Fanfics Brasil - Capitulo 46 Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada

Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria


Capítulo: Capitulo 46

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Não dormi nada, apesar de estar confortavelmente na minha cama. Após esgueirar-me como um ladrão profissional na minha casa, subi as escadas na ponta dos pés, evitando todas as tábuas que rangem e atravessei o corredor às escondidas para encontrar a segurança do meu próprio quarto. Então fiquei aqui deitada, no escuro o resto da noite, com o olhar perdido no teto.


Agora que os pássaros cantam, ouço minha avó transitando pela cozinha, e não tenho vontade de enfrentar o dia de hoje. Tenho a mente cheia de pensamentos, imagens e conclusões e não quero perder espaço no meu cérebro com eles. No entanto, por mais que me esforce não consigo esvaziar a cabeça.


Me inclino sobre a mesa de cabeceira, desconecto o telefone do carregador, e me aventuro a ligá-lo. Tenho outras cinco chamadas não atendidas de Christian, uma de Ucker e uma mensagem no correio de voz. Não quero ouvir o que qualquer um deles tem a dizer, mas eu me torturo igualmente ouvindo a p/orra da mensagem. É do meu amigo preocupado, não Ucker.


 


Dulce Maria, você e eu vamos ter umas palavrinhas quando me encontrar com você. O que você está pensando, querida?


Por Deus! Eu pensei que você era a mais inteligente dos dois. Por favor, me ligue ou vou ver sua avó e eu vou lhe dizer todos os seus pecados! Poderia ser um estuprador ou um assassino com um machado! Como é tão estúpida? Estou muito irritado!


 


Parece completamente exasperado. Vai ser dramático! E sei que não vai dizer nada à minha avó, porque, como eu, ele sabe que em vez de colocar o grito no céu, ela vai se alegrar. Sua mensagem não é nada mais do que ameaças vãs. Em parte está certo, mas é um exagero e não vê com perspectiva.
Em parte.
Um pouco.
Absolutamente.
Ok, tem toda a razão e não sabe da missa a metade. Eu sou uma idiota. Ligo para ele antes que tenha um ataque, e ele responde de imediato. Por sua voz, diria que já estava a beira do infarto.
— Dulce?
— Estou viva. — me deixo cair no travesseiro. — Respire fundo, Christian.


— Não brinque comigo! Estive a noite toda tentando descobrir onde ele mora.
— Você está exagerando.
— Pois eu acredito que não!
— Então não encontrou? — pergunto, me cobrindo um pouco mais com o edredom e me enrolando na cama.
— Bem, você não me deu muitos dados, não é? Procurei "Christopher" no Google, mas a única coisa interessante que eu encontrei é que significa moleiro, e eu não acho que ele se dedique a moer trigo.


Rio para mim mesma.
— Não sei no que está envolvido.
— Bem, dá no mesmo, porque você não vai vê-lo novamente. O que aconteceu? Você dormiu com ele? Onde você está? E você perdeu a sua mente?


Eu paro de rir.
— Não é o seu negócio. Não é da sua conta. Estou em casa. E, sim, fiquei louca.
— Não é o meu problema? — guincha. — Dulce, levei anos quebrando minha cabeça para tentar te tirar dessa bolha onde você se colocou. Te apresento para milhares de homens decentes, todos loucos para você, mas você rejeitou imediatamente considerar tomar alguma coisa com eles, ou jantar fora. Sair para jantar e uma bebida com um homem não transforma você em sua mãe.


— Cale-se! — sibilo. A menção de minha mãe ferve meu sangue e meu tom reflete isso.
— Sinto muito, mas o que tem esse imbecil que te transformou em uma idiota irresponsável e imprudente?
— O único idiota que conheço é você — o acuso com calma, porque não sei, que outra coisa dizer. Eu fui muito imprudente, assim como minha mã... — E não é qualquer criminoso, nem nenhum assassino. É todo cavalheiro. — Adiciono 'às vezes', para mim mesma.
— O que aconteceu? Conte—me.
— Ele me venerou — confesso. Ele não vai parar de tentar me pegar, então será melhor que conte. O que está feito, está feito. Já não haverá volta.
—"Venerou"— Sussurra Christian, e o imagino deixando o que quer que seja que está fazendo do outro lado do telefone.


— Sim, ele deixou as expectativas muito altas para quem quer que chegue depois. — E é verdade. Não se poderá comparar. Nenhum homem irá corresponder a sua habilidade, suas atenções e sua paixão. Estou frita.
— F/oda-se! — continua sussurrando. — Tão bom assim?
— Você nem imagina, Christian. Me sinto enganada. Me prometeu vinte e quatro horas e só tive oito. E eu preciso desesperadamente cobrar...
—O quê? Rebobine! Rebobine, d/roga! — grita, me fazendo saltar na cama. —Rebobine! O que é isso de vinte e quatro horas? Vinte e quatro horas para quê?
— Para me venerar — viro para o outro lado e passo o telefone para a outra orelha. — Me ofereceu este tempo porque era a única coisa que poderia me oferecer.


Não posso acreditar que esteja dizendo tudo isso para Christian. Esta história leva a palma, especialmente tendo em conta que é de mim que estamos falando.
— Nem sei o que dizer. — Se eu fechar meus olhos, posso imaginar perfeitamente a cara de espanto que ele deve estar usando. — Eu tenho que vê-la. Eu vou até aí.


—Não, não! — Me endireito agitada. — Minha avó não sabe que estou aqui. Eu entrei escondida.


Christian cai na gargalhada.
— Baby, sinto muito ser eu a dizer a você, mas sua avó sabe exatamente onde você está.
— Como você sabe?
— Porque foi ela quem me ligou para dizer que você estava em casa. — Detecto certo tom de satisfação na voz dele.


Eu levanto meu olhar para o céu para que me dê forças. Eu deveria ter imaginado.
— Então por que me perguntou onde estava?
— Porque eu queria saber se a minha alma gêmea tinha adquirido o novo hábito de mentir, além de ter se tornado completamente idiota. Fico feliz em confirmar que só aconteceu a última. Estou indo.


Desliga o telefone, e enquanto deixo o meu sobre a cama, ouço o rangido familiar do chão, então me escondo debaixo das cobertas e prendo a respiração.



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Autor(a): dricapentas

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A porta se abre, mas permaneço ainda como uma estátua, escondida, com os olhos fechados e sem respirar, embora saiba que vai ser inútil. Claro está ansiosa para obter uma colher, a intrometida. Há um silêncio completo, mas sei que está lá, e então sinto-me uma ligeira cosquinha na sola do pé e dou um ponta ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 488



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  • aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15

    Estou morta com a avó da Dul kkkk

  • babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44

    Aaaa continuuua 😥😒

  • vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21

    Posta maaaais*-*-*-*-*-*

  • hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32

    3º ttemporada! Continua ;)

  • hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58

    Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...

  • vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34

    Postaaaa maaaais *-*-*-*

  • saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15

    SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica

  • saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39

    Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua

  • amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48

    Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias

  • vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20

    Postaa maaais *-*-**-*-*-*-


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