Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria

- R/aios! - solto, quando sinto qualquer coisa quente e húmida me tocando a ponta do clitoris*. 

Ergo a cabeça de chofre, os músculos de minha barriga se contraem e minhas mãos se agarram aos lençóis ao meu lado. A minha explosão é ignorada e ele se senta, me pega na perna e a dobra antes de a erguer para poder beijar a planta de meu pé. Me apetece atirar a cabeça para trás, praguejar e gritar, mas estou imobilizada por aqueles malditos* olhos límpidos, enquanto ele me observa lidando com a língua que me percorre o tornozelo e a parte inferior da perna. 
- Isso sabe bem - confesso, à medida que o sinto subindo aos poucos até chegar à minha barriga, e seus lábios encontrare meu umbigo.
- Quer que continue? 
- Sim - arfo, minha perna se contorcendo, os músculos se contraiem. 
- Então vou continuar - Me mordisca o interior da coxa - Daqui a pouco, minha boca vai estar aqui - diz em voz baixa, enfiando um dedo dentro de mim, só um pouquinho. - Acha que vai gostar?

Aceno a minha resposta e ele faz circular o dedo, suscitando um longo e grave gemido da minha parte. 
- Oh, céus - sussurro, agarro as cobertas, as puxo de um lado e as deixo cair sobre o meu rosto. 

Ele quase se ri quando me retira os lençóis de cima do rosto, mas mantenho os olhos fechados, mesmo quanto o sinto subir pela cama até fica meio instalado em cima de mim, o dedo meio enterrado. 
- Abra.

Abano a cabeça, inflexível, meu cérebro concentrado apenas na sensação do seu dedo dentro de mim. Ele não se está movendo, e no entanto continuo pulsando à sua volta; depois sinto seus lábios ao lado da minha boca e meu rosto se vira na direção da fonte de calor, me abrindo para ele, as minhas coxas se separando mais, convidativas. Solto um gemido. 

É baixo, entrecortado, um claro sinal do meu prazer, mas quero que ele saiba. Quero que ele ouça como me sinto. 
- Adoro esse som - sussurra, removendo o dedo e entrando com dois. Gemo. - Aí está ele outra vez.
- É bom - lhe digo baixinho contra seus lábios. - Tão bom. 
- Nisso estamos de acordo. - Os lábios dele deixam minha boca e começam a traçar um percurso entre meus seios* modestos e até ao meu estomago, os seus dedos ainda entrando e saindo lenta e cuidadosamente. - Seria um crime se tivesse recusado isto, Dul. 
- Eu sei! - arquejo, com a barriga se contraindo e se revirando, os movimentos do meu corpo se tornando erráticos. 
- Pensar que podíamos ter perdido tudo isto. - Os dedos de repente desaparecem e ele está se movendo com rapidez. 
- Oh! - Meu toráx voa para cima quando ele me separa os lábios e me percorre o clítoris* com um rápido dardejar da língua. - Oooohhh. - Caío de novo na cama, as mãos sobre o rosto, as pernas se fechando à volta do seu corpo. 

O sinto se aninhando melhor dentro de mim, o calor de sua boca me envolvendo por completo e me sugando com suavidade. Reconheço agora os sinais. Reconheço o peso no baixo-ventre, o pulsar regular no meu clítoris* e a necessidade de contrair tudo o resto. Vou ter outro orgasmo.