Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria
— Melhor voltarmos para a mesa. — tento me separar dele afastando o rosto.
— Não até que me diga que você vai vir comigo. — De repente, me tira do chão e me senta no balcão. Apoia as mãos nas minhas coxas, inclina-se para mim e me olha, esperando que ceda. — Diga.
— Não.
— É claro que você quer. —Toca seu nariz no meu. — Você nunca quis algo tanto em toda sua vida.
Tem razão, mas isso não o torna algo inteligente.
— Você está muito seguro de si.
Move a cabeça e um leve sorriso paira em seus lábios, estende a mão para esfregar meu lábio inferior com o polegar.
— Pode ser que esteja tentando convencer nós dois com palavras, mas todo o resto indica o contrário. — Coloca o dedo na boca, o chupa e passa pelo meu pescoço, sobre o peito e desce até meu estômago para desaparecer debaixo do meu vestido e minhas pernas. Aperta o meu queixo, minhas costas se endireitam e meu núcleo começa a pulsar, desejando-lhe para me tocar lá. Meu corpo está me traindo em todos os níveis e ele sabe disso. —Acredito que aqui vou encontrar calor. — Aproxima o dedo poucos milímetros até o ápice das minhas coxas e abaixo a cabeça para frente até colá-la em sua testa. — E acho que aqui vou encontrar umidade — sussurra e desliza o dedo por dentro de minha calcinha, espalhando a umidade. — Eu acho que se entrar em você agora, seus ansiosos músculos se apegarão a ele e não o soltarão jamais.
— Faça. — As palavras fluem da minha boca sem pensar, minhas mãos sobem e agarram seu braço. — Faça, por favor.
— Farei o que você quiser fazer, mas vou fazer isso na minha cama. — Beija-me firmemente nos lábios. Depois afasta a mão e baixa a bainha do vestido. — Eu sou uma pessoa com educação. Não vou desrespeitar sua avó tomando você aqui. Você acha que pode se controlar, enquanto comemos o bolo de abacaxi?
— Se eu consigo me controlar? —sussurro ofegante, olhando em direção a sua virilha.
Não preciso ver para saber que está lá. É emendada e ela está esfregando contra minha perna.
— É difícil para mim, acredite. — Ele se ajusta e me tira do balcão. Em seguida, arruma meu cabelo sobre o ombro. — Vamos ver o quão rápido eu sou capaz de comer torta de abacaxi. Você quer preparar uma nécessaire ou algo para passar a noite?
Não, a verdade é que não quero. O que eu quero é que ele se esqueça de sua educação. Tento em vão recuperar a compostura, mas todo o calor que sinto entre as pernas sobe para meu rosto ao pensar em ter de olhar na cara de minha avó e de George.
— Pegarei algumas coisas após a sobremesa.
— Como você preferir.
Ela agarra minha nuca e me leva para fora da cozinha. O calor da sua mão intensifica meu desejo. Preciso tê-lo. Preciso deste homem enigmático que em um momento se comporta tão corretamente e no seguinte contradiz todo seu cavalheirismo. É uma fraude, isso é o que ele é.
Um ator.
Um presunçoso disfarçado de cavalheiro.
O que o torna o pior inimigo que meu coração poderia ter encontrado.
— Aqui estão! — Minha avó aplaude e levanta. — E a torta de abacaxi?
— Oh! — faço menção de girar sobre meus pés, mas então me dou conta de que com Ucker, ainda me segurando com força na nuca, não vou a qualquer lugar.
— Bem, tanto faz — diz minha avó fazendo um gesto com a mão na direção da minha cadeira vazia. — Sentem-se, e eu mesma trago.
Miller praticamente me senta sobre a cadeira e me aproxima da mesa, quase como se ele tivesse a compulsão de me colocar dessa maneira, da mesma forma que faz tudo o que toca.
— Você está confortável?
— Sim, obrigado.
— De nada. — Toma o assento ao meu lado e ordena tudo em seu lugar antes de pegar seu copo recentemente colocado vinho e dar um gole lento.
— Ops! Torta de abacaxi! — George esfrega as mãos e bate. — Meu favorito! Christopher, prepare-se para morrer de prazer.
— Sabe, George? Nós compramos o abacaxi no Harrods. — Eu não deveria estar lhe dizendo isso. Minha avó vai me matar, mas ela não é a única que sabe bancar a casamenteira.
— Pagamos quinze libras por ele, e isso foi antes de convidar Ucker para o jantar.
George abre a boca, com surpresa, mas depois um sorriso pensativo que me enternece profundamente se desenha em seu rosto.
— Sua avó sabe como tratar um homem. Ela é uma mulher maravilhosa, Dulce. Uma mulher maravilhosa.
— Ela é — concordo em voz baixa. É terrivelmente constrangedora, mas é maravilhosa.
— Torta de abacaxi! — exclama ela orgulhosamente entrando com a bandeja de prata nas mãos. Ela coloca no centro da mesa e todos esticam o pescoço para admirar sua obra de arte. — É a melhor que eu fiz até agora. Quer experimentá-la, Ucker? — pergunta.
— Eu adoraria, senhora Saviñón.
— É tão boa que você comerá num piscar de olhos — digo como quem não quer nada, pego a colher e olho para Ucker.
Ele aceita a tigela que minha avó lhe entrega, a coloca sobre a mesa e a gira alguns milímetros no sentido dos ponteiros do relógio.
—Não tenho a menor dúvida.
Não olha para mim e tampouco começa a comer. Ele aguarda educadamente que a minha avó sirva todo mundo, se sente e pegue sua colher. Seus modos não lhe permitem cumprir sua sugestão de que comeria rapidamente. Não pode evitar.
Então, levanta a colher, mergulha na torta e separa um pedaço. A pega com uma precisão perfeita e a coloca em sua boca. Meus olhos seguem sua colher da tigela até os lábios dele, enquanto a minha permanece suspensa na minha frente. Todo o seu ser é como um ímã tremendamente poderoso para meu olhar e começo a parar de tentar resistir. Pelo visto, meus olhos o anseiam tanto quanto meu corpo.
— Você está bem? —pergunta ao ver que ainda estou olhando para ele enquanto come outro pedaço. Nem mesmo sabendo que ele se deu conta de que eu o estou assistindo fascinada consegue com que eu tire meus olhos dele.
— Sim, perfeitamente. Estava pensando que eu nunca tinha visto alguém comer as tortas de minha avó tão lentamente.
Estou surpresa com minha própria insinuação e o fato de que Ucker começa a tossir e levar a mão para a boca é indicação de que ele também estava surpreso. Estou feliz. Eu tenho a sensação que vou ter que corresponder a sua altivez, e se vou lhe dedicar dezesseis horas é melhor eu ir já começando.
Autor(a): dricapentas
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— Você está bem? — O tom de preocupação de minha avó quase me rompe os tímpanos. Tenho certeza que também se reflete em seu rosto, mas não a olho para verificar, porque ver Ucker alterado é uma novidade muito excitante para perder. Termina de mastigar, deixa a colher e limpa a boca. — Desculpe- ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 488
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aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15
Estou morta com a avó da Dul kkkk
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babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44
Aaaa continuuua 😥😒
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vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21
Posta maaaais*-*-*-*-*-*
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hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32
3º ttemporada! Continua ;)
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hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58
Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...
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vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34
Postaaaa maaaais *-*-*-*
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saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15
SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica
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saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39
Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua
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amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48
Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias
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vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20
Postaa maaais *-*-**-*-*-*-