Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria
— Olá.
— Dulce?
— Christopher — respondo com um tom calmo e frio, enquanto meu coração acelera.
Sua forma pausada e contundente de pronunciar meu nome faz com que visualize perfeitamente o movimento lento de seus lábios.
— Temos que continuar onde paramos. Eu tenho um compromisso esta noite, mas vou estar livre amanhã — diz ele com tom formal e firme, fazendo meu coração acelerar um pouco mais, não de desejo, mas sim irritação. O que eu sou? Uma transação comercial?
— Não, obrigado.
— Não foi uma pergunta, Dul. Estou informando que você vai passar o dia comigo amanhã.
— É muito amável de sua parte, mas temo que tenho planos. — Soo vacilante, quando o que pretendia era soar segura.
Estou ciente que Christian está observando e ouvindo atentamente e estou feliz, porque tenho a certeza de que, se não estivesse aqui controlando a conversa ia acabar aceitando. O som da sua voz suave, apesar de não demonstrar nenhum pouco de simpatia, me faz lembrar de coisas que senti antes da fúria de ser abandonada.
— Cancele-os.
— Não posso.
— Por mim, você pode.
— Não, eu não posso. — Desligo antes de ceder e desligo o celular. — Feito — declaro enquanto jogo o na bolsa.
— Boa menina. Você sabe que é o melhor. — Meu amigo sorri do outro lado da mesa. — Termine sua água e te acompanho até em casa.
***
Nos despedimos na esquina. Christian vai para casa se arrumar para sair esta noite, eu ficarei em meu quarto para escapar de minha avó intrometida. Introduzo a chave com cuidado na fechadura. A porta se abre e me encontro com dois pares de olhos idosos que me olham com interesse: minha avó, me analisando e os olhos de George, pairando acima ombro dela com um sorriso no rosto. Posso imaginar o que aconteceu nesta casa desde que eu fui esta manhã e George chegou. Este homem faria qualquer coisa para a minha avó, inclusive ouvi-la falar sem parar sobre a neta dela chata e introvertida. Só que desta vez eu não sou chata. E a alegria de George de aprender sobre essa notícia é refletida em todo o seu rosto redondo.
— Seu telefone está desligado — minha avó me acusa. Por quê?
Deixo cair os braços em ambos os lados do corpo e suspiro exageradamente. Passo por eles e me dirijo para a cozinha.
— Estava sem a bateria.
Zomba de minha mentira e me segue.
— Vi seu chefe.
Dou meia volta horrorizada e a vejo muito séria. George está sorrindo atrás de seu ombro.
— Meu chefe? — pergunto . Meu coração está saindo do peito.
— Sim, seu chefe de verdade. — Espera minha reação e eu não a desaponto.
Procuro não fazê-lo, mas me coloco como um tomate, e meu corpo relaxa completamente de alívio.
— Um cockney muito agradável.
— O que ele queria? — Digo recuperando a compostura.
— Ele disse que ele tentou ligar para você. — Enche a chaleira e faz um gesto para George, para que se sente. O velho responde prontamente e continua a sorrir—me. — Algo de uma gala de caridade hoje.
— Quer que eu trabalhe?— Pergunto esperançosa. Pego meu celular e ligo.
— Sim.— Minha avó continua a preparar o chá, com as costas para mim. — Disse-lhe que talvez fosse demais após o turno tão longo que você fez na noite passada.
Olho pra ela com a testa franzida, e sei que o sorriso de George deve ter se ampliado.
— Avó, já está bom — lhe advirto, apunhalando os botões no meu telefone.
Ela não se vira nem responde. Já disse o que tinha a dizer e eu também.
Levo o aparelho para o ouvido e subo a escada para me refugiar no santuário do meu quarto. Del precisa que eu trabalhe hoje e eu voluntariamente aceito sem saber a hora ou lugar. Farei o que for só para me distrair.
Atravesso a porta de entrada do pessoal do hotel e me encontro imediatamente com Sherlyn. Me cerca como um lobo, como eu esperava.
— Conte-me tudo!
Passo a seu lado e me dirijo para a cozinha.
— Não há nada para dizer — digo sem dar importância, relutante em confirmar que ela tinha razão. Del me oferece um avental. O aceito e começo a colocá-lo. — Obrigado.
Passa outro a Sher, que o pega sem agradecer nosso chefe.
— Bom? Você o mandou plantar batatas?
— Sim.— Assinto com convicção, provavelmente porque é em parte verdade. Eu o rejeitei. Começo a carregar minha bandeja com taças. — Agora pare de se preocupar, porque não tem motivos.
— Ok — diz satisfeita e começa a me ajudar. — Bem, estou feliz. É um babaca arrogante.
Eu nem nego isso. Decido mudar o assunto completamente. Supõe-se que quero ocupar a mente com outras coisas.
— Você saiu ontem à noite?
— Sim, e ainda me sinto mal — admite ao derramar o champanhe. — Meu corpo continua me pedindo junk food o dia todo e acho que bebi cerca de dois litros de coca cola.
— E isso é ruim?
