Fanfics Brasil - Capitulo 82 [Fim da Maratona] Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada

Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria


Capítulo: Capitulo 82 [Fim da Maratona]

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Derrapa em seus sapatos chiques e alisa a jaqueta. Continua olhando para mim, sem falar.
Eu não vou abrir a boca, porque não tenho nada a dizer e, na verdade, espero que ele não diga nada, porque então não vou ter que ver aqueles lábios movendo-se lentamente e ouvir a suavidade da sua voz. Sinto-me muito mais confiante quando ele fica quieto e não diz nada... Pelo menos, muito mais segura do que quando me acaricia ou fala comigo.
De seguro, nada.


Dá um passo em frente, como se conhecesse meus pensamentos.
— Quem você estava esperando?


Não respondo, me limito a sustentar seu olhar.
— Te fiz uma pergunta, Dul.


Da outro passo para frente e registro sua proximidade como uma ameaça. No entanto, não me movo um palmo, embora saiba que deveria virar e correr.
— Você sabe que eu odeio ter que me repetir. Me responda, por favor.
— Tenho um encontro. — tento parecer fria e distante, mas não estou muito certa de ter conseguido. Me sinto chateada demais.
— Com um homem? — me pergunta e quase posso ver como se eriçam os cabelos de sua nuca.
— Sim, com um homem.


Normalmente mostra seu rosto impassível, mas de repente é um manancial de emoção. É evidente que não achou nenhum pouco engraçado. Agora eu tenho mais confiança em mim mesma. Não quero sentir a pequena pontada de  esperança que posa no meu estômago, mas é inegável que está lá.
— Isso é tudo? — digo com uma voz firme.
— Você está saindo com alguém?
— Sim — me limito a responder. Porque é verdade, e, como se fosse um sinal, então eu ouço meu nome.— Dulce?


Pablo aparece ao meu lado.
— Olá. — Me aproximo e beijo sua bochecha. — Vamos?


Olha para Ucker que ficou rígido e silencioso ao me ver cumprimentar Pablo.
— Olá. — Pablo oferece a mão a Ucker, e estou surpresa que ele a aceite e aperte. Suas maneiras são impecáveis.
— Olá. Christopher Uckermann. —Cumprimenta com a cabeça, tem a mandíbula tensa, e meu encontro pondera um pouco quando Ucker solta sua mão e arruma sua imaculada jaqueta.


Não estou imaginando o sutil subir e descer de seu peito, nem a sombra de raiva que obscurece seu olhar. Eu quase posso ouvir um tique-taque em seu interior, como uma bomba  para explodir. Está com raiva, e preocupa-me que tenha o olhar assassino cravado em Pablo.


— Pablo Lyle — responde ele depois de balançarem as mãos. — Encantado em te conhecer. Você é um amigo de Dul?
— Não, apenas um conhecido — intercedo, ansiosa para tirar Pablo dessa fúria quase palpável. — Vamos.
— Ótimo.


Pablo me oferece o braço e o entrelaço com o meu para que me leve para longe da assustadora situação.
— Pensei que podíamos ir para o The Lion, é muito perto daqui, ao virar a esquina — diz olhando para trás por cima do ombro.
— Tudo bem — respondo sem ser capaz de evitar fazer o mesmo.


Quase desejo não ter feito. Ucker ainda está lá parado, me olhando ir com outro homem. Com o rosto petrificado e corpo rígido.
Não demoramos para chegar na esquina e, quando olho para Pablo, a culpa me invade. Não sei por que. É um encontro, nada mais. Me sinto culpada por Pablo não ter se  dado conta de nada ou porque é evidente que Ucker ficou tocado?
— Que cara estranho — sussurra Pablo.


 


Assinto com um sussurro e ele olha para mim.
— Você está linda. Desculpe ter chegado um pouco tarde. Eu deveria ter pulado o táxi e ter pego o metro.
— Não se preocupe, o importante é que você veio.


Ele sorri e é um lindo sorriso, tornando ainda mais doce seu semblante simpático.
— Olha, nós já chegamos. — Aponta para a frente —. Me falaram muito bem sobre esse lugar.
— É novo? — pergunto.
— Não, eles só reformaram. Não é um bar de vinhos ou o típico pub de Londres.


