Fanfic: ❥ Extranjera | Tema: Vondy

Christopher estava realmente apavorado quando estacionou o carro no hospital. Eu queria poder fazer tudo sozinha, mas estava dificil. Ele me segurou pelo braço e andamos até a entrada assim.

Quando chegamos ao andar certo, o vi olhar para os lados. As pessoas estavam fazendo suas tarefas e ninguém nos olhava.

Ucker= Por favor, precisamos de ajuda.

Ele praticamente gritou chamando a atenção de todo mundo. Um dos enfermeiros me colocou numa cadeira de rodas e me empurrou. Comecei a respirar fundo como Anahí e Alfonso haviam me ensinado, mas a dor continuava a insistir.

Me levaram para um quarto onde tinha mais duas mulheres. Eu sei que quando você tem uma certa fama, pode pedir o que quiser e do jeito que quiser que não vão te negar, mas eu realmente não estava ligando para nada naquele momento. Fui ao banheiro e troquei de roupa com a ajuda de uma enfermeira. Quando voltei, me deitei na maca.

O meu médico entrou. Dei sorte de ele estar presente naquele horário. Me ajeitou e me examinou. Eu só queria que esses bebês nascessem de uma vez por todas.

Ucker= Então doutor, está na hora? - Curioso como sempre, mas sua voz era de alguém apavorado.

Médico= Ainda não. Faltam três dedos para os bebês chegarem. - Não, não. Isso não pode ser sério. Olhei para Christopher praticamente implorando.

Dul= Eu não vou aguentar. - Ele me olhou e segurou a minha mão e sorriu para mim.

Ucker= Você precisa ser forte. Logo, logo os bebês estarão aqui com a gente.

Eu assenti e sorri de canto. Ele sabia como me acalmar, mas sabia também que por dentro ele estava quase morrendo de tanto nervosismo. Me contorci por causa de mais uma contração e assim ia aumentando.

Fiquei esperando o doutor voltar por duas horas. Eu não estava mais aguentando de tanta dor, as contrações apenas pioravam. Christopher estava secando meu suor quando finalmente o médico entrou e voltou a me examinar.

Doutor= Chegou a hora!

Quase gritei "finalmente". Eu não estava mais suportando aquela dor e não via a hora de ela passar.

A maca em que eu estava deitada, começou a andar. Entramos em outra sala, onde eu me via sozinha. A única grávida. Acredito que eles a chamem de "sala de parto". Óbvio!

Me deitei completamente. Parecia confortável. Olhei para o lado e vi que Christopher estava com uma roupa verde, que vinha com uma toca e algo que tapava sua boca. Sorri para ele, que se aproximou e pegou minha mão novamente.

Dul= Estou com medo. - Engoli em seco. Sabia que meus bebês estavam nascendo no oitavo mês e que poderiam correr riscos.

Ucker= Vai dar tudo certo! - Ele pegou um paninho.= Trouxe para você não gritar como a Any.

Eu ri e coloquei o pano na minha boca. Olhei para o teto. Em poucos minutos eu estarei com meus bebês. Meus filhos e nada melhor do que ter Christopher ao meu lado.

Doutor= Dulce, vamos lá. Vamos começar.

O médico disse algo como "agora", não me lembro muito bem. Só me lembro de começar a fazer força. Que dor! A dor mais insuportável que já aguentei em toda a minha vida. E são dois! Parecia que meus ossos iam se quebrar a qualquer instante. Então, tudo passou quando escutei um choro ecoar pelo quarto. Meu coração estava acelerado, mas mesmo assim algo pulou dentro do meu peito. Olhei para Christopher que tinha soltado minha mão por um momento. Ele estava chorando quando por fim olhou para mim sorrindo.

Ucker= Nosso menino! - Eu sorri para ele um instante, completamente ofegante.= Você precisa empurrar mais uma vez.

Eu assenti. Era a vez da Antonella. Comecei a fazer força novamente, mesmo antes de recuperar todo meu fôlego. Agora a dor não parecia tão insuportável. Eu apenas sentia como se tivesse sido anestesiada. Apenas pontadas. Porém, escutei mais um chorinho e meu coração pulou novamente. Christopher estava eufórico e chorando. Eu queria ver meus bebês.

Em segundos, duas enfermeiras se aproximaram com dois bebês enrolados em panos. Colocou-os em cima de mim e eu sorri, derramando minhas primeiras lágrimas. Olhei para Christopher. Ele chorava e apoiou sua testa na minha.

Ucker= Nossos bebês são lindos. - Eu sorri e olhei para os bebês outra vez.

Dul= Eles se parecem com você. - Ele sorriu.

Ucker= Eu te amo!

Dul= Eu também te amo!

Ele selou seus lábios com os meus. Os bebês foram retirados para os primeiros exames, e para irem ao berçario. Eu me sentia completa e feliz. Valeu a dor, porque não tem felicidade maior.

♥

E ai meninas, o que acharam deste momento? Eu fiquei emocionada. Coisa mais amada essa família. Faltam mais dois capitulos para o fim, infelizmente ): mas COMENTEM!

Dedicado à:

Alicia Mariana: Matando a curiosidade, calma haha

anapaulamaito2gmail.com

Juh_RBDmaniaca: Matando sua curiosidade.

natty_bell: Ela ficaria linda demais mesmo <3

Besos da Blan ♥