Fanfics Brasil - Capitulo 79 Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada

Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria


Capítulo: Capitulo 79

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— Olá, boneca!
— Eu tenho um encontro esta noite — respondo com pressa — E não tenho nada para vestir. Você tem que me ajudar!
— Com ele? — atira. — Vai sair com aquele desgraçado, nada!
— Não, não, não! É com Don olhos arregalados!
— Quem?
— Pablo. Um cara que está há semanas me pedindo para sair com ele. Veja, por que não. — encolho os ombros e eu quase posso ouvir que Christian se emociona.


Começa a falar e seu tom confirma minhas suspeitas.
— Oh, meu Deus! —Diz com um gritinho afiado. — Meu Deus, meu Deus, meu Deus! Que horas sai do trabalho?
— Às 05:00, e marquei com Pablo às 08:00.
— Só tem três horas para comprar roupas e se preparar? Isso sim é um desafio! Mas seremos bem sucedidos. Te pego às 05:00.
— Ok. —Desligo e apresso-me para a cozinha antes que Del perceba minha ausência. Teremos que ir a toda pressa, mas tenho fé em Christian. Tem um gosto impecável.


Enquanto Del fecha, corro para minha bolsa e minha jaqueta de brim. Dou a Sher um beijo na bochecha, e me despeço de Paul com a mão, os deixando morrendo de rir na cozinha.
— Boa sorte! — ouço Sher dizer.
— Obrigado!


Saio para a rua e vejo que Christian está esperando por mim na calçada do outro lado da rua. Move os braços para indicar que me apresse.
— Temos três horas para te vestir, prepará-la e entregá-la ao seu encontro. Essa é a minha missão, e decidi cumpri-la.


Ele sorri e passa o braço pela minha cintura para me guiar a toda a velocidade para a Oxford Street.
— Vejo você feliz.
— Eu estou — admito para minha surpresa. Me agrada ter um encontro. — Penteado bonito.
— Obrigado — ele diz passando os dedos pelo cabelo com um sorriso contagiante.
— É um pouco triste que eu nunca tive um encontro?
— Uma tragédia.


Dou—lhe uma cotovelada.
— Você saiu o suficiente por nós dois.
— O que também é uma tragédia. Mas é possível que logo me converta em um homem de um homem só.
— Mas já não era? — pergunto enquanto cruzo os dedos para que nada dê errado.


É bonito para caramba, e é lógico que sempre teve vantagem em relacionamentos, mas, ele é bom demais, o que já lhe custou caro no passado. Quando está solteiro, sai de flor em flor, mas é sempre fiel, quando tem um parceiro.
— Não podemos fechar a banda, Candy. — Diz muito determinado, mas tem esse olhar que grita aos quatro ventos que está caidíssimo.


Eu estou meio morta quando chegamos em casa. Usei até o último centavo que ganhei desde que comecei a trabalhar para Del e tenho três conjuntos (todos os três são muito curtos e nenhum do meu estilo) e dois pares de sapatos (que não são Converse). Esta noite só poderei colocar um par de sapatos, e quanto aos vestidos... Não sei em que eu estava pensando.
Estou enrolada em uma toalha na frente do armário, inspecionando meus três vestidos novos.
— Coloque o preto — sugere Christian com um suspiro enquanto desliza a mão pelo vestido curto e apertado. — Com os sapatos de ponta e salto agulha.


Só de olhar para os vestidos fico tonta, então me concentro nos sapatos. Faz muito tempo que não uso salto alto.
— Me dão medo — sussurro.
— Bobagem — diz um aceno que ignora minha preocupação.


Então ele se aproxima da cama e tira a lingerie fina que me forçou a comprar. Perdemos vinte minutos na La Senza, discutindo sobre conjuntos de rendas. Agora mesmo tem um nas mãos. A verdade é que ele está certo. Eu não posso  colocar minha roupa de algodão branco com este tipo de vestidos.
 — Um cara pode ser oitenta por cento gay, mas, uma mulher com lingerie sexy... — me passa o conjunto. — Experimente.


Continuo com a boca fechada por medo de soltar algo inadequado e coloco a calcinha enquanto mantenho a toalha em seu lugar. O sutiã não é tão fácil e no final eu tenho que virar as costas para Christian, que não parece se importar de me ver nua.
Ele irrompe em gargalhadas quando luto com o sutiã, e grunho para mim mesma. Não gosto de com está se divertindo, enquanto coloco minha vergonha de peito nas taças. Olho para baixo e me surpreendo ao ver algo parecido com um decote.
— Vê? — diz Christian arrancando—me a toalha. — Sutiãs acolchoados são a melhor invenção da humanidade.
— Christian! —Cubro meu peito com as mãos. Estou nua e sou modesta, mas ele se aproxima para me ver de frente.


Estreita seus olhos e cobre minha pequena figura com o olhar.
— Minha mãe, Candy!
— Parem já com isso! —Tento, em vão, recuperar a toalha, mas não tem qualquer intenção de me devolver. — Dê para mim!
— Está comestível — e declara com a boca e os olhos muito abertos.
— Mas você não era gay?
— Ainda assim, admiro as curvas de uma mulher, e você tem algumas, boneca.