Olha para um lado e para o outro da rua e cruzamos de braços unidos.
— Embora eu ame os pubs da vida.


Eu sorrio. Acho muito fácil de imaginar Pablo em um pub de bairro, bebendo uma cerveja e rindo com seus amigos.


É normal, um cara normal, o tipo de cara que deveria me interessar, agora pelo que parece eu estou começando a dedicar tempo para os homens.
Ele abre a porta e me leva a uma mesa na parte de trás do bar, em uma espécie de mezanino.
— O que gostaria de beber? — pergunta fazendo — me um gesto para sentar.


Aí está a dita pergunta. Antes me senti perfeitamente confortável dizendo para Christian, que pediria água, mas agora sinto-me estúpida.
— Vinho — eu digo a toda velocidade para não ter tempo para me convencer que é uma ideia muito ruim.


Além disso, acho que preciso de uma bebida. Maldito Christopher Uckermann.
— Branco, vermelho ou rosado?
— Branco, por favor. — tento parecer muito confortável neste ambiente, mas a verdade é que ver Ucker me fez um pudim. Eu tremo só de pensar a cara que fez ao ver Pablo.
— Branco, então. — sorri e vai para o bar.


Me deixa sozinha na mesa, como um peixe fora d'água. Há muita gente, quase todos são homens de terno que parecem ter vindo aqui ao sair do escritório. Eles falam e riem em voz alta, e têm um bom tempo no bar, os nós de gravata frouxos e casacos nas costas das cadeiras.


Eu gosto da decoração, mas não o ruído. O primeiro encontro não deve ser um lugar silencioso para ser capaz de falar enquanto se come algo?
— Aqui está.


Um copo de vinho branco aparece diante de mim e, por instinto, afasto a cadeira em vez de levá-lo e agradecer a Pablo. Ele está sentado em frente de mim, com uma cerveja na mão dá um trago. Faz um gesto de apreciação antes de deixá-lo na mesa.
— Estou feliz que você aceitou tomar uma bebida comigo. Estava prestes a desistir.
— Também estou feliz.


Ele sorri.
— Fale de você.


Me obrigo a entrelaçar os dedos e deixar as mãos na mesa, onde me dedico a dar voltas em meu anel e dar um chute mental forte na b/unda. É claro que vai me perguntar coisas. Isto é o que pessoas normais fazem nos encontros, o estranho são as propostas indecentes. Respiro profundamente,  mordo os dentes e conto algo de mim para um desconhecido, coisa que nunca fiz e nunca pensei que eu iria fazer.
— Faz pouco tempo que trabalho na cafeteria. Antes disso eu estava cuidando da minha avó — explico.


Não é muito, mas uma coisa para começar.
— Não haverá mortos — diz desconfortável.
—Não, — rio. — Está viva e chutando.


Pablo também ri.
— Que alívio. Por um momento pensei que tinha metido os pés. Por que você estava cuidando dela?


Não é fácil responder a essa pergunta; a resposta é muito complicada.
— Ela estava doente por um tempo, isso é tudo. — morro de vergonha, mas pelo menos eu tento compartilhar algumas informações.
— Sinto muito.
— Não se preocupe. Está bem agora — digo pensamento diz que vovó gostaria de me ouvir dizer isso.
— E o que você faz para se divertir?


Não sei o que dizer, e ele nota. A verdade é que não faço nada. Eu não tenho uma legião de amigos, não tenho vida social, não tenho hobbies e como eu nunca me coloquei em uma situação em que alguém poderia querer saber, nunca tive que parar para pensar quão sozinha e isolada eu sou. Sempre soube isso — era o que aspirava—, mas agora, quando quero parecer uma pessoa interessante, fico muda. Não tenho nada a contribuir com a conversa. Não tenho nada para oferecer como amigo ou como um casal.
Entro em pânico.
— Eu vou para a Academia, saio com meus amigos.
— Eu vou à academia pelo menos três dias por semana. A qual você vai?


