada! Continua ;)
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hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58
Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...
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vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34
Postaaaa maaaais *-*-*-*
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saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15
SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica
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saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39
Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua
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amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48
Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias
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vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20
Postaa maaais *-*-**-*-*-*-