Fanfics Brasil - Capitulo 52 Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada

Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria


Capítulo: Capitulo 52

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É manhã de segunda-feira e não estou melhor. Ontem passei o dia na cama, me aquecendo na minha autopiedade. Minha avó colocava a cabeça de vez em quando pela porta para ver como eu estava. Nunca havia fingido estar doente e agora estou compensando. Minha avó suspeitada de algo, mas pela primeira vez na vida decide ficar em silêncio. É uma novidade que eu sou grata. Meu telefone tocou apenas duas vezes. Eram de meus únicos dois amigos, que ligavam para saber de mim, embora eu não lhes desse muito conversa. Eu sei que eles também suspeitam de algo, especialmente Sher, tendo em vista minha reação na outra noite. Eu não sou uma atriz muito boa. Na verdade, eu sou terrível. Eu mesmo não me engoli quando disse pouco convincente, que estava doente, com febre e vômitos. Decido que preciso de mais um dia para me recuperar e ligo para Del para informá-lo.
— Dul? — Eu ouço a voz da minha avó através da porta. — Preparei o café da manhã. Desça, ou vai chegar atrasada ao trabalho.
— Eu não vou! — grito, tentando colocar a voz séria e fraca.


Abre a porta, entra cautelosamente e observa minha figura embaixo das cobertas.
— Ainda está doente? — pergunta.
— Estou mal — balbucio.


Ela resmunga pensativamente, pega meus jeans jogados e os dobra como Deus manda.
— Vou as compras. Gostaria de vir?
— Não.
— Oh, Dulce, venha — suspira. — Assim, você me ajuda a escolher um abacaxi para a Tarte tatin de George.
— Precisa que eu te ajude escolher um abacaxi?


Resmunga com frustração e puxa meu edredom, expondo o meu corpo seminu diante de seus olhos no ambiente matutino do meu quarto.
— Dulce Maria, vai sair dessa cama agora mesmo e você irá me acompanhar para escolher um abacaxi, para a Tarte tatin de George. Levante-se!
— Eu estou doente. — tento me cobrir de novo, mas não consigo.


Me olha com determinação, o que significa que não tenho nada para fazer.
— Não sou idiota — ela diz me apontando um dedo enrugado. — Você tem que se recuperar agora. Não há nada menos atraente do que uma mulher, sentindo pena de si mesma, especialmente se é por causa de um homem. Que se d/anem! Então levante-se, se vista e supere, minha filha! — Me agarra e me puxa literalmente da cama. — Leve essa b/unda magra para baixo do chuveiro imediatamente. Você vai às compras.


Logo sai toda irritada e batendo a porta com um estrondo, deixando-me sem palavras e com os olhos arregalados.
— Não precisava ser assim — eu digo para as paredes, enquanto a ouço descendo a escada furiosa.


Nunca tinha falado assim comigo, mas também é verdade que eu nunca tinha lhe dado razões. Sempre sou eu quem está em cima dela, mas não sou tão afiada em minhas broncas como ela foi. É curioso. Ela está sempre insistindo que eu tenho que viver um pouco, e agora olha onde isso me levou. Ainda perplexa e sem me atrever a me abrigar na cama, saio com cautela ao corredor e me dirijo ao banheiro para tomar banho.
— Vamos a Harrods para comprar um abacaxi? — Pergunto, segurando minha avó pelo cotovelo enquanto atravessamos a rua em direção ao prédio grande de toldos verdes.


Ela levanta a mão para uma van vindo em nossa direção, e esta para instantaneamente, apesar de ter prioridade de passagem. Lanço um aceno de gratidão enquanto ela continua cruzando e puxando o carrinho de compras.
— Você também pode comprar um pouco de creme.


Alcanço e abro a porta da loja de departamento.
— Está jogando a casa pela janela, hein? — digo levantando as sobrancelhas de forma sugestiva, mas ela não me dá qualquer atenção e se dirige até a área de alimentação.
— É só um abacaxi.
— Que poderíamos ter comprado no supermercado do bairro — digo para provocá—la.
— Não teria sido o mesmo. Além disso, os daqui tem a forma perfeita e uma casca reluzente.


Tento alcançar seu passo e todos se afastam ao ver uma senhora determinada que avança rapidamente, levando o carrinho.
— Mas você vai remover a casca!
— Dá no mesmo. Já chegamos! — Para na entrada para a área de alimentos e eu observo como os ombros sobem e descem acompanhados de um suspiro de satisfação. — Para o açougue! —Sai em disparada novamente. — Pegue uma cesta, Dulce.


Bufo, exasperada, pego uma cesta de compras e me encontro com ela no balcão de carne.
— Pensei que tivéssemos vindo pelo abacaxi.
— Então, só estou olhando.
— Olhando a carne?
— Oh, garota. Isto não é só carne.


Sigo seu olhar de admiração até as peças perfeitamente expostas de carne de porco, vitela e cordeiro.
— E, então?
— Bem... — enruga a testa — é carne fina.
— O quer dizer? Que a carne se veste bem? — Tento não cair na risada enquanto aponto um bife — Ou que aquela vaca cagava na privada em vez de no campo?


