Fanfics Brasil - Capitulo 8 Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada

Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria


Capítulo: Capitulo 8

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Não sei como consigo evitar que não caia ao chão a bandeja recem recarregada de copos cheios de champanhe, mas consigo. O que não consigo evitar é que o sorriso se desmanche do rosto. Tem os labios separados como na cafetería, seu olhar me atravessa a carne, pero seu rosto requintado não transmite nenhuma emoção. Sua barba a crescer  desapareceu, deixando unicamente uma pele impecávelmente bronzeada, e seu cabelo escuro está algo menos despenteado e cai formando uns cachos perfeitos sobre as pontas de suas orelhas.
—Obrigada —diz a mulher lentamente, aceitando um copo e me obrigando a afastar os olhos de esse estranho.


No seu pescoço delicado está pendurado uma enorme e brillante cruz de diamantes incrustados. As esplendorosas pedras descansam justo por cima de seus peitos. Não me resta dúvida de que são verdadeiras.
— Você quer? — pergunta a mulher se virando para ele e lhe oferecendo um copo.


Não responde. Se limita a aceitá-la de sua mão, que apresenta uma manicure perfeita, sem 
afastar seus penetrantes olhos azuis de mim.
Não é nada receptivo, e muito menos caloroso, mas algo me queima por dentro quando olho
seu rosto. É algo que não experimentei nunca, algo que faz que me sinta desconfortável e
vulnerável..., mas não assustada.


A mulher pega outro copo, e sei que chegou o momento de que continue servindo, mas sou incapaz de me mover. Sinto que deveria sorrir, o que seja com o proposito de escapar de esse troca de miradas, mas o que normalmente me sai de forma natural me está falhando agora. Meu corpo deixou de responder, excepto meus olhos, que se nega a se afastar dos seus.
—Isso é tudo —intervem a mulher com voz áspera, e dou um pulo. Seus delicados traços se deformaram num gesto de raiva e seus olhos escuros se escureceram ainda mais. Tem um semblante magnífico, inclusive apesar de que agora mesmo me esteja olhando com o cenho franzido— Disse que isso era tudo —repete, e fica entre M e eu.


«C?» Decido neste mesmo instante que o «C» é de «Misterio», porque isso é o que ele é na realidade. Coloco a bandeja sobre o ombro e dou meia volta lentamente sem dizer nada. Me afasto e me sinto obrigada olhar para trás porque sei que ainda me está olhando, e me pergunto como lhe estará parecendo isso à sua namorada. De modo que o faço e , tal e como suspeitava, seus olhos de aço se cravam nas minhas costas.
—¡Eh!


Dou um pulo e a bandeja se me escapa das mãos sem que possa fazer nada para evitá-lo. Os copos parecem flutuar para o chão de marmore enquanto o champanhe se derrama.
A bandeja gira no ar até que impacta contra o chão duro com um acidente que silencia a sala. Fico congelada no sitio, rodeada de cristais quebrados que não parecem parar nunca. O ensordecedor ruido ressoa no silencio que me rodeia. Olho para baixo, meu corpo se tensa, e sei que todos os olhos se centram em mim.
Só em mim.
Todo o mundo me está observando.


E não sei que fazer.
— Dulce! —A voz de pánico de Sherlyn me obriga a levantar minha cabeça arrependida e
vejo que corre na minha direção con seus olhos castanhos cheios de preocupação—Você está bem?


Assinto e me ajoelho para começar a recolher os cristais rotos. Faço uma careta ao sentir uma dor agudo no joelho que me atravessa o tecido das calças.
— M/erda! —Inspiro bruscamente e as lágrimas começam a inundar meus olhos numa mistura de dor e auténtica vergonha.
Não gosto de chamar a atenção, e costumo fazer de tudo para evitá-la, mas dessa vez não há 


nada que possa fazer. Fiz que uma sala com centenas de pessoas fiquem em um silencio aterrador. Quero sair fugindo.
— Não toque os cristais, Dulce! —Sherlyn me obriga a me levantar e se assegura de que
estou bem.


Deve se ter dado conta de que estou a ponto de desmoronar, porque me arrasta rapidamente até à cozinha, me afastando de meu público.
—Suba—diz dando uns golpecitos no balcão.


Subo num salto, ainda tentando conter as lágrimas. Agarra a dobra de minhas calças e me levanta a perna até descobrir a ferida.
— Ai! — Se encolhe ao ver o corte limpo e se afasta para me olhar—.  Levo mal isso do sangue, Dulce. Esse era o tipo da cafetería?
—Sim —sussurro, e me encolho ao advertir que Del se aproxima, mesmo que não pareça irritados.
—Dulce, você se encontra bem? —Se agacha e põe sua propria careta de dor ao ver meu joelho sangrante.
—Sinto muito—sussurro—. Não sei o que se passou.


Seguramente me vai despedir no instante por armar este espectáculo.
—Eh, eh. —Se endireita, e a expressão de seu rosto se suaviza por completo—. Os acidentes acontecem, céu.
—Pequeno espectáculo que montei.
— Já chega—corta com severidade, se vira para a parede e pega o kit de primeiros socorros—. Não é o fim do mundo. —Abre a caixa e rebusca até que encontra umas toalhitas antisépticas.


Aperto os dentes enquanto me passa uma suavemente pelo joelho.
A picada faz com que reclame e me enrija
—. Perdão, mas há que limpá-la.


Contenho a respiração enquanto prossegue me curando a ferida, até que me cobre o joelho com um gaze e fita e me abaixa do balcão.
— Consegue andar?
—Sim. —Flexiono o joelho e sorrio a modo de agradecimento antes de pegar a nova bandeja.
— Que acha que está fazendo? —pergunta ele com o cenho franzido.
—Pois...
—Isso, nada. —Começa a rir—. Que engraçada você é, Dulce. Vá ao banheiro e se recomponha — diz apontando a saida do outro lado da cozinha.
—Mas estou bem —insisto, mesmo que nao me sinta assim. Não porque me esteja doendo o joelho, senao porque temo o momento de enfrentar meu público, o a C. Terei que agachar a cabeça e evitar certo olhar de aço, e terminar o turno sem mais contra tempos.
— Para o banheiro! —ordena Del, me tirando a bandeja e a colocando de novo sobre o
balcão—. Já. —Apoia as mãos sobre meus ombros e me guía até à porta sem me dar a oportunidade de continuar protestando—. Vamos.


Me obrigo a sorrir apesar de que continuo envergonhada e deixo para trás o caos da cozinha, entro na enorme sala e me esforço para passar despercebida. Sei que não consegui. Os olhos azuis afiados que me aquecem a pele o confirmam. Me sinto como uma inútil. Incompetente,
estúpida e vunerável. Mas, sobretudo, me sinto exposta.



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Autor(a): dricapentas

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 488



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  • aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15

    Estou morta com a avó da Dul kkkk

  • babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44

    Aaaa continuuua 😥😒

  • vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21

    Posta maaaais*-*-*-*-*-*

  • hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32

    3º ttemporada! Continua ;)

  • hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58

    Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...

  • vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34

    Postaaaa maaaais *-*-*-*

  • saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15

    SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica

  • saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39

    Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua

  • amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48

    Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias

  • vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20

    Postaa maaais *-*-**-*-*-*-


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