Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria
A preocupação se transforma em tristeza. Fernando Espinosa, o homem que amou minha mãe com paixão, vive arrependido. É um arrependimento intenso e vivo. Um arrependimento que o traumatiza. Não me vem nenhuma palavra para aliviar sua dor, de modo que faço a única coisa que posso fazer. Estendo os braços até essa besta poderosa e dou-lhe um abraço. É uma tentativa idiota de tentar diminuir sua dor que durará toda a vida, mas quando ouço que ri ligeiramente e aceita meu gesto me segurando com força com seu braço livre, acredito que pelo menos, eu consegui durante um minuto.
— Já chega, por agora — diz recuperando seu tom autoritário.
Afasto-me dele e vejo Ucker a alguns metros de distância, de pé junto a Christian. Meu melhor amigo parece estar em transe, e Ucker está estranhamente relaxado depois do que acaba de ver. Está vestindo calças cinza, uma camiseta preta e tênis esportivos. Acho estranho vê-lo assim, mas depois de massacrar suas máscaras, suponho que não lhe sobrou escolha. Então me chama a atenção a bolsa esportiva que leva na mão, e me permito um segundo para processar o momento dos passaportes e as palavras de Fernando.
— Vão — diz ele indicando a porta com a cabeça. — Meu chofer está estacionado na esquina. Saiam pela porta do segundo andar e usem a escada de incêndio. — Ucker não se coloca em movimento, de modo que Fernando continua: — Uckermann, já falamos sobre isso.
Olho para Ucker confusa e vejo que está furioso. A mandíbula se esconde sob a barba que está crescendo está rígida.
— Eu vou acabar com todos eles — promete com uma voz carregada de violência.
Engulo em seco.
— Dulce. — Fernando pronuncia meu nome com seriedade.
É um lembrete. Ucker me olha e, ao fazê-lo, se dá conta da situação.
— Tire ela dessa bagunça do ca/ralho, até que possamos descobrir o que está acontecendo. Não continue arrastando ela pelo perigo, Uckermann. Controle de danos. — O telefone de Fernando começa a soar novamente em sua mão e amaldiçoa enquanto atende.
— O que foi? — pergunta enquanto olha para Ucker.
Não gosto da expressão cautelosa em seu rosto.
— Vão — diz com urgência enquanto continua no telefone.
Ucker me agarra e me leva até a porta em um piscar de olhos. Fernando nos acompanha.
Estou desorientada e confusa. Deixo que me tirem do apartamento, sem ter a mínima ideia para onde estão me levando.
Chegamos rapidamente ao corredor, e Ucker me leva até as escadas.
— Não! — grita Fernando.
Ucker para instantaneamente e se vira, com os olhos arregalados.
— Eles estão vindo pela escada.
— O quê? — ruge Ucker, e começa a suar de ansiedade. — M/erda!
— Conhecem suas fraquezas, garoto. — O tom de Fernando é sinistro, assim como seus olhos.
— O que está acontecendo? — pergunto me soltando.
Meu olhar oscila entre Ucker e Fernando.
— Quem são eles? — Não gosto do olhar de preocupação que Fernando lança em direção a Ucker, ainda que ele nem se dê conta.
Está começando a tremer, como se tivesse visto um fantasma, e sua pele fica pálida diante dos meus olhos.
— Responda-me! — grito.
Ucker dá um pulo e levanta seus brilhantes olhos azuis lentamente. Ao ver a angústia refletida neles fico sem fôlego.
— São os que tem as chaves de minhas algemas — murmura com a testa molhada de suor. — Os bastardos imorais.
Um soluço escapa de meus lábios ao assimilar o que está me confessando.
— Não!
Começo a balançar a cabeça e meu ritmo cardíaco dispara. Não quero perguntar. Parece verdadeiramente assustado, e não sei se é por causa deles, quem quer que sejam, estão a caminho, ou porque estão bloqueando sua via de escape e precisa me tirar daqui. Minha intuição me diz que provavelmente é o segundo, mas é precisamente essa opção que me inquieta.
— O que eles querem?
Me preparo para a resposta, fazendo uma careta de dor ao ver como se esforça para controlar os sintomas de um ataque de raiva, e, quando finalmente fala, o faz em um mero sussurro.
— Eu apresentei minha demissão. — Me olha nos olhos enquanto assimilo a gravidade de suas palavras.
E então meus olhos se enchem de lágrimas.
— Não vão nos deixar em paz se nós ficarmos? — pergunto com a voz entrecortada.
Nega com a cabeça lentamente. A dor invade seu rosto bonito e perfeito.
— Sinto muito, minha linda. — Deixa cair a bolsa no chão e vejo a derrota se apoderar dele. — Eu pertenço a eles. As consequências serão devastadoras se ficarmos.
Autor(a): dricapentas
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Meu corpo começa a tremer diante da escuridão de suas palavras. Minhas bochechas queimam quando seco meu rosto, tentando encontrar forças para substituir as que Ucker perdeu. Isso parece ruim, mais do que eu jamais havia imaginado. E penso em cair com ele se for preciso. Tomo fôlego com dificuldade e me aproximo dele. Recolho a bolsa do chão ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 488
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aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15
Estou morta com a avó da Dul kkkk
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babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44
Aaaa continuuua 😥😒
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vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21
Posta maaaais*-*-*-*-*-*
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hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32
3º ttemporada! Continua ;)
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hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58
Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...
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vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34
Postaaaa maaaais *-*-*-*
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saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15
SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica
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saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39
Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua
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amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48
Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias
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vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20
Postaa maaais *-*-**-*-*-*-