Fanfic: Redenção — Herroni [FINALIZADA] | Tema: Rebelde
Franzo o cenho. — Não. Maite. — digo.
Como assim? Esse cara é louco? Que Diabo é isso? Afinal de contas, não era a Dulce que viria a entrevista?
Alfonso dá dois passos pequenos em minha direção.
— Meu nome é Maite Perroni Beorlegui. Era para Dulce María estar nesta ocasião, mas ela não pode. Então fui convocada para comparecer em seu lugar. — explico.
Ele então aperta os olhos mirando-me ainda com atenção. — Certo. Maite Perroni Beorlegui? — indaga, um tom sombrio de repente.
— Isso. — balbucio sem saber o que mais dizer.
Ele então se aproxima mais de mim. Sua boca fica em uma linha reta.
De repente retira uma das mãos do bolso e ergue em minha direção. — Alfonso Herrera.
Aperto sua mão que é extremamente fria. Estremeço ao toque dele.
— Ah, é o ar-condicionado. Se quiser posso desligar. — diz gentiamente recolhendo a mão.
— Não, não é preciso. Está tudo bem. — garanto.
Alfonso senta-se na mesa logo atrás de si e pressiona seus longos e brancos dedos no queixo. — Só uma duvida Srta. Perroni, — pausa. — Você é jornalista? — seus olhos são frios ao me fitarem.
—Ah... — gaguejo ou hesito. Não sei bem.
Droga! Por que ele me intimida tanto?
— Estou esperando Srta. Perroni. — insisti ele mirando-me com audácia.
— Na verdade não, mas tenho certeza que dou conta do serviço — murmuro, minha voz sai muito baixa, porém sustento seu olhar desafiador.
Alfonso se permite a dar pela primeira vez desde que cheguei aqui um sorriso. E que sorriso é esse meu Deus? Realmente encantador. O que de fato me chama atenção é que seus dentes, os caninos são mais finos e pontiagudos que o normal. E suas orelhas são um pouco pontudas.
Maneio minha cabeça tirando esses pensamentos idiotas da cabeça.
Você tem uma entrevista para fazer Perroni, minha consciência me alerta com ironia.
— Sente-se, por favor. — Alfonso mostra-me um sofá cinza logo atrás de mim.
— Ah, obrigada. — coro, nem sei por que, mas meu rosto queima.
Faço o que ele pede, fico com o envelope pardo sobre meu colo. Não consigo parar de fita-lo. Merda!
Ele então ergue uma de suas grossas sobrancelhas negras. — Algum problema Srta. Perroni? — ele bate seus dedos na mesa, parece impaciente. — Há perguntas ou não? — inclina sua cabeça para o lado com o cenho franzido.
Engulo em seco e coloco uma mexa de meu cabelo detrás da orelha. — Há sim. — abro o envelope com as mãos tremulas. Meu coração está acelerado. Não sei se é por medo ou por outro motivo.
Esse homem me intimida, é sombrio, me dá medo, mas me atrai. Muito.
— A Sra. Uckermann lhe informou sobre o que é a entrevista? — pergunto já com os papeis em mãos.
— Sim. Brevemente por telefone, mas compreendi o foco. — Alfonso responde em um tom profissional fitando-me seriamente.
— Que bom. — é tudo que consigo dizer. — Então podemos começar?
— Quando quiser Srta. Perroni. — confirma, dando a volta na mesa e sentando-se dessa vez em sua cadeira.
Miro as perguntas. É uma quantidade considerável. Não vou sair daqui tão cedo. Droga!
— Bom, começando. — dou uma pausa lendo à primeira pergunta. — Por que o Senhor resolveu entrar nesse ramo de atividade?
Alfonso parece pensar sobre a pergunta. Considera ela por alguns minutos e então diz: — Veja bem Srta. Perroni, como sabemos esse ramo é competitivo, mas que a sociedade sempre espera mais e mais. Além de se tratar de uma maneira de acender nas pessoas sonhos ocultos.
Sonhos ocultos? Até parece que ele sabe que sonho com alguém que me lembra ele para não dizer que seja ele.
— O senhor é bem jovem para ter construído um império deste porte. A que se deve seu sucesso?
Essa ele não pensa muito. Responde sem vacilar ou hesitar. — O negocio tem relação com pessoas, Srta . Perroni, e sou muito bom em avaliar pessoas. Sei como elas funcionam, o que as faz florescer, e o que a inspira. Acredito que para alcançar o sucesso em qualquer projeto, é preciso dominá-lo, conhecer cada detalhe. Tenho um instinto natural capaz de detectar e promover uma boa ideia, e boas pessoas. — responde de uma forma glacial que me desmonta.
Continuo: — O senhor tem uma diretoria à qual precise responder?
— A empresa é minha. Não tenho que responder a uma diretoria. — Ele ergue a sobrancelha para mim.
É claro que eu saberia disso se tivesse feito alguma pesquisa. Mas, merda, ele é muito arrogante. Mudo de enfoque.
— E tem algum interesse fora o trabalho? — prossigo querendo fugir dali, mal posso mira-lo nos olhos.
Estou com raiva de mim, dele, de tudo. E com vergonha também, constrangida.
— Tenho interesses variados, Srta. Perroni. — a sombra de um sorriso toca seus lábios. — Muito variados.
Não entendo sua mudança repetida de humor. Mas chego à conclusão que se eu for tentar entender esse homem irei enlouquecer e não entenderei nunca.
— Mas se trabalha tanto, o que faz para relaxar? — volto a fita-lo.
Agora seus olhos estão tão intensos que estremeço e me causa calafrios.
— Relaxar? _ ele sorri, revelando dentes brancos e pontiagudos que ainda não entendo porque de serem assim.
Prendo a respiração. Ele é mesmo bonito.
— Bem para "relaxar" como você diz tenho hobbies caros e apaixonantes sou rico. — diz secamente com um sorriso sínico nos lábios.
Rico e esnobe, penso tirando língua para ele mentalmente.
[...]
Por hj é só, comentem BASTANTE meninas, beijos e boa noite! *-*
Autor(a): ♥Su_Herroni♥
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Próximos capíttulos dedicados a suenosuerral e chaverronis2forever *-* Gracias por comentárem! =D E sim suenosurreal o Poncho se acha, mas ele está podendo, não é? U.U kkkkk — Seus amigos diriam que é fácil conhecê-lo? _ arrependo-me da pergunta tão logo que a fa&ccedi ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 1101
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Beatriz Herroni Postado em 25/08/2016 - 18:56:56
Sua fanfic foi perfeita, vc é uma das melhores escritoras daqui.Beijos
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suenosurreal Postado em 07/07/2016 - 21:32:39
De suas histórias****
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suenosurreal Postado em 07/07/2016 - 21:32:16
Vishh depois que eu vi esse aviso, peço perdão por não vir antes, não fique dessa maneira. Você é incrível, tem tanta gente que ama e acompanha essa história. Tenho certeza que as outras meninas que não vieram comentar foi por desencontro, falta de oportunidade. Agora vou na outra fic, lê o máximo de você hahaha Beijinhos <3
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suenosurreal Postado em 07/07/2016 - 21:24:55
QUE LINDO O RAFA FOI ADOTADO QUERIA ELE PRA MIM MAS TUDO BEM kkkkk todos se tornaram humanos, oshê acho que tem um cisco no meu olho, tão lindo todos eles juntos numa família grande e feliz. Meu bebitos merecem, lutou contra tudo e todos e no fim o amor venceu como tem que ser! Nem acredito que é meu ultimo comentário aqui </3 E QUE VENHA UN AMOR INOVIDABLE
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suenosurreal Postado em 07/07/2016 - 21:09:59
Amo quando Poncho diz que Mai é a redenção dele <333333
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suenosurreal Postado em 07/07/2016 - 20:57:20
Ponchito me leva pro iate tbm nunca te pedi nada (além de casarmos, claro)
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suenosurreal Postado em 07/07/2016 - 20:51:39
MAI COM CIÚMESSSSS *---* PULA NO PESCOÇO DESSA RIDÍCULA ARRASTA A CARA DELA NO ASFALTO
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suenosurreal Postado em 07/07/2016 - 20:42:42
NAO CONSIGO TIRAR O CAPS SCRR MT EMOÇÃO
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suenosurreal Postado em 07/07/2016 - 20:42:02
PONCHO É ESCRAVO DO AMOR POR MAI E EU SOU ESCRAVA DESSE TRAUMA PLMDDS
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suenosurreal Postado em 07/07/2016 - 20:38:15
OLHA ESSES DOIS TOUR PRA EUROPAAAAAA PONCHO NÃO QUIS PEDER TEMPO DANADINHO