Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria
Dominada pelo pânico, abro os olhos e me endireito na cama. O quarto está completamente às escuras. Afasto o cabelo selvagem do meu rosto. Paro por um momento para me lembrar e tudo me volta novamente a cabeça... ou talvez eu tenha sonhado?
Apalpo o colchão e não sinto nada do outro lado, além da roupa de cama macia e um travesseiro sem uma cabeça em cima.
— Ucker? —sussurro timidamente e depois levo a mão ao corpo e vejo que não estive usando nada desde então. Eu sempre durmo de calcinha. Não estou sonhando, e não sei se me sinto aliviada ou com medo. Esforço-me para fora da cama e saio em busca da tomada na parede. — M/erda! — amaldiçoo quando bato meu tornozelo em um objeto duro. Me recupero do golpe e continuo avançando.
Então, bato minha cabeça em algo. Um barulho interrompe o silêncio, e luto com o que me ataca.
— F/oda-se — Não consigo agarrar o que quer que seja me golpeou e o deixo cair, fazendo uma careta quando ele cai no chão antes de esfregar a minha testa. — D/roga!
Estou confiante que Ucker aparecerá de onde quer que ele esteja escondido para ver o que aconteceu, mas depois de ficar em pé, em silêncio uma eternidade esperando que ele entre e o interruptor que me abençoe com um pouco de luz, continuo cega. Continuo meu progresso tateando a parede no escuro até que sinto algo que se parece com um interruptor. Conectei—o e a invasão repentina de luz artificial me cega por um momento. Definitivamente, eu estou sozinha, e nua. Vejo a cômoda contra o qual bati a panturrilha, e lâmpada de pé contra qual golpeei a cabeça, agora descansando sobre a cômoda, em milhares de pedaços. Corro para a cama, arranco os lençóis e me envolvo neles, enquanto me dirijo até a porta.
Provavelmente está limpando a geladeira novamente, mas quando chego à cozinha, não o encontro limpando. Na verdade, não consigo encontrá-lo em qualquer lugar. Desapareceu. Ando por seu apartamento duas vezes, abrindo e fechando portas, pelo menos, todas que se abrem. Há uma que não. Eu tento girar a maçaneta, mas ela não se move, de modo que bato contra ela e espero. Nada. Volto a seu quarto com a testa franzida. Onde ele foi?
Me sento do seu lado da cama e me pergunto o que devo fazer, pela primeira vez, eu estou plenamente consciente de como fui estúpida. Estou em um apartamento estranho, nua no meio da noite, depois de ter relações algumas relações sexuais imprudentes sem laços com um estranho.
A sensata e cuidadosa Dulce, fez uma estupidez digna de um prêmio. Sinto-me decepcionada comigo mesmo.
Procuro por minha roupa, mas não vejo isso em qualquer lugar.
— F/oda—se! — amaldiçoo.
Onde diabos, ele a colocou? De repente, me deixo ser guiada pela lógica e me encontro virada para a cômoda. Afasto a lâmpada, abro a gaveta e encontro um monte de roupa masculina perfeitamente dobrada. Eu não desisto. Abro a próxima e a próxima e a próxima, até ficar de joelhos, abrir a última gaveta e encontrar minhas roupas perfeitamente dobradas também, com meu Converse perfeitamente colocado para o lado, com os cadarços dentro. Me acabo de rir. Pego meus pertences da gaveta e me visto com pressa.
Quando estou prestes a sair, vejo uma nota em cima da cama. Não acredito que me deixou um bilhete no travesseiro, que eu deveria deixá-lo sem ler, mas eu também estou curiosa. Miller desperta minha curiosidade, e isso não é bom, porque todo mundo sabe que a curiosidade matou o gato. Me odeio por isso, mas eu me deparo com a nota e a pego, chateada mesmo antes de ler.
Livy:
Tive que sair por um momento. Não demorarei, assim não vá embora, por favor.
Se precisar de mim, me ligue. Salvei meu número em seu telefone.
Um beijo,
Christopher
Estúpida, suspiro ao ver que ele se despediu com um beijo. Depois fico extremamente furiosa. Teve que sair por um momento? Quem tem a necessidade de sair um momento no meio da noite? Preciso do meu telefone para ver que horas são exatamente. Encontro minha bolsa e meu celular no vidro da mesa da sala de estar e depois ligá-lo e ignorar as dezenas de chamadas não atendidas de Christian e suas três mensagens de texto me avisando que eu era uma bagunça, a tela me diz que são 03:00 da manhã. As três?
Giro o dispositivo várias e várias vezes na mão enquanto me dedico a pensar sobre o que pode tê-lo feito sair neste momento. Uma emergência, talvez? É possível que alguma coisa aconteceu com um membro da família. Talvez em algum hospital ou resgatando uma irmã bêbada de uma boate. Tem irmãs? Me vêm a cabeça todos os tipos de razões, mas quando o telefone começa a tocar na minha mão, baixo a vista, vejo seu nome na tela e em seguida deixo de pensar porque estou prestes a descobrir o que aconteceu.