Isto vai de mal a pior. Minhas mentiras só atraem mais perguntas, implicando mais mentiras. Não é o melhor começo de uma bela amizade. Dou um gole no vinho, uma manobra desesperada para comprar mais tempo, enquanto tento lembrar rapidamente o nome de qualquer ginásio na área. Não que consigo pensar em algum.
— Aquela de Mayfair.
— Virgin?


É claro que sinto-me aliviada ao ver que ele mesmo encontrou a resposta.
— Sim, Virgin.
— Eu vou a essa! Como é que nunca viu você lá?


Isso é tortura.
— Eu costumo ir muito cedo. — tenho que mudar de assunto porque não quero dizer mais mentiras. — E você? O que você geralmente faz?


Aceita o meu pedido de informações e se lança para dar-me um relatório detalhado de sua pessoa e sua vida. Em apenas meia hora, eu descubro muitas coisas sobre Pablo. Tem muito a dizer e não tenho nenhuma dúvida de que tudo é verdade e tão interessante quanto parece, ao contrário do que minhas tentativas lamentáveis em falar sobre mim e minha vida. É um corretor da bolsa e divide o apartamento com um amigo, Charlie, já que ele terminou com a namorada há quatro anos, mas está procurando seu próprio apartamento. Ele tem vinte e cinco anos, quase a mesma idade que eu e é um cara muito amigável, estável e sensível. Eu gosto disso.
— Algum ex-namorado que eu deveria me preocupar? — pergunta, tomando sua cerveja.


Gosto de ouvi-lo. Estou totalmente concentrada no que me diz e de vez em quando contribuo com uma opinião ou uma ideia, mas Pablo traz a voz e por mim, perfeito.
Até agora.
— Não, — nego com a cabeça e dou mais um gole no meu vinho.
— Tem que ter alguém. — ri — Uma garota tão linda como você...
— Eu estive cuidando da minha avó, eu não tinha tempo para essas coisas.


Inclina-se na cadeira.
— Uau! Isso é uma surpresa!


Passei de estar tão á vontade para me sentir muito desconfortável agora que o tema da conversa volta a ser eu.
— Não é para tanto — digo timidamente enquanto mexo com meu copo.


Pela expressão em seu rosto, sei que morre de curiosidade, mas não me pressiona.
— Tudo bem — sorri — Vou pegar outra. A mesma coisa?
—Sim, obrigado.


Acena pensativo. Tenho certeza de que está se perguntando o que está fazendo, perdendo tempo com uma garçonete, desconfiada e ambígua. Vai para o bar, esquivando-se das pessoas para chegar a seu destino. Suspiro e me deixo cair contra o encosto da cadeira enquanto giro a taça de vinho e me encho de raiva por... tudo. Pela forma como organizo a vida, minhas prioridades, o caminho que tomei... É claro que eu tenho muito sobre o que pensar. Não sei por onde começar.


Quase caio de susto da cadeira quando sinto uma respiração quente no meu ouvido e uma mão firme na nuca.
— Venha comigo.


 


 




 


 


Meu Deus, o que será que Ucker irá fazer?


Bom por hoje é tudo. Espero que tenham gostado da maratona, cheia de emoções e um Ucker ciumento e possessivo (sei que adoram ele assim). 
E estou gostando de ver que vocês também estejam gostando eheh. Comentem e Favoritem!



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Autor(a): dricapentas

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Endureço ao contato de sua pele e meus olhos voam em direção ao bar em busca de Pablo. Não o vejo, mas isso não significa que ele não pode me ver.— Levante-se, Dul.— Mas o que você está fazendo? — Pergunto, ignorando o calor que a mão dele injeta na pele do meu pescoço. Pega no meu bra&cc ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 488



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  • aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15

    Estou morta com a avó da Dul kkkk

  • babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44

    Aaaa continuuua 😥😒

  • vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21

    Posta maaaais*-*-*-*-*-*

  • hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32

    3º ttemporada! Continua ;)

  • hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58

    Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...

  • vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34

    Postaaaa maaaais *-*-*-*

  • saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15

    SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica

  • saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39

    Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua

  • amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48

    Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias

  • vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20

    Postaa maaais *-*-**-*-*-*-


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