Fanfics Brasil - Capitulo 278 - 2ª Temporada Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada

Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria


Capítulo: Capitulo 278 - 2ª Temporada

1209 visualizações Denunciar


— Você está bem? — pergunta sem mostrar nenhum sinal de esforço.


Para mim, em contrapartida, a adrenalina que me alimentava, me abandonou. Talvez minha consciência tenha assimilado o ressurgimento de Ucker e queira me aliviar da pressão em levar as rédeas. Não sei, mas o esgotamento está se apoderando de mim e de minhas emoções, e luta para se libertar. Mas não aqui.


Não posso desmoronar aqui. Assinto e continuo avançando para não dificultar nossa fuga. Com uma expressão de ligeira preocupação em seu rosto perfeito, joga a bolsa no ombro conforme nos aproximamos da saída incêndio e solta minha mão para chegar rapidamente a porta. Abre com um estrondo e a luz do dia me cega e me obriga a fechar os olhos.
— Me dê sua mão, Dulce , me ordena com urgência.


Estico o braço e deixo que me puxe pela saída até a rua lateral. Ouvimos uma buzina e vejo o chofer de Fernando segurando a porta preta aberta. Desviamos de alguns carros, vans e táxis que buzinam furiosamente e corremos até o veículo de Fernando.
— Entra.


Ucker faz um breve gesto ao chofer com a cabeça e segura a porta em seu lugar enquanto me late essa ordem e lança a bolsa lá dentro. Sem perder nenhum segundo, deslizo até o assento traseiro. Ele faz o mesmo. O motorista arranca com o carro rapidamente, derrapa ao entrar na estrada, e sua maneira imprudente de dirigir me alarma. É um especialista e costura pelo tráfego com facilidade e calma.


E então a gravidade do que acaba de acontecer me bate com o pior dos tornados e começo a chorar. Enterro o rosto nas mãos e desmorono. Pensamentos demais se amontoam em minha mente agitada, alguns razoáveis, como ter que ligar para vovó. O que vai acontecer com ela? E alguns menos razoáveis, como aonde esse homem aprendeu a dirigir? E porque Fernando precisa de pessoas que saibam dirigir assim?
— Minha menina linda.


Sua mão forte segura minha nuca e me puxa até ele, até que recosto sobre seu colo e me acolhe entre seus braços, de forma que minha bochecha fica enterrada em seu peito. Choro sem parar, de maneira inconsolável, sem conseguir nem tentar evitar mais. A última meia hora acabou comigo.
— Não chore , sussurra. — Não chore, por favor.


Me agarro ao tecido de sua camiseta que cobre seus peitorais até que minhas mãos doem e chorei mares de lágrimas de confusão e angustia.
— Aonde vamos?
— A algum lugar, — responde afastando-me de seu peito para olhar em meus olhos.  A algum lugar onde possamos nos perder um no outro sem interrupções, nem interferências.


Apenas posso vê-lo através da umidade que nubla minha visão, mas o sinto e ouço. E isso me basta.
— E minha avó?
— Ela será bem cuidada. Não se preocupe com isso.
— Por quem? Por Fernando?  pergunto, pensando em todas as desgraças que poderiam acontecer se Fernando aparecesse pela casa da vovó.


P/orra, ela o mataria!
— Ela vai estar bem cuidada , repete ele enfaticamente.
— Mas eu vou sentir falta dela.


Levanta a mão, desliza os dedos entre o meus cabelos e me pega pela nuca.
— Não será por muito tempo, eu te prometo. Será apenas o suficiente para que as coisas se acalmem. 
— E quanto tempo isso vai levar? E se as coisas não se acalmarem? Isso afetará Fernando? Ele os conhece? Quem são essas pessoas?  Faço uma pausa para respirar.


Quero cuspir todas essas perguntas antes que minha mente esgotada desconecte e as esqueça.
 Não vão fazer mal a vovó, certo?  Sufoco um grito quando algo me vem a mente imediatamente. — Christian!
— Shhh , me acalma como se não tivesse acabado de abandonar meu melhor amigo no apartamento de Ucker quando Deus sabe quem estava a caminho. — Está com Espinosa. Confie em mim, estará bem. E sua avó também.


 


Sinto um alívio enorme. Confio nele, mas não respondeu a nenhuma de minhas perguntas.
— Fale comigo , imploro, sem ter que me explicar mais.


Seus encantadores olhos azuis tentam me passar confiança e acabar com minha inquietação desesperadamente. E, curiosamente, funciona.
Assente e volta a me apertar entre seus braços.
— Até que não me reste ar nos pulmões, Dulce Saviñón.


