Fanfics Brasil - Prólogo Redenção — Herroni [FINALIZADA]

Fanfic: Redenção — Herroni [FINALIZADA] | Tema: Rebelde


Capítulo: Prólogo

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Prólogo



 



 


 


Londres – Inglaterra, maio de 1912


 


 


ACORDO NO MEIO DE UMA ESTRADA ESCURA, DESERTA E SOMBRIA. Coloco-me de pé. Ainda chove forte, então visto minha capa enquanto caminho pela estrada. Meu pescoço lateja forte, mas não sai mais sangue. Minhas vistas estão embaralhadas e embaçadas. Minhas pernas confusas, bambas. Uma dor quase insuportável atravessa meu corpo como correntes elétricas.


De repente minhas pernas fraquejam e caio de joelhos. Meu coração quase não bate e meu corpo está cada vez mais frio como de um cadáver.


Tento me colocar de pé, mas é inútil a dor só aumenta. Meus olhos escurecem e apago.


 


 


[...]


 


ACORDO EM UM SOBRESSALTO, ESTOU NOVAMENTE CAÍDO DA MESMA ESTRADA, SÓ QUE DESTA VEZ DE BARRIGA PARA BAIXO. Coloco-me de pé, dessa vez minhas pernas ficam firmes como aço. Não sinto meu coração bater, meu corpo está em uma temperatura gelada e sei que a chuva que ainda cai não é responsável por isso. Minha boca está seca e minha garganta queima. Não sei o que é isso. Estou confuso, muito confuso.


Escuto ruído vindo ao longe, bem longe. Porém se aproxima com rapidez, consigo perceber. Continuo a caminhar, até que o motivo do ruído aparece. É um lindo carro importando que trafega em uma velocidade considerável.


O motorista que o conduz me vê e para.


 


— Está perdido Milorde? — pergunta.


 


— Não. Perdido não, somente sai para caminhar um pouco, mas a chuva acabou me pegando desprevenido. — fico surpreso ao notar como minhas mentiras saíram naturalmente de minha boca.


 


Miro a parte de trás e vejo uma moça de cabelos negros, olhos da mesma cor, um rosto angelical e doce. Realmente linda. 


Ela me olha intrigada por cima de seus cílios. Noto que é de família nobre por conta de sua roupa, além do motorista, do carro... Diferente de mim que sou de família humilde. Meu Pai um carpinteiro, minha mãe uma dona de casa. Família grande para eles cuidarem; Cinco filhos, contanto comigo. Além de mim, há: Alejandro, Juan Carlos, Victor e a caçula Blanca. Nascemos aqui, mas somos descendentes de Espanhóis, por isso nosso nome e sobre nome distinto.


 


— De onde é? — questiona o motorista de cabelos brancos a mim fazendo-me fita-lo.


 


— Aos redores do centro de Londres.


 


— Então é de vilarejo? — indaga, sua boca contorce em uma careta.


 


Aperto os olhos. — Isso.


 


Não consigo me concentrar no dialogo. O sangue pulsa nas veias da bela dama. E a raiva desse cretino metido a besta toma minha mente.


 


Engulo em seco. — Será que podem me dar uma carona?


 


Ele não responde de imediato. — Sinto muito Milorde. Não tenho permissão para isso. — responde mirando-me com astucia.


 


— Agora tem. — diz a bela dama.  Seus olhos negros brilham ao mirar-me.


 


— Mas Milady, seu pai me mataria...  — o motorista a olha aflito, mantém seus olhos azuis arregalados.


 


 


— Não se preocupe Joseph, está tudo sobre cotrole. Sei como lidar com meu pai.  — garanti a bela dama sorrindo com astucia para o pobre velho, que agora está me causando pena, pois há alguns minutos vou-lhe chupar todo o sangue do corpo até sua morte.


 


 — O Sr. Perroni vai me despedir — murmura ele pálido.


 


Sorrio lascivamente. — Não vai não. — deixo escapar.


 


Os dois me fitam se entender porque eu disse isso e então quando me dou por mim já estou dentro do automóvel ao lado da bela dama em movimento.


