Fanfic: Uma Noite [3ª temporada] - Adaptada | Tema: Christopher Uckermann & Dulce Maria
Oscilo pelo hall e um cara se aproxima. Seu olhar lascivo percorre meu corpo. Conheço esse olhar e não me agrada. Me roça ao passar e sorri.
— Eu estive te observando — sussurra com olhos brilhantes pelo desejo.
Tenho que continuar a andar, mas uma enxurrada de imagens agride minha mente e eu não posso me mover. Meu cérebro não está preparado para processá-los ou dar as instruções necessárias, para que eu saia correndo, então me faz ver coisas que eu tenho escondido no lugar mais remoto da minha memória por anos.
O cara rosna e me empurra contra a parede. Estou petrificada. Não posso fazer nada. Sua boca se lança contra a minha e as lembranças ruins estão se multiplicando, mas antes que tenha a oportunidade de reunir as forças físicas e mentais para me livrar dele, desaparece e eu fico colada a parede, respirando com dificuldade, notando como Ucker mantêm o cara preso, que nunca para de lutar.
— Mas que inferno...? Tire as mãos de mim! — o cara grita.
Ucker tira calmamente o celular do bolso e aperta um botão.
— Banheiro no primeiro andar.
O tipo ainda está brigando, mas Ucker o domina com o mínimo de esforço. Me olha fixamente, impassível. Embora ele esteja furioso. Vejo o brilho de seus olhos azuis. Há raiva, ira quente e não me sinto nada confortável. Começo a andar hesitante em direção a uma extremidade do Hall, quando dois seguranças gigantescos vem como um estouro de elefantes. Olho para trás para avaliar a situação. Ucker, lhes dá o tipo e alisa a camisa e colete. Me olha. Move a cabeça e vem em minha direção. Uma mecha rebelde cai em sua na testa. Sei que não irei longe, mas preciso ir para o bar. Preciso de outro drinque. Sou rápida, consigo pedir outra taça de champanhe e bebo até que a retiram vazia de minhas mãos. Com uma mão na minha nuca, me leva longe do bar. Tenho que andar às pressas para cair.
— Não vou te dar quatro horas! — Grito desesperadamente.
— Não as quero! — ele ruge enquanto continua a me empurrar bruscamente. É como sentir um milhão de facadas.
As pessoas assentem, sorriem e vão para Ucker enquanto ele me empurra pelo clube, mas não para. Nem para falar com ninguém, nem mesmo diz olá. Não posso confirmar porque não vejo seu rosto, mas a maneira em que as pessoas que deixamos para trás olham diz tudo. Está me segurando com força pela nuca e não parece que vai me soltar, embora esteja ciente de que está me machucando. Ele me leva em direção à entrada do bar. Através do brilho azul portas de vidro, vejo pessoas esperando para entrar.
Então, algo me chama a atenção e volto a olhar. Ela é a sócia de Ucker. Esta observando boquiaberta a maneira em que ele me trata. Com o copo nos lábios, à beira de beber, mas está hipnotizada com o que ela vê. Apesar do meu estado de embriaguez, pela primeira vez paro para pensar o que está dizendo Ucker sobre mim.
— Dulce! — É Christian, e tento virar a cabeça, mas é impossível para mim.
— Caminhe! — ordena.
— Dulce!
Ucker, para e se vira, arrastando-me com ele.
— Você vem comigo.
— Não — Christian nega, com a cabeça, se aproxima e olha para mim. — Ele odeia seu café? — pergunta e assinto.
O rosto do meu amigo é a imagem da culpa. Me colocou na boca do lobo e saiu para se divertir com Ben.
— Christopher — respondo confirmando as suspeitas de Christian, mas querendo saber como é que não sabe se ele tem trabalhado para ele.
— Você pode ficar e tomar uma bebida — diz Ucker com calma. — Ou eu posso chamar a segurança. A escolha é sua.
As palavras de Ucker, embora pronunciadas em um tom conciliatório, são uma ameaça. Eu não duvido de que irá cumprir com isso.
— Se eu for, Dulce vem comigo.
— Não — Ucker responde no mesmo instante. — Seu amante vai lhe pedir para ser sensato e deixar que eu a leve.
Ben então aparece atrás de Christian, pálido e nervoso.
— O que está fazendo? — pergunta a Ucker.
— Isso depende de sua decisão. Eu vou com a Dulce para meu escritório e vocês dois vão voltar para o bar para uma bebida. Convido-os.
Christian e Ben trocam um olhar e então olham para Ucker e eu. Eles não sabem o que fazer. Sobra para eu falar.
— Eu estou bem. Vá tomar uma bebida.
— Não. — Christian dá um passo em frente. — Não depois de tudo o que me contou, Candy.
— Estou bem — repito lentamente antes de olhar para Ucker e fazer um gesto para irmos.
Ele afrouxa a mão um pouco. Sua raiva está passando. Seus dedos massagem meu pescoço.
Já quase não sinto.
Autor(a): dricapentas
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— Ucker? Então olho para a esquerda e vejo a mulher. Nos seguiu e pela forma como morde os lábios vermelho cereja, sei que me reconhece apesar da mudança de imagem.Ucker olha para ela sem pestanejar. Isso é muito desconfortável. A tensão entre os cinco poderia ser cortada com uma faca. Me sinto como uma intrusa, mas isso n&ati ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 488
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aucker Postado em 14/12/2020 - 23:38:15
Estou morta com a avó da Dul kkkk
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babiihvondy Postado em 26/01/2017 - 11:33:44
Aaaa continuuua 😥😒
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vondyfforever Postado em 11/11/2016 - 23:00:21
Posta maaaais*-*-*-*-*-*
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hanna_ Postado em 10/11/2016 - 21:02:32
3º ttemporada! Continua ;)
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hanna_ Postado em 24/10/2016 - 01:11:58
Wow, nossa! Essa cliente obsessiva só parece ser a cereja no bolo. Perigo por tdos os lados. Q cheguem bem. Tadinho do Christian...
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vondyfforever Postado em 13/10/2016 - 19:04:34
Postaaaa maaaais *-*-*-*
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saah_ Postado em 11/10/2016 - 20:00:15
SOCORRO, É A BLANCA!!! Continua drica
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saah_ Postado em 04/10/2016 - 23:01:39
Nao to entendendo nada, socorro...mas okayy, continua
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amanda_mp Postado em 03/10/2016 - 21:27:48
Continua Amo essa fic Venho ver se você postou tds os dias
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vondyfforever Postado em 02/10/2016 - 22:59:20
Postaa maaais *-*-**-*-*-*-