Fanfics Brasil - Capitulo 22 Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada

Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria


Capítulo: Capitulo 22

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- Espero por você aqui. - Estaciona à porta da minha casa e retira o celular do bolso, me acenando com ele. - Tenho umas ligações para fazer.


Ele vai esperar? Vai esperar à porta da minha casa? Não, não, não pode ser. Que r/aio, minha avó já lhe sentiu o cheiro. Ergo o olhar para a janela saliente na frente da casa, à espera de ver agitação nas cortinas. 
- Posso apanhar um taxi para sua casa - arrisco, enquanto faço uma lista mental das coisas que preciso de fazer assim que entrar; tomar um duche, me depilar... em todo o lado, colocar creme hidratante, colocar perfume, me maquiar... dizer a maior mentira da minha vida.
- Não. - Ele declina a minha oferta sem sequer olhar para mim. - Eu espero. Vá buscar as suas coisas.


Estremeço, saio do carro e subo lenta e cautelosamente o caminho para minha casa, como se minha avó me conseguisse ouvir se eu andasse mais depressa. Insiro a chave devagar. A rodo devagar. Abro a porta devagar. Ergo um pé devagar, pronta para entrar, cerrando os dentes quando a porta range.
R/aios.
Minha avó está parada a um metro de mim, de braços cruzados, o pé batendo na carpete.
- Quem é aquele homem? - pergunta, os cenhos cinzentos arqueados. - E por que você está se comportando como um assaltante, hem? 
- É o meu chefe. - Solto as palavras e assim começa a maior mentira da minha vida. - Tenho de trabalhar esta noite. Ele me trouxe a casa para mudar de roupa. 


Vejo um claro sinal de desilusão viajar pelo seu rosto envelhecido.
- Ah, está bem... - Se vira, perdendo de imediato o interesse no homem lá fora. - Então não vale a pena fazer jantar.
- Tudo bem. - Subo os degraus dois a dois e me precipito para o banheiro, ligando o chuveiro e me despindo à velocidade de um relâmpago. Depois me coloco debaixo da ducha antes da água ter aquecido.
- M/erda! - Me encosto ao lado, a pele toda arrepiada, o corpo a tremer incontrolavelmente. - M/erda, m/erda, m/erda! Aquece de uma vez! - Minha mão fica suspensa debaixo do jato de água, e estou chamando frenética a água quente. - Vá, venha logo!


Passado demasiado tempo, está quente o suficiente para a conseguir aguentar, e me coloco debaixo da água, lavo o cabelo ultrarápido, me ensaboo em todo o lado e me depilo... em todo o lado. Quando saio correndo do banheiro para a segurança do meu quarto, estou sem folego. Em circunstancias normais, levaria dez minutos enfiando umas roupas, dar uma rápida passagem com o pincel no rosto com um pó qualquer e secar o cabelo de qualquer maneira. Mas agora é importante; agora quero ficar bonita. E não tenho tempo para o fazer. 
- Roupa interior. - Digo para mim mesma; corro para as gavetas, abro a de cima e faço uma careta para o monte de calcinhas e soutiens de algodão. Tenho de ter alguma coisa... qualquer coisa que não seja algodão, por favor!


Depois de passar 5 minutos a avaliar cada peça de roupa interior que possuo, descubro que sou, de fato, uma garota de algodão, sem qualquer renda, cetim ou pele à vista. Já o sabia, mas talvez tenha pensado que um sensual par de qualquer outra coisa me pudesse aparecer por magica na gaveta e me salvar da humilhação. Estava enganada, mas, sem outra hipotese, visto as calcinhas de algodão branco e o entendiante soutien a combinar antes de secar o cabelo, passar um pouco de pó pelo rosto e beliscar as bochechas.


E agora estou olhando minha mala e pensando no que preciso de levar. Não tenho lingerie, nem sapatos de salto agulha, nem nada sensual. 
Onde tinha a cabeça? Onde ele tinha a cabeça? Me deixo cair na cama e ponho a cabeça entre as mãos, meu cabelo pesado me caindo para a frente, formando uma cascata até aos joelhos. Devia ficar ali e rezar para que ele se fartasse de estar me esperando e se ir embora, porque, de repente, nada daquilo me parece assim tão boa ideia. De fato, é a ideia mais estupida que alguma vez tive, e, contente com esta conclusão, me enfio debaixo das cobertas e escondo o rosto no travesseiro.