 


— E nome? – ela me fita. — Você tem nome?


 


 


— Sim. Meu nome é Alfonso Herrera. — digo, então volto a olhar pela janela como estava fazendo antes.


 


— O meu é Guadalupe Perroni Beorlegui.


 


 


— Família tradicional? — a fito.


 


Guadalupe dá de ombros. — Sim. – cora.


 


Não entendo o porquê, mas não falo nada. Estou muito entretido com minha guerra interior. Estou com fome. Nunca fiz isso, e nem sei como é. Estou com raiva do tal Joseph, posso-me alimentar dele, mas não quero fazer o mesmo com Guadalupe, porém seu sangue é chamativo, de uma forma inexplicável, além de que não pode ficar testemunhas.


 


— Você me parece um tanto tenso, está bem? —Guadalupe me acorda de meus pensamentos.


 


Viro a cabeça para fita-la. — Só com um pouco de fome. — suspiro, depois passo a língua nos meus lábios. A fome está cada vez maior. Por ela.


 


— Sinto muito. Passa por necessidades? — questiona.


 


Miro pelo retroviso que Joseph parece estar absorto de nossa conversa, mas sei que não está. Ao contrario, está mais atento do que nunca.


Passo minha língua por meus caninos um pouco maiores que o normal agora.


 


Sorrio. — Especialmente hoje.


 


O meu novo lado toma conta de mim. Sinto que já não sou mais o mesmo e sim outro Alfonso. Um completamente diferente, que na verdade, não gostei nem um pouco. Uma agonia persistente toma conta de meu ser. Fico pensando qual irei atacar primeiro. Guadalupe está ao meu lado, é mais fácil.


 


— É um lindo colar. — falo.


 


Ela dá um sobressalto aparentemente confusa. — Ah, obrigada. — cora.


 


Isso só faz aumentar minha sede. Fecho os olhos e tento me concentrar em uma proximidade.


 


— Que pedra, é? — inclino-me para ela, fingindo ver o colar, mas minha atenção é para seu pescoço. — Tenho certeza que seja uma muito valiosa.


 


— Realmente. É de família. — Guadalupe diz, está ofegante e afetada com minha proximidade.


 


Passo meu braço atrás de suas costas. Ela realmente é linda, em outra ocasião eu cairia de quatro por ela, mas agora é diferente sou um monstro e mostro tem seus instintos.


Seus olhos negros me fitam com atenção. Dou-lhe um sorriso torto a fitando também. Minha mão vai para o seu outro ombro, trazendo-a mais para perto de mim. Principalmente seu pescoço.


Do nada o maldito Joseph pigarreia para chamar nossa atenção. Guadalupe tenta sair de meus braços, mas não deixo. Agora é a hora. Fecho os olhos, coloco meu nariz no seu pescoço. Isso ainda é natural e normal. Inspiro seu cheiro doce. Em outra ocasião eu a amaria, mas agora não tenho coração.


 


— Em outra ocasião eu te amaria Srta. Perroni — sussurro ainda com meu nariz na curva de seu pescoço. — Mas as coisas simplesmente não são como queremos. — deixo um beijo ali e por fim cravo meus dentes.


 


— Ah! — sua voz era vacilante de dor, entre soluços.


 


Droga!


 


Suas mãos forçam para que minha boca se afaste de seu pescoço, mas é inútil. Não quero parar, é viciante seu gosto. Não quero mata-la, mas também não quero que ela se transforme nisso.


 


— Ei, você é louco? — Joseph esbraveja parando o carro abruptamente no meio do nada.


 


Seguro Guadalupe em meus braços ela ainda tenta sair, mas não deixo. Quero mais. Muito mais.


 


— Por favor, me solta Alfonso. — sua voz é tremula, ela chora como uma criança.


 


Joseph está parado, não sabe o que fazer. Quando separo minha boca do pescoço de Guadalupe e o miro ele sai correndo em meio à floresta negra.


Miro então Guadalupe em meus braços. Pálida, quase sem vida. Seus olhos me fitam úmidos, vermelhos e pedem por piedade.