— Horrível. Não vou voltar a beber na minha vida... até a próxima semana.
Começo a rir.
— Que é pior...?
— Cale-se! O cheiro do champanhe está agitando meu estômago.— Ela finge tapar o nariz enquanto continua a encher as taças. Agora que paro para olhar, percebo que o seu cabelo escuro, geralmente brilhante e alegre, parece um pouco apagado, assim como, suas bochechas normalmente rosadas. — Sim, eu sei, estou um caco.
Volto a focar na bandeja.
— A verdade é que está — admito.
— E me sinto ainda pior.
Del aparece, tão alegre como sempre.
— Meninas, hoje temos deputados e alguns diplomatas. Eu sei que não preciso dizer, lembrem-se de seus modos — diz olhando para Sher, e então enruga a testa. — Você tem um aspecto assustador.
— Sim, eu já sei. Não se preocupe, vou prender a respiração — responde e expira na palma mão e cheira.
Eu faço uma careta ao ver seu gesto de repulsa e observo como procura no bolso e coloca um doce de hortelã na boca.
— Não fale a não ser que seja estritamente necessário — Del diz da sacudindo a cabeça em desaprovação.
Deixa Sher e eu acabando com champanhe e passando os canapés da caixa para as bandejas.
— Pronta? —pergunta minha colega levando a bandeja para o ombro.
— Você primeiro.
— Grande. Vamos dar comida e bebida a esses elitistas — resmunga sorrindo com doçura a Del quando este lhe lança um olhar de aviso. — Ou você prefere que os chame de esnobes?
Nosso chefe reprime um sorriso carinhoso.
— Não, preferiria ter pessoal suficiente para evitar ter que recorrer a você. Mova sua b/unda.
— Sim, senhor! — ela o cumprimenta muito formalmente. Dá meia volta e começa a marchar. Sigo ela, rindo. Apesar de não chegar muito longe. E meu sorriso desaparece instantaneamente.
Me observa com rosto inexpressivo, e fico presa no chão, a tremendo, com o pulso acelerado. Ele, no entanto, parece muito tranquilo. A única coisa que me dá alguma pista sobre o que está pensando é sua maneira de me examinar atentamente.
— Não,— sussurro para mim mesma, tentando controlar a bandeja enquanto volto atrás para a cozinha.
Está com aquela mulher, desta vez levando um vestido de seda cor creme e ostenta um monte de diamantes. Tem a mão em sua b/unda e olha para ele com um sorriso radiante.
Hey meninas! Nem sabem como estou contente que vocês estejam gostando dessa fic.
A avó de Dul é uma peça... muito engraçada e nada burra ehehe... E Christian, super protetor de Dulce. O que estão achando dessas duas personagens? Humm, e o telefonema de Ucker? Achem que Dulce fez bem em negar??
Ucker é muito misterioso! E agora aparecendo nessa gala de caridade com sua sócia... algo cheira mal aqui, hein! Quem será? Estou vos deixando curiosas né? ihihih que mazinha sou!Comentem e Favoritem!
SweetPink <3: Graças a Deus que me ama eheheh! Foi mesmo, achei desnecessário o que o bicho fez, grrr! Olha acho que também eu ficava muito louca se um cara gostoso como o Ucker me fizesse uma proposta dessas... nem pensava duas vezes! Vai amar muitooooo maaaaaais, acredite!
stellabarcelos: Toc?? Hum, vamos ter que descobrir né? Matando sua curiosidade, mas só mais para a frente ehehe
jaqueline: Ele meio que é engraçado com sua obsessão por limpeza! Mas outras vezes é muito exagerado, nossa! Só sei que ele não poderia viver comigo ehehe. E você ainda nao viu nada desse mistério. Me estou acostumando sim, e espero que vcs também se acostumem a postar todo o dia... Bem preciso! São a gasolina para o meu motor funcionar.
Polivondy16: Ahahah ele é muito maniaco! Pois, isso é uma boa pergunta, que nós só iremos descobrir daqui em diante! Ucker vai explicar no final da primeira temporada ou inicio da segunda( não me recordo bem) porque sempre quis ser carinhoso com Dul durante o sexo. Mas tuddooooo tem uma explicação. Só sei que de inicio ele nos vai deixar super confusos. Mas eu adoro ele aqui nessa fic.
Autor(a): dricapentas
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Trabalho? Me sinto doente, doente de ciúmes, de dor, de prazer de vê-lo o lindo com esse terno de três peças cinza. Sua perfeição desafia a realidade a todos os níveis.— Dulce? —A voz de preocupação de Del se infiltra em meus ouvidos e sinto como apoia as mãos sobre os meus ombros por trás ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 488
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aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15
Estou morta com a avó da Dul kkkk
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babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44
Aaaa continuuua 😥😒
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vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21
Posta maaaais*-*-*-*-*-*
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hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32
3º ttemporada! Continua ;)
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hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58
Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...
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vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34
Postaaaa maaaais *-*-*-*
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saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15
SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica
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saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39
Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua
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amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48
Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias
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vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20
Postaa maaais *-*-**-*-*-*-