Joga a toalha na cama.
—  você não é capaz de estar na minha frente, de lingerie o que vai acontecer quando for outro homem?
— Não é mais do que um encontro, só isso. — pego secador para escapar do olhar de Christian. — Poderia parar de olhar para mim?
— Sinto muito.


Tenta retornar ao mundo real e pluga um dispositivo estranho para o cabelo: uma prancha, eu acho.
—O que você vai beber?


A pergunta me pega de surpresa. Não pensei sobre isso. Aceitei um encontro, estou me preparando para um encontro e vou participar de um encontro, não é suficiente? Nem mesmo me ocorreu em pensar no que vou beber ou o que vou falar durante o mesmo.
— Água! — grito para que me ouça, apesar do secador.


Ele recua com uma cara de nojo.
— Você não pode ir para um compromisso e beber água!


Dou—lhe um olhar assassino que ele ignora completamente.
— Não preciso de álcool.


Desmorona derrotado na minha cama.
— Dulce, tome um copo de vinho.
— Ei, já é o suficiente que eu vá sair com um homem. Não me pressione para beber. — Deixo a cabeça para baixo e meu cabelo loiro cobre tudo. —Um passo de cada vez, Christian — adiciono pensando que preciso manter a cabeça fria e álcool não ajudaria. Mas não precisei beber para perder a cabeça na companhia de Christopher Uc...


Me endireito novamente na esperança de sacudir sua memória. Funciona, mas não tem nada a ver com ter levantado a cabeça, mas porque Christian está me olhando espantado.
— Sinto muito! — exclama e finge estar muito ocupado tirando os meus sapatos.


Deixo o secador e olho com desconfiança a prancha que solta fumaça em uma esteira no piso acarpetado. Parece perigoso.
— Acho que eu vou deixar meu cabelo como está.
— Não, — responde ele com pesar. — Sempre quis vê-la com o cabelo macio e suave.
— Não vai me reconhecer — protesto. — Você vai me colocar nesse vestido e usar salto alto e ainda por cima quer alisar meu cabelo.


Começo a passar hidratante E45 no rosto.
— Me pediu para sair com ele, não que eu me torne um objeto sofisticado que você está tentando criar.
— Você nunca será um objeto sofisticado — responde. — Você vai ser você mesma, mas melhorada.


Acho que você deveria me deixar tomar as decisões.
Se levanta, pega o vestido e puxa para fora do cabide.
— E como você sabe o que um homem deseja em uma mulher?
— Porque eu saí com mulheres.
— Não nos últimos dois anos ou mais — enfatizo lembrando cada uma das ocasiões e sempre foi depois de terminar com um homem.


Ele dá de ombros com despreocupação e me traz o vestido.
— Não estávamos falando sobre você? Cale a boca e coloque esse corpinho neste excelente vestido. —Levanta e abaixa as sobrancelhas corajosamente e, relutantemente, o deixo colocar o vestido pela cabeça e desliza no meu corpo. — Aí está.


Ele dá um passo atrás e me dá uma boa olhada, enquanto entro nos saltos assassinos de pés.
Me olho. O vestido abraça todas as curvas que eu não tenho e meus pés estão em um ângulo ridículo. Estabilidade zero.
— Não sei — digo sentindo que me equivoquei com a roupa. Christian não responde, olho para ele, e vejo que ele está atordoado. — Estou ridícula?


Fecha a boca com um som de estalo e parece que se dá um tapa mental para retornar para o mundo dos vivos.
— Eh..., não... É que... — estoura em uma gargalhada. — D/roga, eu fiquei excitado.


Me sinto virar um tomate.
— Christian! —cuspo.
— Sinto muito! —Reposiciona a virilha e me viro para não vê-lo. Quase caio por causa dos malditos saltos.


Ouço Christian suspirar.
— Dulce!
— M/erda! — torço meu tornozelo, deixo cair o sapato e começo a pular como um canguru. — P/orra, que dor!
— Ah, senhor. — Christian sem jeito atrás de mim. O bastardo. Você está bem?
— Não!


Tiro meu outro sapato de um chute.
— Não penso em colocá—los!
— Mulher, não seja assim. Prometo me conter.
— Se supõe que você seja gay! —Exclamo pegando um sapato e agitando sobre minha cabeça. — Eu não posso ir com isso.
— Você nem sequer experimentou!
— Coloque ele você e então me diga que é fácil.


Lhe atiro o sapato, ele ri e o pega no ar.
— Candy, isso me transformaria em uma dragqueen.
— Me parece perfeito!


Meu amigo perde o controle e colapsa na minha cama gargalhando.
— Você me fez chorar de rir!
— Cretino — grunho removendo meu vestido de uma vez. — Cadê meu Converse?
— Esqueça.


Ele olha para cima e vê que já não estou nem com os sapatos ou o vestido.



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Autor(a): dricapentas

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 488



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  • aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15

    Estou morta com a avó da Dul kkkk

  • babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44

    Aaaa continuuua 😥😒

  • vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21

    Posta maaaais*-*-*-*-*-*

  • hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32

    3º ttemporada! Continua ;)

  • hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58

    Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...

  • vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34

    Postaaaa maaaais *-*-*-*

  • saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15

    SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica

  • saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39

    Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua

  • amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48

    Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias

  • vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20

    Postaa maaais *-*-**-*-*-*-


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