Heathrow é um caos. Não paro de dar voltas em minha cabeça, meu coração bate com força e percorro o olhar em todo o caminho até a porta de embarque. Enquanto eu estava toda nervosa ao passar pelo controle de segurança, Ucker se mostrava completamente calmo, sem me soltar, certamente em uma tentativa de ocultar meu medo. Não prestei muita atenção no que aconteceu desde que nos deixaram no terminal cinco. Não sei para onde vamos, nem por quanto tempo.


Liguei para minha avó com a intenção de soltar alguma história de que Ucker havia me preparado uma viagem surpresa, mas foi Fernando quem atendeu ao telefone. Meu coração parou em meu peito, e só voltou a bater quando vovó se colocou no telefone, completamente calma. Há algo que não entendi, e continuo sem entender, é que continuou me repetindo um monte de vezes o quanto me ama antes de me fazer prometer que ligaria quando chegasse aonde vamos.


E tudo isso nos leva a esse momento.
Estou de pé diante a porta de embarque, olhando a tela boquiaberta.
— Para Nova Iorque?  exclamo incrédula, resistindo a necessidade de esfregar os olhos para me assegurar de que não estou tendo visões.


Ucker não responde diante de minha surpresa e me leva até a senhora que nos deixará passar depois de conferir nossos passaportes e cartões de embarque... outra vez. Fico tensa. Outra vez. Mas ela sorri e nos convida a passar.
— Seria uma criminosa horrível, Dulce  diz Ucker muito sério.


Permito que meus músculos relaxem enquanto me guia pelo túnel até o avião.
— Não quero ser uma criminosa.


Sorri para mim com olhos brilhantes. Todos os sinais daquela criatura aterrorizada desapareceram, e meu magnético e refinado Ucker volta a se mostrar tão maravilhoso como sempre. Realmente maravilhoso. Suspiro exalando de maneira prolongada e relaxada, e apoio a cabeça em seu braço. Levanto o olhar e vejo a anfitriã exageradamente alegre, que nos recebe. Me dá vontade de grunhir de exasperação, quando nos pede que mostremos os passaportes e os cartões de embarque. Qualquer um diria que teria me acostumado depois das milhões de vezes que nos pediram desde que chegamos ao aeroporto. Mas não é assim. Começo a tremer novamente enquanto passa as páginas e nos olha para comprovar que somos os mesmos das fotos. Forço um sorriso nervoso, convencida de que vai começar a gritar que são falsos e que vai chamar a segurança. Mas não o faz.


Comprova nossos cartões de embarque e sorri enquanto os devolve a Ucker.
— Primeira classe é por aqui, senhor  aponta para a esquerda.  Chegaram exatamente na hora. O comandante nos ordenou que fechássemos as portas.


Ucker assente levemente. Eu me viro e vejo como outra aeromoça fecha a porta.
E todo o sangue desaparece da minha cabeça quando dirijo o olhar até a porta de embarque. É uma ilusão, tem que ser. A curiosidade toma conta de mim e dou alguns passos para frente quando a porta se fecha e começa a impedir minha visão, quero me aproximar o máximo possível, piscando o tempo todo, convencida de que é apenas minha imaginação.
Então me detenho.
Fico ancorada no lugar com a mente em branco e o sangue gelado.
Estou vendo a mim mesma.
Sim, definitivamente sou eu... dentro de dezenove anos.


 




 


 


Olá minhas queridas! 
Sei que demorei mais do que o esperado a postar, mas houve uns contratempos, espero que entendem.
Esses são os ultimos capitulos da 2ª Temporada!! Pois é, está acabando depressa :(


Comentem & Favoritem muitooo, porque logo logo virei postar a 3ª Temporada. Preparem seus corações. 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): dricapentas

Este autor(a) escreve mais 4 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Fernando Espinosa estava esperando mais de uma hora no seu Lexus, na esquina de uma rua familiar. A p/orra de uma hora e ainda não tinha coragem de sair do carro. Seus olhos estavam fixados na linha de velhas casas vitorianas em cada segundo de dor. Ele tinha evitado essa parte da cidade por mais de vinte anos, e só abriu uma exceção: trazê- ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 488



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15

    Estou morta com a avó da Dul kkkk

  • babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44

    Aaaa continuuua 😥😒

  • vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21

    Posta maaaais*-*-*-*-*-*

  • hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32

    3º ttemporada! Continua ;)

  • hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58

    Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...

  • vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34

    Postaaaa maaaais *-*-*-*

  • saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15

    SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica

  • saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39

    Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua

  • amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48

    Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias

  • vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20

    Postaa maaais *-*-**-*-*-*-


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais