Fanfics Brasil - Capitulo 48 Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada

Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria


Capítulo: Capitulo 48

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— Está apaixonada por ele?


Estou congelada sob a água, com mãos paradas entre a espuma da minha cabeça.
— Não diga bobagens. — tento soar desconcertada, mas tudo o que consigo é exalar um suspiro em silencioso e pensativo.


Não sei o quais são meus sentimentos exatamente, porque agora eles estão todos desordenados. E não deveriam estar, especialmente sabendo que há outra mulher. Mas eu não estou apaixonada por ele. Ele me intriga, só isso. Me fascina.
Espero um novo disparo por parte de minha avó e eu ficar quieta enquanto me pergunto que fato vai soltar agora. Passa algum tempo, mas no final eu ouço o rangido distante do revestimento de madeira. Se foi, sem replicar a minha pouco convincente resposta à sua última pergunta, o que é muito estranho.


Christian está completando o interrogatório moderado da minha avó. Passa algumas horas me agradando. Subimos ao piso superior do ônibus turístico descoberto e está me ouvindo falar sobre o porquê eu gosto tanto de Londres, mas quando me leva ao terraço de uma cafeteria de Oxford Street, eu sei que meu tempo para evitá-lo terminou.


— Café ou água? — pergunta quando o garçom começa a se aproximar e me lança um olhar de soslaio.
— Água.


Ignoro o garçom e começo a brincar com o guardanapo, dobrando-o perfeitamente muitas vezes, até que já não pode mais ser dobrado.
Meu amigo olha para o garçom, da mesma forma que o garçom olha para mim, com os olhos esbugalhados e um sorriso enorme no rosto.
— A água e café, por favor, por favor.


Sorrio para Christian para transformar a cena em um triângulo contínuo de sorrisos enquanto o garçom anota nosso pedido e se retira sem reparar na senhora da mesa ao lado, que está acenando para chamar sua atenção. Está nublado e há muita umidade, de modo que o jeans apertado esta me pegando nas pernas.
— Bom? — começa Christian tirando a toalha de minha mão. Eu começo a brincar com o anel. — Te prometeu vinte e quatro horas e foram apenas oito. — Vai diretamente para o assunto, sem rodeios.


Faço beicinho e me odeio por isso.


— Disse isso, certo? — suspiro.


Algumas horas distraída pela grandeza da minha amada Londres haviam conseguido removê-lo temporariamente da minha cabeça. Mas esse é o problema; apenas temporariamente.
— O que aconteceu?
— Ele teve que sair.
— Onde?
— Não sei. — Falo sem olhar em seu rosto, como se a falta de contato visual fosse facilitar a verdade. E deve estar funcionando, porque prossigo ansiosa para conhecer sua opinião. — Acordei às 3 da manhã e tinha desaparecido. Me deixou um recado no travesseiro para me dizer que voltaria. Então ele me ligou, mas não me disse onde estava, apenas que ele teve de sair para trabalhar. Me irritei um pouco e ele também.
— Por que ele se irritou?
— Porque eu disse a ele que eu ia embora e que não é educado descumprir um trato. — Olho um momento para Christian e vejo que ele tem olhos castanhos como pratos. — Não assinamos nada — termino, sem acrescentar que, de acordo com Ucker, selamos f/odendo.


— Me parece um idiota — declara com desprezo. — Um idiota arrogante!
— Não é — digo imediatamente — Bem, pode ser que pareça assim no começo, mas não quando me tinha entre seus braços. Me venerava de verdade. Ele disse que ia me dar uma f/oda selvagem, mas depois...
— O quê? — Christian chia inclinando-se para frente. — Disse isso de verdade?


Afundo-me na cadeira, pensando que talvez deveria ter reservado essa parte. Eu não quero que meu amigo odeie Ucker, apesar de realmente fazê-lo um pouco.
—Sim, mas não fez. Ele foi muito respeitoso e... — faço uma pausa para dizer tamanha estupidez nestas circunstâncias.
— O quê?


Sacudo a cabeça.
— Comportou-se como um cavalheiro.


Nossas bebidas chegam e eu imediatamente derramo a água no copo e dou um bom gole, enquanto o garçom me come com os olhos e Christian a ele.
— Obrigado. — Meu amigo sorri ao garçom para deixar claro seu interesse, apesar da preferência sexual aparente dele.
— De nada. Apreciem — diz o garçom sem desgrudar os olhos de mim até que finalmente decide atender a mulher que volta a tentar captar sua atenção.


A expressão sorridente de Christian logo se transforma em uma careta quando olha para mim.
— Dulce, você me disse que viu ele com uma mulher, e você sabe tão bem quanto eu que provavelmente não é nenhuma sócia. Parece-me tudo menos um cavalheiro.
— Eu sei — murmuro toscamente ao me lembrar, e sinto uma punhalada na alma.


Essa mulher é bonita, elegante e provavelmente tão rica e sofisticada como Ucker. Esse é seu mundo: de mulheres finas, hotéis chiques, eventos finos, roupas finas, comida e bebida fina. O meu é servir alimentos e bebidas finas a essa gente fina. Tenho que esquecê-lo. Tenho que me lembrar do quão furiosa estou com ele. Tenho que me lembrar que foi apenas sexo.
— Eu não vou vê-lo novamente. — Suspiro. Para mim, não foi apenas sexo.


— Fico feliz. — Christian sorri e dá um gole em seu expresso. — Você merece todo o pacote, não só os restos de um homem que te usa quando tem vontade. — Se aproxima e aperta minha mão para me confortar. — Acredito que no fundo você sabe que não é bom para você.


Sorrio, porque eu sei que meu melhor amigo tem toda a razão.
— Eu sei.


Christian assente, piscando o olho para mim e se inclina para trás em sua cadeira. Nesse momento meu telefone começa a tocar dentro da minha bolsa. Pego a bolsa da cadeira ao lado e começo a olhar para ele.
— Vai ser minha avó — protesto. — Isso está me enlouquecendo.


Christian cai na gargalhada e faz com que eu também sorria, mas paro instantaneamente, quando vejo que não é minha avó me ligando. Arregalo meus olhos, e olho para Christian.
Ele também deixou de rir.
— É ele?


Assinto e olha novamente a tela, com o dedo pairando sobre o botão que me conectará com Ucker.
— Não vou atender a chamada.
— Seja inteligente, querida.


"Seja inteligente. Seja inteligente. Seja inteligente." Respiro fundo e atendo.






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Autor(a): dricapentas

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— Olá.— Dulce?— Christopher — respondo com um tom calmo e frio, enquanto meu coração acelera. Sua forma pausada e contundente de pronunciar meu nome faz com que visualize perfeitamente o movimento lento de seus lábios.— Temos que continuar onde paramos. Eu tenho um compromisso esta noite, mas vou estar livre amanh&at ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 488



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  • aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15

    Estou morta com a avó da Dul kkkk

  • babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44

    Aaaa continuuua 😥😒

  • vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21

    Posta maaaais*-*-*-*-*-*

  • hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32

    3º ttemporada! Continua ;)

  • hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58

    Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...

  • vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34

    Postaaaa maaaais *-*-*-*

  • saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15

    SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica

  • saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39

    Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua

  • amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48

    Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias

  • vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20

    Postaa maaais *-*-**-*-*-*-


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