Fanfic: ❥ Extranjera | Tema: Vondy

Depois que saímos do restaurante, chegamos ao hospital rapidamente. Procuramos por Poncho nas salas de visitas e logo o avistamos sentado inquieto num canto, sozinho. Nos aproximamos e ele nos olhou.

Ucker= E aí papai? - Tocando o braço dele em forma de cumprimento.= Parabéns!

Dul= Parabéns, Ponchito! - O abracei.

Poncho= Obrigado!

Dul= E Anahí? Como ela está?

Poncho= Está bem. Ela gritou bastante. - Ambos riram.

Dul= Ainda bem que eu não nasci histérica assim. Vou precisar de algo para morder e não fazer fiasco.

Ucker= Minha mão não vale. - Eu o olhei e sorri.= E Laura, onde ela está?

Poncho= Está no berçário. Venham comigo!

Seguimos com Poncho até o berçario onde tinha um enorme vidro que nos separava de tantos bebês. Ele apontou para a menina de rosa e lacinho no cabelo que estava bem na frente. Tinha uma fita anunciando seu nome "Laura Herrera Portilla". Dei uma olhadinha para o lado e vi que os olhos de meu amigo brilhavam, parecia que não havia felicidade maior que aquela e eu imagino. Christopher sorria, era como se ele imaginasse a hora que os nossos chegassem.

Dul= Ela tem o seu nariz e a boquinha da Any. - Sorri.

Ucker= Tomara que a cor dos olhos sejam como os de Anahí.

Poncho= Epa, meus olhos também são bonitos.

Reclamou. Eu sabia que aquela criança ia sair com os olhos mais lindos do universo, pois ambos tinham olhos claros.

Ficamos mais um tempo fazendo companhia para Poncho e depois fomos embora por conta da mudança. Passamos no mercado e quando chegamos na casa, o pessoal da mudança e da montagem já nos esperavam. Pedimos desculpas, mas eles logo entraram e começaram a trabalhar.

Passei o dia todo de pernas para cima no sofá. Acho que se eu tentasse me levantar, Christopher iria me bater. A cada 5 segundos ele vinha ver como eu estava. O pessoal montou uma cama e um armário da cozinha. Agora apenas faltavam o guarda roupa dos quartos dos bebês, pois o berço já havia chegado e a pintura tinha sido feita a alguns dias atrás.

Levantei-me e fui até meu quarto que estava realmente bonito. A cama de casal era a mesma do meu apartamento, pois não queria abandoná-la. Olhei para as caixas no chão e resolvi começar a colocar algumas coisas no guarda roupa. Puxei um banquinho e subi nele.

Ucker= O que a senhorita pensa que está fazendo? - Sério.

Dul= Arrumando meu guarda roupa?

Ucker= Desce já daí. - Sério.= Você pode se machucar.

Dul= Christopher, estou grávida e não doente. - Coloquei as mãos na cintura. Ele se segurou para não rir.

Ucker= Desce! - Me deu a mão e eu o fiz revirando os olhos.= Se você caísse dalí eu não ia me perdoar. Não poderia suportar perder nossos bebês. - Ele dá uma pausa e me olha. Por um momento vi seus olhos brilharem.= Não suportaria te perder também. - Meu coração disparou dentro do peito por causa daquele silencio que ficou depois do que ele disse. Agora não!

Dul= O que acha de irmos para sala já que não posso arrumar as coisas?

Christopher assentiu e descemos para a sala. Ele me ajudou a me acomodar no sofá e ligou a tv para mim, logo indo para a cozinha. Eu não fazia ideia do que ele estava aprontando, mas sei que tinha alguma coisa a ver com comida, pois eu podia sentir o cheiro de chocolate.

Pouco tempo depois, ele apareceu com um prato de petit gateau. Eu não pude deixar de rir. Eu não sabia se ele tinha feito para me agradar, ou por causa do jeito de ele pensar que se eu não comesse aquilo que eu desejava as crianças nasceriam com cara daquela coisa. Ele ainda não entendeu que as mulheres inventaram isso para que os homens fizessem ainda mais o que elas pediam? Se bem que não se discute com grávidas.

Comi todo aquele petit gateau. Dei o prato para Christopher que o levou para a cozinha. Quando ele voltou, eu estava com a blusa pra cima e a barriga de fora. Ele riu.

Ucker= O que é isso? Está tão cheia assim? - Sentou-se ao meu lado.

Dul= Não. Os bebês estão realmente animados hoje. - Sorri. Eles realmente estavam inquietos. Estava com algumas dores nas costas e alguns chutes me machucavam, mas a melhor parte era poder ver os pezinhos. Christopher se aproximou e beijou minha barriga. Seu toque de lábios me fez estremecer, mas eu sorri, pois um dos bebês chutou e foi vísivel.

Ucker= Meu Deus, nunca imaginei que fosse tão visível. - Sorrimos. Ele estava eufórico. Ele beijou novamente e os bebês chutaram.= Isso é realmente maravilhoso.

Ele ficou beijando meu ventre apenas para sentir os chutes dos bebês toda a vez que ele fazia isso. Porém, uma hora ele levantou e me olhou rindo. Tinha lágrimas em seus olhos. Estava emocionado com tudo aquilo. Senti uma vontade imensa de chorar, mas eu precisava me controlar.

Vi que o sorriso dele desapareceu. Ele olhava diretamente em meus olhos, mas seu olhar fugia para alguma outra parte do meu rosto e eu sabia que era para a boca. Meu sorriso sumiu e quando dei por mim, os lábios dele tinham tomado os meus. Céus, como eu sentia saudade desse beijo, desse toque. Eu tinha que admitir que sentia muita falta dele mesmo quando estava por perto. Sentia falta de nós.

Ele apartou seus lábios dos meus por um instante. Eu parecia ter sido anestesiada para algum tipo de cirurgia. Sua testa ainda estava colada na minha e eu não quis abrir os olhos.

Dul= Por favor, não estrague mais estes momentos. Por favor.

Abri os olhos por um momento e o vi assentir de olhos fechados. Uma lágrima por fim escorreu de seu rosto e ele voltou a me beijar. Eu esperava que desta vez tudo fosse dar certo.

♥

Cheguei bombando hoje. Até que enfim um beijo entre os dois, tava demorando. COMENTEM! Amanhã tem mais.

Dedicado à:

anapaulamaito2gmail.com

hanna_

Besos da Blan ♥