Fanfics Brasil - Capitulo 238 - 2ª Temporada Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada

Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria


Capítulo: Capitulo 238 - 2ª Temporada

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— Se você prefere que te leve para casa, eu levo.
— Mas eu quero ficar com você.

— E eu adoro ter você na minha cama.
— Vou ligar para minha avó quando chegarmos ao seu apartamento , afirmo, e tomo nota mental, de lembrar-me de perguntar se ela se importa, ainda de que eu tenha certeza que não.

— De acordo , ele diz com uma risada.
— Olha um cesto de lixo.


Eu amasso a sacola e levo na mão e me dirijo para o cesto de lixo com a decisão, mas hesito ao ver um homem que está deitado sobre um banco próximo. Ele tem um aspecto esfarrapado, sujo e ausente, como os numerosos indigentes que frequentam as ruas de Londres. Meu avanço até o cesto de lixo se retarda, enquanto observo seus movimentos espasmódicos, e instantaneamente concluo que, provavelmente, seja por causa das drogas ou do álcool. Minha natureza faz sentir compaixão, e ao levantar seus olhos vazios e olha para mim, eu paro completamente.


Eu fico olhando para o homem, que provavelmente seja; parece estar no último estágio da adolescência, mas a vida nas ruas cobrou um preço muito alto com ele. Tem a pele azeitonada e os lábios ressecados.
— Você tem alguma moeda, senhorita?  Ele grasna, tocando mais ainda a fibra sensível.


É uma pergunta bastante comum, e geralmente custa-me muito pouco passar longe, especialmente desde que a minha avó me faz lembrar que toda vez que encho os bolsos deles de dinheiro, você também está financiando seu vício em drogas ou em álcool. Mas este jovem desalinhado essas roupas desalinhadas e esfarrapadas, e seus sapatos cheio de poeira me lembra de algo, ainda que não pudesse dizer o quê. 


Depois de passar muito tempo olhando para ele, ele estende a mão para mim, me tirando dos meus pensamentos miseráveis e imagens de um menino que parece desorientado.
— Senhorita?  repete.
— Sinto muito.


Eu nego com a cabeça e continuo, mas quando levanto a sacola para jogar no cesto de lixo, uma mão quente em volta da minha cintura e me segura com firmeza.
— Espere.


O tom grave da voz de Ucker acaricia minha pele e viro para ele. Sem mediar palavra, pega a sacola e tira as duas salada meia comidas. Em seguida, joga a sacola no cesto de lixo, dá meia volta e se aproxima do indigente. Eu observo, perplexa e em silêncio, enquanto Ucker vai até a ele, agachando-se e oferece duas saladas e a manta de lã. O jovem aceita com as mãos trêmulas o que Ucker oferece a ele e acena agradecendo com a cabeça pesada.


Meus olhos umedecem e estou prestes a derramar lágrimas quando meu perfeito cavalheiro a tempo parcial apoia a mão no joelho do homem e esfrega a suja perna de seus jeans em círculo para infundir segurança. Atua com delicadeza, com cuidado e compreensão. Estas são ações de alguém que entende a situação que está vivendo o rapaz. Ele está contando sua história lentamente e sem palavras. Não são necessárias. Seus atos dizem tudo, e eu continuo perplexa e, acima de tudo, triste. Esse menino perdido seguia estando.
Até que eu o encontrei.


Eu assisto Ucker se levantar, ele colocar as mãos nos bolsos da calça cara de seu terno e se vira lentamente para me olhar. Ele permanece ali, observando com determinação enquanto chego a outra conclusão de partir o coração. Órfão? Indigente? Eu mordo meu lábio até doer, que seja para evitar que a aflição de tristeza brote dos meus olhos ao ver meu precioso homem de passado desestruturado.
— Não chore,  sussurra encurtando a distância que nos separava.


Eu balanço minha cabeça me sentindo estúpida.
— Sinto muito.


Quando eu o tenho bastante perto, eu enterro meu rosto no oco embaixo do seu queixo. Ele segura meu corpo aflito me envolvendo com seus braços fortes.
— Dê-lhe dinheiro e provavelmente vai gastar em drogas, álcool ou cigarros,  me diz em voz baixa. — Dê-lhe comida e uma manta e vai satisfazer a sua fome e o manterá aquecido. Me beija o topo da cabeça se afasta de mim e se apressa para secar o meu ribeirão de lágrimas que desce pelo meu rosto.
—Você sabe quantas crianças desaparecidas há nas ruas de Londres, Dulce? 

Eu nego com a cabeça ligeiramente.
— Nem tudo é riqueza e esplendor. Esta cidade é linda, mas tem um lado escuro e marginal.


Eu absorvo suas palavras e me sinto ignorante e extremamente e culpada. Sei que disse a verdade. E eu sei por que não só eu estive a margem dela, se não que Ucker viveu nessa parte escura e marginal toda sua vida.


Mantém seus olhos fixo nos meus e, durante esse tempo, trocamos um milhão de mensagens silenciosas. Ele está me contando. E eu estou entendendo.
— Passei uma tarde fantástica, muito obrigada.  Ele acaricia uma sobrancelha com o polegar e se inclina para beijar minha testa.
— Eu também.


Sorri e me agarra pelo pescoço, como de costume. Faz-me dar meia volta e caminhamos em direção à saída do Hyde Park.



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Autor(a): dricapentas

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 488



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  • aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15

    Estou morta com a avó da Dul kkkk

  • babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44

    Aaaa continuuua 😥😒

  • vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21

    Posta maaaais*-*-*-*-*-*

  • hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32

    3º ttemporada! Continua ;)

  • hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58

    Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...

  • vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34

    Postaaaa maaaais *-*-*-*

  • saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15

    SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica

  • saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39

    Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua

  • amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48

    Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias

  • vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20

    Postaa maaais *-*-**-*-*-*-


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