Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria

Cruzo a porta de vai e vem como um furacão e encontro a Paul pondo o sobretudo.
— Tudo bem, Dulce? — pergunta, e me examina com sua cara redonda.
— Sim.

Me dirijo ao grande lavabo de metal para lavar as mãos suadas e então o telefone da cafetería começa a soar desde da parede. Paul toma a iniciativa de atender ao chegar à conclusão de que estou decidida a esfregar as mãos até que desapareçam.
—É para você, Dulce. Já me vou.
— Que tenha um bom fim de semana, Paul — digo, e seco as mãos antes de pegar o telefone —. ¿Sim?
— Dulce, céu, está fazendo algo essa noite? — pergunta Del.
— Essa noite?
—Sim. É que tenho um catering e me deixaram na mão. Venha, seja uma boa garota e me dê uma Mão.

—Uf, Del, me encantaria, mas... — Não sei porque disse que me encantaría, porque o certo é que não me apetece nada, e não consigo terminar a frase porque não encontro nenhuma desculpa. Não tenho nada que fazer essa noite, tirande de perder o tempo com minha avó e ouvir como me repreender por isso.
— Vá, Dulce, lhe pagarei bem. Estou desesperado.
— Qual é o horário? — Suspiro e me apoio contra a parede.
— É o melhor! Das sete as doze da noite. Nada complicado, céu. Só tem que passear por aí com bandejas de canapés e copos de champanhe. Está fácil!

Fácil? Continua sendo andar, e os pés a estas alturas já me estão matando.
—Tenho que ir a casa ver como está minha avó e me trocar. Que levo vestido?
—Vá de preto, e esteja na entrada do pessoal do Hilton de Park Lane às sete, valeu?
— Valeu.

Desliga, e eu deixo cair a cabeça, mas minha atenção logo se desvía para a porta de vai e vem quando Sherlyn a atravessa com seus olhos castanhos abertos como pratos.
— Viu isso?

Sua pergunta me faz pensar no instante na magnífica criatura que está sentada tomando café lá fora. Quase me desmancho a rir enquanto coloco o auricular do telefone no seu sitio.
—Sim, eu o vi.
— P/orra, Dulce! Os homens como esse deveriam usar um cartaz de advertencia. — Dá uma olhada para o salão e começa a abanar a cara —. P/orra, está soprando el café para que se esfríe.

Não preciso vê-lo. Posso imaginar.
- Você vai trabalhar essa noite? — pergunto tentando desviar suas babas até à cozinha.
— Sim! —Se vira para mim —. Del lhe ligou?
— Sim. — Pego as chaves que levo penduradas e fecho a porta que dá ao beco.
— Tentou me persuadir para que lhe perguntasse eu, mas sei que você não acha graça trabalhar de noite, estando sua avó em casa. Você vai?
—Sim, lhe disse que sim —respondo a olhando com cansaço.

No seu rosto serio se forma um sorriso.
— É hora de fechar. Quer ir você lhe dizer que tem que ir?

Uma vez mais, trato de controlar os tremores que me entram só de pensar em olhá-lo, e me o tomo como um desafio.
—Sim, vou agora — digo com uma segurança que não sinto.

Relaxo os ombros traçando círculos para trás, caminho com decisão, deixo Sherlyn na cozinha e entro no salão da cafetería. Entao me detenho de imediato ao ver que ja não está.
Me invade uma estranha sensação enquanto inspeciono a área. Me sinto entre abandonada e decepcionada.
—Uy, onde foi? — geme Sherlyn abrindo espaço por trás de mim.
— Não sei. — sussurro.

Acto seguido, me aproximo devagar do sofá desocupado, recolho o café a meio para beber e as tres libras que deixou. Separo o guardanapo colado na parte inferior do prato e começo a despegá-la, mas umas linhas negras captan a minha atenção e me apresso a esticá-lo sobre a mesa com uma mão.
Deixo escapar um grito afogado de assombro. Depois me ponho p/uta um pouco.

Provavelmente seja o pior americano com o que o insultou a minha boca.
C

Arrugo a cara e o guardanapo, desgostosa. Formo uma bola com ele e o meto na chavena.
Pequeno imbécil arrogante. Não me zango nunca, e sei que isso irrita minha avó e a  Gregory, mas agora estou muito irritada. E o certo é que é uma tonteria. Mas não sei se é porque nao preparei um café bom com o bem que estive hoje, ou se é porque não consegui a aprovação do homem perfeito. E o que significa esse «C»?
Após me encarregar da chavena, do prato e guardanapo ofensivo e de fechar o estabelecimento com Sherlyn, finalmente, chego à conclusão de que o «C» é de «tonto».

obs: Na historia original, ele chama-se Miller e por isso assina com M... E na historia original ela chama de Mendrugo a ele, que traduzido é tonto/bobo. Por isso ficou assim. 

p.22

Olá meninas, finalmente estou de volta e com o encontro Vondy.
O que acharão desse encontro? Tadinha, ele a humilhou quase. 
Comentem e favoritem. Beijos, las amo 

 

Passem nas minhas outras fics (minha autoria) por favor:

Betrayal - http://fanfics.com.br/fanfic/40623/betrayal-vondy

Uma Chance Para o Amor: http://fanfics.com.br/fanfic/45082/uma-chance-para-o-amor-christopher-uckermann-dulce-maria

Girl Ectasy: http://fanfics.com.br/fanfic/45801/girl-ectasy-christopher-uckermann-dulce-maria