Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria

Não sei o que acontece. O quarto começa a girar, uma bomba nuclear explode entre minhas coxas, e eu grito. Não consigo evitar. Deixo cair os braços sem forças por cima da minha cabeça e Ucker descai sobre mim, gritando seu climax contra meu cabelo, ofegante e escorregadio sobre minha pele molhada. O sinto palpitar dentro de mim, eu palpito à volta dele, e é uma sensação reconfortante, tal como o som da sua respiração em meu ouvido. 
- Obrigada. - arquejo, sem sequer me sentir estúpida por mostrar meu agradecidemento. Ele está sempre me recordando que devo ter maneiras, e o que acabou de me fazer merece uma expressão de gratidão. Que r/aio, conseguiu superar minhas mais altas expetativas. 
- Não, eu é que agradeço. - sussurra ele, me mordendo a orelha. - O prazer foi todo meu. 
- Acredite, foi meu. - insisto, sorrindo quando o sinto sorrir contra minha orelha. Estou desesperada por vê-lo, por isso viro o rosto, e encontro a mais maravilhosa das visões: um sorriso total, juvenil, que faz com que os seus olhos cintilem como loucos e revela uma covinha em que nunca tinha reparado. O que estou vendo agora se encontra a milhões de quilometros de distancia do homem poderoso, altivo e refinado que odiou meu café e me cativou por completo. - Você fica tão fofo quando sorri. 

O sorriso desaparece de imediato, substituindo por um pesado franzir de cenho. 
- Fofo?

Aquela não foi a palavra mais bem escolhida para um homem tão masculino, as ele estava mesmo fofo. Agora já não, porque o sorriso se dissipou, mas aquela curva dos lábios, a revelação da covinha e o cintilar dos olhos azuis me mostraram um homem diferente, um homem que não aparece muitas vezes, como consigo perceber. 
- Você não sorri muito. - digo, me sentindo um pouco corajosa. - Devia fazer um esforço. Parece menos intimidante quando sorri. 
- Então passei de fofo a intimidante? - Ele se apoia sobre os antebraços e leva o rosto ao meu, nariz contra nariz, testa contra testa. 
- Você é um pouco intimidante. 
- Ou talvez seja você que é demasiado doce. 
- Não, você que é intimidante - afirmo, o sentindo pulsar dentro de mim. Todo o nervosismo me abandonou, me deixando calma e serena.

É uma sensação fantástica, e foi ele que a provocou. 
- Vamos concordar em discordar. - Ucker voltou a ser intimidante, mas minha serenidade se mantém intata. Vai ser preciso muito para me arrancar àquele estado de espirito relaxado.

Saindo de dentro de mim, ele olha para entre minhas coxas e retira a camisinha. 
- Se considere aberta, Dul. 

Faço uma careta perante sua falta de tacto. 
- Obrigada. 
- De nada. - Volta a se deitar e se aninha no meio das minhas pernas, olhando para mim. - Como se sente?
- Bem - respondo, hesitante. - Por quê?
- Queria só saber se precisava de uma pausa. Se quiser que eu pare, só tem de dizer, está bem? - Pousa os lábios sobre o triângulo das minhas coxas, encorajando meu orgasmo em remissão a ressuscitar.
- Está bem. - suspiro, deixando cair a cabeça e olhando para o teto.

Acho que nunca lhe diria para parar.