Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria

Sim, definitivamente não há nada como preparar um bom café. Estou de frente da cafeteira de novo, mas desta vez sorrio. O Consegui: uma quantidade adequada de espuma, uma textura sedosa e o punto justo de chocolate cobrem perfeitamente a parte superior. É uma pena que seja eu quem vai bebê-lo e não um cliente agradecido.
— Está bom? — pergunta Sherlyn, que observa com emoção.

Assinto com um gemido e deixo a taça.
— A cafeteira e eu nos tornamos amigas.
— Que bom! — grita, e me dá um abraço de alegría.

Começo a rir e me junto ao seu entusiasmo. Olho por cima de seu ombro e vejo que a porta da cafeteria se abre.
— Temo que a hora de punta do medio dia está a ponto de começar — digo me separando de ela. — Eu me encargo desse.
— Uau, que segurança — rí Sherlyn, e se afasta para me darme acesso ao balcão. Me sorri e eu me dirijo ao hombre que acaba de chegar.
—¿Qué desea? —pregunto, y me dispongo a anotar su pedido, pero no me contesta.

Levanto a mirada e o surpreendo me observando atentamente. Começo a me mexer nervosa, incomodada perante seu descaramento — Senhor? — consigo articular.
Abre os olhos como pratos.
— Eh..., um capuccino, por favor. Para levar.
— Claro.

Brinco com ele e deixo que Dom Olhos Como Pratos supere a vergonha. Me aproximo de minha nova melhor amiga, preencho o filtro de café e o coloco com éxito no suporte. Por agora, tudo bien.
— Essa é a razão por que Del não lhe vai despedir — sussurra Sherlyn por cima do meu ombro, o que me faz dar um salto.
— Cale-se — a repreendo enquanto tiro um dos copos para levar da estante e o coloco debaixo do filtro antes de pressionar o botão correto.
— Está olhando para você.
— Sherlyn, já chega!
— Lhe dê seu número.
— Não! — digo demasiado alto, e olho para atrás. Me está olhando. — Não me interessa.
— É bonito — opina ela.

E a verdade é que tem razão. É muito bonito, mas não me interessa.
— Não tenho tempo para relações.

Isso não é de todo certo. Esse é meu primeiro trabalho, e antes de este passei a maior parte da minha vida adulta cuidando da minha avó. Agora já não estou segura de se realmente
precisa que lhe cuide, ou se só é uma descula que busquei.
Sherlyn encolhe os ombros e me deixa continuar. Termino e sorrio enquanto deito o leite no copo, salpico um pouco de chocolate sobre a espuma e coloco a tampa. Me sinto
super orgulhosa de mim mesma, e se nota na cara quando me viro para lhe entregar el capuccino ao Dom Olhos Como Pratos.
— São duas libras e oitenta, por favor. — Me disponho a deixá-lo sobre o balcão, mas ele me detém e me pega da mão, procurando me tocar ao fazê-lo.
— Obrigada — diz, e suas suaves palavras obrigam a meus olhos a pousarem nos seus.
— De nada. — Afasto a mão lentamente e pego a nota de dez libras que me entrega. — Lhe darei o troco em seguida.
— Não faz falta. — Sacode a cabeça suavemente e examina todo o meu rosto. — Ainda que não me importaria que me desse seu número de celular.

Oiço como Sherlyn se ri desde a mesa que está limpando nesse momento.
— Sinto muito, tenho namorado.

Introduzo seu pedido na caixa, reuno seu troco rapidamente e o entrego ignorando o gesto de desgusto de Sherlyn.
— Claro. — Ele rí ligeramente. Parece envergonhado. — Que idiota sou.

Sorrio para que não se senta tão mal.
— Não se passa nada.
— Não costumo pedir o numero a todas as mulheres com as que me encontro — explica. — Não sou um bicho raro.
— A serio, tanto faz.

Agora eu tambem siento vergonha e desejo para meus adentros que se vá logo, antes de que jogue uma taça à cabeça de Sherlyn. Noto que me olha estupefata. Começo a reorganizas os guardanapos, qualquer coisa que me afaste de essa incómoda situação. Me dá vontade de dar um beijo ao homem que acaba de entrar com pinta de ter pressa.
— Devo atender o seguinte cliente — digo apontando por cima do ombro de Dom Olhos Como Pratos até ao homem de negocios com aspeto de estressado.
— Por suposto! Desculpe. — Se afasta e levanta o café a modo de agradecimento—. Até logo.
— Adeus. —Levanto a mão e, depois, olho o meu seguinte cliente —. Que deseja, senhor?
— Um caffe latte, sem açúcar. E que seja rápido — diz sem apenas me olhar antes de atender o celular, se afasta do balco e atirar sua pasta sobre uma cadeira.

Apenas me dou conta de que Dom Olhos Como Pratos se vai, mas oiço como as botas de motoquera de Sherlyn se aproximam a toda a pressa até onde eu me encontro, encarando a cafeteira de novo.
— Não me posso acreditar que o rejeitou! — me repreende sussurrando —. Era um encanto.

Me apresso a preparar meu terceiro café perfeito, sem lhe dar a sua estupefação a atenção que merece.
— Não estava mal — respondo como se não fosse nada.
— Nãoo estava mal?
— Sim, não estava mal.

Não a olho, mas sei que está revirando os olhos.
— Você é incrivel — resmunga, e em seguida se vai indignada, com seu volutuoso traseiro mexendo de um lado ao otro igual a que seu coque castanho.

Sorrio triunfalmente de novo enquanto entrego meu terceiro café perfeito. O sorriso não se apaga quando o cliente estressado me joga tres libras na mão, agarra o café e se vai
sem dizer sequer Obrigada.

Olá nenas. Desculpem o sumiço, mas meio que está dificil para mim. Agradeço que me esperem sempre. Obrigada. No proximo capitulo haverá encontro Vondy! Fiquem atentas que eu prometo ser rápida a postar. Beijos!