Atendo.
— Sim?
— Você acordou.
— Bem, sim e você não está aqui. — me sento no sofá. — Tudo certo?
— Sim, tudo bem. — Fala em voz baixa. Como se estivesse em um hospital. — Não vou demorar. Relaxe na cama, ok?
Relaxar na cama?
— Vou embora.
— O quê? —Já não sussurra.
— Você não está, então não faz sentido que eu fique. — Isto não é veneração, é abandono.
— Bem, é um grande ponto! — É diferente, e ouço ao fundo uma porta bater. — Não se mova daí — diz ele com inquietação.
— Ucker, você está bem? — pergunto. — Aconteceu alguma coisa?
— Não, nada.
— Então porque você teve que sair no meio da noite?
— Para o trabalho, Dul. Volte para a cama.
A palavra trabalho desperta um ressentimento injustificado em mim.
— Você está com uma mulher?
— O que te faz pensar isso?
Sua pergunta transforma esse ressentimento em suspeita.
— Porque você disse que está trabalhando. — Estive tão atordoada com tanta veneração que tinha esquecido aquele pedaço de mulher de cabelo loiro.
— Não, por favor. Volte para a cama.
Deixei-me cair contra o encosto do sofá.
— Não tenho sono. Não foi o combinado, Ucker. Não quero ficar sozinha em um apartamento estranho.
Ouço minhas palavras absurdas e sinto vontade de me esbofetear. Claro, como se fosse melhor num apartamento estranho com um estranho que me faz perder todo o bom senso.
— O trato era de uma noite, Dulce. Vinte e quatro horas e já estou bastante chateado por ter que perder algumas. Se você não estiver nessa cama quando voltar para casa, juro que...
Me endireito.
— Que o quê? — pergunto ao ouvir sua respiração agitada, cheia de pânico, do outro lado do linha.
— Que...
— Sim?
— Que...
— O quê? — Eu repito com impaciência, me levanto e pego minha bolsa. Está me ameaçando?
— Que vou te buscar e voltarei a te colocar nela — exclama. E explodo em risos.
— Você está se ouvindo?
— Sim — diz mais calmo. — Não é educado descumprir um acordo.
— Não assinamos nada.
— Não, nós o selamos f/odendo.
Deixo escapar um grito abafado, franzo o cenho e perco minha respiração ao mesmo tempo.
— Pensei que você fosse um cavalheiro.
— O que te fez pensar isso?
Fico em silêncio e peso minha resposta. Em nosso primeiro encontro nada sugeria que ele fosse um cavalheiro. Nem tão pouco nos seguintes. Mas suas atenções e agrados desde que cheguei aqui o fizeram parecer. Não tem havido sexo selvagem.
E aí percebo como tremendamente estúpida tenho sido e me horrorizo. Ele me seduziu, e fez isso maravilhosamente.
— Não tenho ideia, mas obviamente eu estava errada. Agradeço os inúmeros orgasmos.
Eu o ouço gritando o meu nome, enquanto afasto o telefone do ouvido e desligo. Minha própria audácia me surpreende, mas Christopher Von Uckermann desperta a rebelde em mim. E isso é perigoso, mas essencial ao lidar com um homem tão desconcertante. Penduro a bolsa no ombro, siga em direção a porta e rejeito a chamada antes de desligar o telefone.
Humm, mais capitulos emocionantes para vocês.
Me digam o que estão achando, por favor... Onde acham que Ucker foi para deixar Dulce sozinha? Só sei que o comportamento dele foi muitooo errado. Há muita coisa ainda para descobrir sobre esse Ucker misterioso (ui, spoiler)!! Eheheh, beijos. Las amo! ♥E quem ainda não favoritou, que favoriteee!!! E comentem muito :P
carolinevondyzinha: Pois é. Ucker é muito erótico!! Deveriam ter prometido mais se o babaca não tivesse sumido a meio da noite :/
geo12: Aqui está :D
deborapv: Me sinto importante quando vc comenta minhas fics kkkkk. Agora já não abandono mais! ihihih :P
taina_vondy: Hey, não eu não conheço nenhum app para ler pdf no celular. Por que eu leio sempre pdf's no meu pc. Não seja mais fantasminha, por favor! É bom para uma autora saber como seu "trabalho" está indo, dando mais incentivo. Tomara que goste tanto ou mais que Mi Hombre. Bem vinda! :)
stellabarcelos: Ui, nem sabe o quanto vai haver desses dois! Ele é! Quero um homem assim pra mim ^^
Autor(a): dricapentas
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 488
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aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15
Estou morta com a avó da Dul kkkk
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babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44
Aaaa continuuua 😥😒
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vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21
Posta maaaais*-*-*-*-*-*
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hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32
3º ttemporada! Continua ;)
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hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58
Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...
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vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34
Postaaaa maaaais *-*-*-*
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saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15
SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica
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saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39
Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua
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amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48
Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias
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vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20
Postaa maaais *-*-**-*-*-*-