 


 — Por que... Por que fez isso comigo? — Guadalupe indaga e do nada começa a tremer. — Dói muito. Dói todo o meu corpo. — as lagrimas escorrem pelo canto dos seus olhos.


 


Comprimo meus olhos como se sentisse dor. Os abro novamente e deposito um beijo na testa fria de Guadalupe. Tiro com meus dedos com delicadeza o cabelo em seu rosto, limpo as lagrimas em seguida e por fim encosto a minha testa na sua.


 


— Sinto muito. Se fosse a outra ocasião estaríamos dançando agora. — sorrio fraco. — Ou pelo menos eu não estaria fazendo isto.


 


Não dou tempo de ela dizer mais nada. Cravo novamente meus dentes e me alimento do resto de seu sangue. Não paro até que ela fica mole em meus braços, sem vida.


 


— Sinto muito Guadalupe. — acaricio seu rosto angelical agora sem vida.  — Queria que estivéssemos em outra ocasião. — beijo seus lábios, a pego no colo e a enterro na floresta.


 


 Caminho em meio à floresta negra. Começo a sentir todos os cheiros que tem ao redor. Agora só falta o Joseph.


Aquele maldito!


Corro entre as arvores com toda a velocidade que agora posso ter. Ele está perto. Está perto, posso senti-lo. E ele vai morrer.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): ♥Su_Herroni♥

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Meninas, essa história é de minha altoria, mas imagina assim: Saga Crepusculo + 50 tons + 2019 + minhas ideias. Poise a história é assim. Um pouco de cada, espero que gostem, beijos!                               Alfonso “Poncho” Herrera Rodr&i ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1101



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  • Beatriz Herroni Postado em 25/08/2016 - 18:56:56

    Sua fanfic foi perfeita, vc é uma das melhores escritoras daqui.Beijos

  • suenosurreal Postado em 07/07/2016 - 21:32:39

    De suas histórias****

  • suenosurreal Postado em 07/07/2016 - 21:32:16

    Vishh depois que eu vi esse aviso, peço perdão por não vir antes, não fique dessa maneira. Você é incrível, tem tanta gente que ama e acompanha essa história. Tenho certeza que as outras meninas que não vieram comentar foi por desencontro, falta de oportunidade. Agora vou na outra fic, lê o máximo de você hahaha Beijinhos <3

  • suenosurreal Postado em 07/07/2016 - 21:24:55

    QUE LINDO O RAFA FOI ADOTADO QUERIA ELE PRA MIM MAS TUDO BEM kkkkk todos se tornaram humanos, oshê acho que tem um cisco no meu olho, tão lindo todos eles juntos numa família grande e feliz. Meu bebitos merecem, lutou contra tudo e todos e no fim o amor venceu como tem que ser! Nem acredito que é meu ultimo comentário aqui </3 E QUE VENHA UN AMOR INOVIDABLE

  • suenosurreal Postado em 07/07/2016 - 21:09:59

    Amo quando Poncho diz que Mai é a redenção dele <333333

  • suenosurreal Postado em 07/07/2016 - 20:57:20

    Ponchito me leva pro iate tbm nunca te pedi nada (além de casarmos, claro)

  • suenosurreal Postado em 07/07/2016 - 20:51:39

    MAI COM CIÚMESSSSS *---* PULA NO PESCOÇO DESSA RIDÍCULA ARRASTA A CARA DELA NO ASFALTO

  • suenosurreal Postado em 07/07/2016 - 20:42:42

    NAO CONSIGO TIRAR O CAPS SCRR MT EMOÇÃO

  • suenosurreal Postado em 07/07/2016 - 20:42:02

    PONCHO É ESCRAVO DO AMOR POR MAI E EU SOU ESCRAVA DESSE TRAUMA PLMDDS

  • suenosurreal Postado em 07/07/2016 - 20:38:15

    OLHA ESSES DOIS TOUR PRA EUROPAAAAAA PONCHO NÃO QUIS PEDER TEMPO DANADINHO


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