Indignada, me olha furiosa.
— Não pode usar essa linguagem na Harrods! — Se vira para todos os lados para ver se alguém está nos observando, e estão. A velha senhora que está ao lado me olha com uma cara de reprovação. — O que acontece com você? — Minha avó arruma o chapéu e me dá um olhar de aviso.


Ainda contenho o sorriso.
— Onde estão os abacaxis?
— Lá — aponta, e sigo a direção do seu dedo para outro balcão onde são expostos de forma ordenada, as mais apetitosas frutas que eu já vi na minha vida.


São frutas comuns: maçãs, peras e outras, mas elas são a coisa mais linda que eu tenho visto. Tanto é que colo o rosto ao vidro do balcão para verificar se elas são de verdade. Elas são muito coloridas e têm uma casca muito brilhante. Pena ter que comê-las.
— Olha que abacaxi! —exclama emocionada, e eu olho. Seu entusiasmo é justificado.


É um abacaxi fantástico.
— Ah, Dulce.

— Vó, é bonita demais para cortar e jogá-la em uma torta. — Me aproximo dos abacaxis supermodelos. — E custou quinze pratas!


Levo a mão à boca e minha avó me dá um tapa no ombro.
— Quer fazer o favor de ficar quieta? — Sussurra entre os dentes. — Deveria ter deixado você em casa.
— Desculpe, mas quinze libras, vó? Você não irá...
— Claro que sim. — Fica toda reta e começa a atrair a atenção do atendente com um movimento da mão como se fosse a rainha da Inglaterra. — Eu gostaria de um abacaxi. — diz, toda elegante.
— Sim, senhora.


Olho para ela sem acreditar.
— É necessário colocar um tom sofisticado para comprar no Harrods? — me olha de soslaio.
— Não tenho a menor ideia do que você está falando.


Começo a rir.
—Pois é esse! Esse tom! Por favor, vó! — se aproxima discretamente.
— Não estou falando como uma esticada chique!


Sorrio.
— Claro que sim. Você fala como se fosse a rainha da Inglaterra, mas com problemas respiratórios.


O atendente lhe passa o abacaxi delicadamente por cima do balcão e ela o pega cuidadosamente e o coloca na cesta que seguro.
— Opa, coloque amorosamente — sussurro sarcasticamente.
— Ainda estou no tempo de dar umas palmadas — minha avó ameaça, me fazendo rir ainda mais.
— Você quer fazê-lo aqui mesmo? — digo muito séria. —Você poderia abrilhantar meu tr/aseiro, para combinar com seu belo abacaxi — solto segurando o riso.
— Cale—se! — me repreende. — E tenha cuidado com o abacaxi!


Estou prestes a gargalhar quando vejo o cenho franzido desaparece do rosto de minha avó e fica muito digna, antes de se voltar ao cavalheiro que a atendeu.
— Se importaria de me lembrar onde posso encontrar o creme de leite?


Começo a cair no riso em plena área de alimentação do Harrods, ao ver os movimentos de mão da minha avó e ouvir seu tom elegante e falso. "Lembrá-la"? Sim, ela não comprou creme de leite no Harrods em toda sua vida!
— Claro que sim, senhora.


O atendente nos indica o último corredor, onde se encontram todas as geladeiras com todos os laticínios selecionados. Minha avó fica ereta e sorri gentilmente a todos que passam, e eu sigo, segurando minha barriga de tanto rir.


Continuo rindo ao vê-la ler o verso de todos os potes de creme de leite das prateleiras, enquanto murmura para si. Em vez de se fixar nos ingredientes deveria olhar o preço. Decido que tenho que recuperar a compostura antes de minha avó me pegar, de modo que começo a respirar fundo e espero que escolha seu creme, mas meus ombros se recusam a permitir, e não posso evitar, mas olho o abacaxi perfeito e reluzente e me lembro por que estou me segurando.


Recomeço a rir quando eu sinto um hálito quente em meu ouvido e me viro, ainda, rindo até que vejo quem exala.


 


 



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Autor(a): dricapentas

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— Você é tremendamente bonita quando ri — ele diz calmamente. Paro imediatamente e retrocedo, mas deveria ter ficado no lugar, porque, ao fazê-lo, acerto minha avó, fazendo com que me negue um pouco mais e se vire.— O que está acontecendo? — protesta, até que se torna ciente de minha companhia. — Ah, Deus ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 488



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  • aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15

    Estou morta com a avó da Dul kkkk

  • babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44

    Aaaa continuuua 😥😒

  • vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21

    Posta maaaais*-*-*-*-*-*

  • hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32

    3º ttemporada! Continua ;)

  • hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58

    Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...

  • vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34

    Postaaaa maaaais *-*-*-*

  • saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15

    SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica

  • saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39

    Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua

  • amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48

    Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias

  • vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20

    Postaa maaais *-*-**-*-*-*-


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