Ele é rico, é lindo, é refinado, ainda que um bocado para o altivo, e me quer durante vinte e quatro horas? Precisa de fazer um exame à cabeça. Estas ideias me atormentam o cerebro enquanto me escondo do mundo, até chegar a uma conclusão sólida; ele deve ter lindas mulheres se jogando aos seus pés todos os dias - que r/aio, eu já vi uma delas - e devem estar todas cobertas de diamantes, bolsas de marca e sapatos que custam mais do que meu salário mensal, por isso se calhar quer experimentar uma coisa um pouco diferente, uma coisa como eu - uma simples empregada de mesa, que estraga cafés e atira com bandejas de champanhe caro para o chão. Enterro a cabeça ainda mais no travesseiro e solto um grunhido. 
- Sou tão estupida, tão estupida, tão estupida. 
- Não, não é.


Me sento de um pulo e o vejo sentado na poltrona ao canto do meu quarto, de pernas cruzadas nos tornozelos, o cotovelo pousado no braço, o queixo na palma da mão. 
- Que r/aios? - Me levanto num instante e corro para a porta do quarto, a abrindo para verificar se está alguma velha orelha encostada à madeira. 


Não está, mas isso não me faz sentir melhor. Minha avó deve tê-lo deixado entrar. - Como chegou aqui em cima? - Bato com a porta e dou um pulo quando a ouço reverberar pela casa. 


Ele não. Ele está composto, nem um pouco afetado pelo meu estado de perturbação.
- Sua avó devia levar a segurança um pouco mais a sério. - Esfrega o indicador pelo queixo com a barba por fazer, seus olhos fazendo uma ociosa excursão pelo meu corpo.


Só entao me apercebo que estou ali na sua frente de roupa interior, e cruzo os braços sobre o peito, numa vã tentativa de ocultar a minha modéstia dos seus olhos errantes. Estou horrorizada, e fico ainda mais horrorizada quando seus lábios se distendem nas pontas e seus olhos cintilam ao pousar nos meus.
- É melhor você deixar de ser tão envergonhada, Dul. - Ele se levanta, se aproximando de mim com descontração e enfia as mãos nos bolsos das calças cinzentas. Seu peito encontra o meu e ele baixa o olhar para mim, sem me tocar co as mãos mas me tocando com tudo o resto. - Se bem que, pensando bem, até gosto da sua timidez. 


Estou tremendo - tremendo fisicamente, e não vão ser palavras de encorajamento que o conseguirao deter. Quero parecer confiante, fria e despreocupada, mas não sei por onde começar. Talvez por uma roupa interior decente.


Ele se baixa um pouco, alinhando o rosto com minha cabeça descaída, e me puxa o cabelo caído sobre meus ombros, o afastando da frente de minha cara. Olho para cima, e dou logo com seus olhos. 
- As minhas vinte e quatro horas não começam enquanto não estiver na minha cama. 


Franzo o cenho.
- Você vai mesmo contar o tempo? - pergunto, me perguntando se vai usar um cronometro. 
- Bem. - Uma das suas mãos solta meu cabelo e ele olha para seu dispendioso relógio. - São seis e meia. É hora de ponta e quando chegarmo à alta da cidade serão mais ou menos sete e meia. Amanhã tenho um baile de caridade por volta das sete e meia, por isso calculei o tempo na perfeição. 


 




 


 


 



Oi lindas, olhem quem está de volta. Se preparem para os proximos caps cheios de calienturaa ahahhah




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Autor(a): dricapentas

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Sim, calculou o tempo na perfeição. E, então, quando o relógio der as sete e trinta, vou ser colocada no olho da rua? Vou ser transformada numa abóbora? Se ainda nem sequer começámos e já me sinto abandonada, como me irei sentir quando foram sete e meia da manhã? Na m/erda, é assim que me vou sentir - reje ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 488



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  • aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15

    Estou morta com a avó da Dul kkkk

  • babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44

    Aaaa continuuua 😥😒

  • vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21

    Posta maaaais*-*-*-*-*-*

  • hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32

    3º ttemporada! Continua ;)

  • hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58

    Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...

  • vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34

    Postaaaa maaaais *-*-*-*

  • saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15

    SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica

  • saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39

    Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua

  • amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48

    Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias

  • vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20

    Postaa maaais *-*-**-*-*-*-


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