Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria

- Ainda deixo você desconfortável?
- Sim.

Ucker suspira e se levanta, saindo da sala, mas agora não se dirige para o quarto. Vai para a cozinha. Ouço portas batendo por alguns momentos antes de ele regressar e se sentar na mesa à minha frente com uma bandeja na mão. A pousa ao seu lado, e reparo que está cheia de pedras e de gelo. 
- O que é isso? - pergunto, me inclinando para a frente para o observar. Ele gira a bandeja, seleciona uma pedra e reposiciona o corpo para a frente, a estendendo. 
- Vamos ver se conseguimos lhe fazer soltar um pouco, Dul.
- Como? Para que é isso? - Indico com a cabeça a pedra na sua mão, agora reparando que é concava num lado e tem uma especie de geleia a brilhar na concha perlada. 
- Ostras. Abra a boca. - Se aproxima um pouco e eu recuo, com uma careta de aversão.
- Não, obrigada. - digo com delicadeza. Não sei muito sobre marisco, mas sei que é obscenamente caro e um afrodisiaco. Não estou fazendo planos para o descobrir, porque parece repulsivo.
- Já alguma vez experimentou? - pergunta.
- Não. 
- Então tem que experimentar. - Se aproxima mais, não me deixando muito mais espaço para recuar. - Abra a boca.
- Você primeiro. - sugiro, tentando ganhar algum tempo. 

Ele abana a cabeça, um pouco exasperado. 
- Como você queira. 
- Força.

Ucker me observa enquanto leva a ostra à boca, a cabeça caindo para trás, mas os olhos sem largarem os meus. Seu pescoço se alonga, e a garganta é firme e beijável. Depois, dolorosamente devagar, engole a ostra, e uma detonação pouco familiar me atinge entre as coxas, me fazendo me mover no meu assento. Oh, f/oda-se, este homem é sexy de mais. Estou me sentindo quente. 

Ele larga a pedra, agarra na parte da frente da minha t-shirt e me puxa contra a sua boca, me apanhando desprevenida, mas não há nada que possa ou queira fazer para o impedir. Sua voraz invasão é recebida com igual intensidade da minha parte. Lhe encontro os ombros nus e desfruto a minha primeira experiencia da sua pele despida sob as minhas mãos. 

É melhor do que imaginara. A língua dele está me explorando a boca com fervor, e não posso fazer mais do que aceitar, saboreando o sal da ostra, até o sentir recuar e me remover a mãos dos seus ombros, ele ofegante, eu sem folego.
- Isto não foi por culpa da ostra - diz, com a respiração irregular, limpando a boca com as costas da mão e me puxando para a frente, o seu nariz contra o meu. - Isto foi o resultado de lhe ter sentada na minha frente com um olhar de puro desejo nesses olhos fabulosos. 

Quero lhe dizer que ele está com o mesmo olhar, mas me contenho, considerando, talvez, que ele pode olhar para todas a mulheres da mesma maneira, ou que os seus olhos sejam sempre assim, ponto final. Não sei o que dizer, por isso não digo nada, optando por continuar a tentar acalmar minha respiração. 
- Acabei de lhe fazer um elogio. 
- Obrigada. - Murmuro.
- De nada. Está pronta para me deixar lhe venerar, Dulce Saviñón?

Faço um aceno afirmativo, e ele se aproxima muito devagar, os olhos azuis se dividindo entre meus olhos e meus lábios, até os seus lábios estarem roçando pelos meus, mas desta vez são descontraídos e ternos na sua tomada de posse, seduzindo com suavidade a minha boca. 

Ao mesmo tempo, se coloca de pé, me encorajando a me levantar também, antes de me enlaçar a nuca e começar caminhando, me forçando a acompanhá-lo. O deixo me conduzir até estarmos a entrar no quarto e eu sentir a cama atrás das minhas pernas, e durante todo este tempo ele mantém as nossas bocas juntas. Beija extraordinariamente, avassaladoramente bem, como nada do que alguma vez experimentei. Se isto é um sinal das coisas que hão-de vir, então espero que as próximas vinte e quatro horas durem para sempre. Estou rebentando de desejo. O bom senso se desvaneceu outra vez. 

Olá lindonas da Drica! Para avisar que estou de volta e com capitulos bem quentes! ehehe
Que estao achando desses dois, hum?