Fanfics Brasil - Capitulo 25 Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada

Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria


Capítulo: Capitulo 25

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A viagem até ao apartamento de Christopher é feita em silencio. O único som à nossa volta é o de Gary jules cantando acerca de um mundo louco.
Não sei muito a respeito de Christopher, mas já percebi que deve de vir de boas familias. O seu discurso é refinado, as roupas, da melhor qualidade, e vive em Belgravia. Estaciona na frente do edificio, sai do carro e me abre a porta sem demora, me fazendo sair. 
- Mande-o limpar. - ordena, soltando a chave do chaveiro e a entregando ao valet de uniforme verde. 
- Sim, senhor. - O valet leva a mão ao chapéu, depois entra no carro de Christopher e prime o botão que o aproxima mais do volante. 
- Anda. - Pega na minha mala e instala de novo a mão na base da minha nuca, enquanto me conduz pela porta giratória e me faz entrar no atrio revestido de espelhos. Para onde quer que me vire, ali estou eu a ser levada, com um ar pequeno e apreensivo, e ele me puxando, parecendo alto e poderoso. 
Passamos as fileiras de elevadores espelhados e nos dirigimos para as escadas. 
- Os elevadores estão avariados? - pergunto, enquanto ele me faz entrar na caixa de escadas. 
- Não. 
- Então por que...
- Porque eu nao sou preguiçoso. - Me interrompe, não deixando espaço para mais perguntas, e continua me segurando pela nuca enquanto subimos as escadas. 


Pode não ser preguiçoso, mas é seriamente maluco. Quatro lanços de escadas e tenho outra vez os músculos das pernas ardendo. Tenho dificuldade em acompanhar seu ritmo. Subo mais um lanço, e estou prestes a pedir para fazer uma pausa, quando ele se vira e me pega ao colo, ao perceber que estou sem folego. Os meus braços encaixam na perfeição à volta do seu pescoço, tão confortavéis como na vez anterior, e ele continua a carregar o meu peso como se fosse a coisa mais natural do mundo. Os nossos rostos estão próximos, seu cheiro é masculino, e ele mantém os olhos postos em frente até chegarmos à sua porta, uma porta preta brilhante. 


Christopher me pousa no chão, me passa a mala e me envolve a nuca com uma das mãos, usando a outra para abrir a porta, mas quando sou atingida pela visão do interior do seu apartamento quero fugir. Vejo as pinturas, a parede onde ele me encostou, o sofá onde me sentou. As imagens são todas vividas, tal como os meus sentimentos de impotência. Se ultrapassar este limiar, estarei à mercê de Christopher Uckermann, e nem sequer posso contar com a minha há muito perdida presença de espirito para me salvar. 
- Não sei se... - começo a recuar, me afastando daquela porta, de subito assaltada pela incerteza, que vai penetrando aos poucos pelo meu cérebro confuso. Mas a feroz determinação nos seus olhos límpidos está me dizendo que não vou a lugar nenhum, e sinto a mão dele a aumentar a pressão na minha nuca.
- Dul, não vou saltar para cima de você assim que entrar. - A mão dele desce para o meu antebraço, mas agora não me está agarrando. - Tenha calma. 


Eu estou tentando, mas meu coração não deixa, e não consigo para de tremer. 
- Desculpe. 
- Não tem de pedir desculpa. - Se desvia para o lado, me dando acesso à entrada do apartamento. - Gostaria que você entrasse, mas só se quiser passar a noite comigo. - diz, e olho para ele. - E, se você estiver com dúvidas, quero que dê meia volta e se vá embora, porque não posso fazer isto se não souber que você está a cem por cento comigo. - Seu rosto está sério, mas deteto uma ponta de súplica por detrás do azul impassivel dos seus olhos. 
- Eu só não compreendo porque você quer estar comigo. - admito, me sentindo insegura e vulnerável. 


Eu sei como sou; as pessoas me recordam disso sempre que ficam olhando para mim ou comentam os meus olhos invulgares, mas também sei que tenho muito pouco para oferecer a um homem, para além de uma coisa agradável para se olhar. A beleza da minha mãe foi a sua queda, e eu não quero que seja a minha. Corro o risco de perder o meu amor próprio, tal como ela perdeu. Tenho feito de propósito para não haver nada para saber. Quem vai prestar atenção a uma garota que não oferece nenhuma intriga, nenhum interesse para além do meu aspeto? 
Eu sei quem: homens que não querem mais do que uma garota bonita na cama, e é por isso que me privo da possibilidade de ser amada. Não desejada, mas amada. Nunca quero ser como a minha mãe, e no entanto aqui estou, caminhando à beira do rebaixamento. 


Percebo que ele está pensando bem na resposta à minha pergunta, como se soubesse que vai influenciar a minha decisão de ir embora ou ficar. Dou por mim desejando que diga as palavras certas. 
- Já lhe disse, Dul. - Me convida a entrar. - Você me fascina. 


Não sei se é a resposta certa, mas entro devagar no apartamento e ouço um pequeno suspiro de alivio atrás de mim. Contorno a mesa redonda à entrada, pousando a mala no mármore branco ao passar, e depois paro, sem saber se é melhor me sentar no sofá ou ir para a cozinha. Há um ambiente de desconforto à nossa volta e, apesar das palavras que me disse no carro, é dificil. 
Avança na minha frente e despe o casaco, o pousando com cuidado nas costas de uma cadeira antes de se dirigir para o armário das bebidas. 
- Você bebe alguma coisa? - pergunta, vertendo um liquido escuro num copo.
- Não. - Abano a cabeça, embora ele não esteja olhando para mim. 
- Água? 
- Não, obrigada. 
- Sente-se, Dul. - ordena, se virando e indicando o sofá. 


Sigo o seu gesto e levo o meu corpo relutante para o enorme sofá de pele creme, enquanto ele se encosta ao armário, bebericando a bebida. 
Tudo o que aqueles labios fazer, quer seja falar quer apenas beber de um copo, me distraem. Se movem tão devagar, são tão deliberadamente sensuais. 


Estou me concentrando em regular o ritmo do meu coração, mas perco por completo a batalha quando ele se aproxima de mim e se senta na mesa de centro À minha frente, os cotovelos sobre os joelhos, a bebida suspensa na frente dos lábios, os olhos fervilhando com todos os tipos de promessas. 
- Tenho de lhe perguntar uma coisa - começa ele em voz baixa. 
- O quê? - Solto as palavras depressa, num tom preocupado. 


O copo se ergue com lentidão, mas aqueles olhos continuam fixos nos meus. 
- É virgem? - pergunta, antes de tocar o copo com os lábios. 
- Não! - recuo, mortificada por ele ter interpretado a minha relutância como uma indicação daquilo. Mas, na verdade, gostava de o ser. 
- Por que está tão ofendida com a minha pergunta?
- Eu tenho vinte e quatro anos. - Me mexo desconfortavel no meu lugar e desvio o rosto do seu olhar inquisidor. O sinto a se ruborizar, quero pegar numa daquelas requintadas almofadas de seda para o esconder. 
- Quando foi a última vez que você foi para a cama com alguém, Dul?


Vou morrer aqui e agora. O que interessa quando foi a última vez que dormi com alguém? Fugir me parece agora a melhor opção, mas a minha razão para isso mudou. 
- Dul - Diz ele, pousando a bebida, o tilintar de vidro em vidro me fazendo dar um ligeiro pulo. - Se importa de olhar para mim quando estou falando com você?


A sua severidade me irrita, e essa é a única razão por que obedeço e olho para ele. 
- Você não tem nada a ver com a minha história. - digo em voz baixa, resistindo à tentação de lhe tirar a bebida e engoli-la toda de uma vez.
- Só lhe fiz uma pergunta. - Sua surpresa com a minha subita explosão é evidente. - Por norma é considerado de boa educação responder às perguntas que nos fazem. 
- Não, me cabe a mim decidir se respondo às perguntas que me são feitas, e nao vejo que revelância possa ter a sua pergunta. 
- A minha pergunta tem muita revelância, Dul, tal como a sua resposta. 
- E qual é a revelância?


Baixa o olhar para o copo e o agita sobre a mesa por alguns momentos antes de devolver os olhos aos meus. Eles penetram fundo dentro de mim. 
- Vai determinar se f/odo você com força de imediato ou se primeiro vou ter que lhe abrir. 


Contenho a respiração, os meus olhos se abrem, horrorizados, nao que ele esteja afetado pelo meu choque ou a reação às suas palavras grosseiras. Se limita a pegar no copo e beber outro lento gole do liquido escuro, mantendo os olhos inexpugnáveis em mim. 
- Não gosto de me repetir, mas vou abrir uma exceção. - declara. - Quando foi a ultima vez que você foi para a cama com alguém?


A minha lingua está presa, enquanto permaneço sob os seus olhos atentos. Não lhe quero responder. Não quero que me julgue ainda mais patética do que já julga. 
- Vou interpretar a sua relutância em responder como uma indicação de que foi há algum tempo. - Inclina a cabeça, e aquela madeixa lhe cai sobre a testa, me distraindo por um momento da minha humilhação. - Estou certo?
- Sete anos. - sussurro. - Está satisfeito? 
- Estou. - A sua resposta é rápida e genuína, mas os seus olhos de espanto são evidentes. - Não sei como isso é possivel, mas me agrada bastante. - Ele me agarra no queixo e levanta-o. - E estou falando com você, Dul, por isso olha para mim. - Sigo sua instrução até o contato visual ser retomado. - Nesse caso, suponho que vou ter que lhe abrir. 


 




 


 


 


Olá meninas depois de um tempo sumida, estou de volta. Sei que são poucos, mas não tenho tido muito tempo e passei aqui correndo. Espero que estejam gostando da historia.
Sei que muitas de vocês estão desejosas para uma cena hot entre vondy.. Então fiquem ligadas que quinta feira haverá e haverá também mais capitulos. 
Beijos, e comentem e favoritem muitooo.. *



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Autor(a): dricapentas

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 488



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  • aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15

    Estou morta com a avó da Dul kkkk

  • babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44

    Aaaa continuuua 😥😒

  • vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21

    Posta maaaais*-*-*-*-*-*

  • hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32

    3º ttemporada! Continua ;)

  • hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58

    Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...

  • vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34

    Postaaaa maaaais *-*-*-*

  • saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15

    SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica

  • saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39

    Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua

  • amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48

    Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias

  • vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20

    Postaa maaais *-*-**-*-*-*-


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