Fanfic: Redenção — Herroni [FINALIZADA] | Tema: Rebelde

Próximos capíttulos dedicados a suenosuerral e chaverronis2forever *-* Gracias por comentárem! =D E sim suenosurreal o Poncho se acha, mas ele está podendo, não é? U.U kkkkk

— Seus amigos diriam que é fácil conhecê-lo? _ arrependo-me da pergunta tão logo que a faço. Não esta na lista de Dulce.

— Sou uma pessoa muito fechada, Srta. Perroni. Esforço-me muito para proteger minha privacidade. Não dou muitas entrevistas, então, pode-se concluir que não tenho amigos, certo? — ele inclina mais para frente, mirando-me fixamente nos olhos.

— O senhor também investe em tecnologias agrícolas. Por que esse interesse por essa área? — dou continuidade à entrevista tentando não ligar para o fato de que ele ainda continua da mesma maneira e me fita com atenção.

— Não podemos comer dinheiro, Srta. Perroni. — responde, parece incomodado com algo, mas não sei o que.  Então se ajeita na cadeira, ficando ereto e novamente leva seus dedos ao queixo. Isso tudo sem desgrudar os olhos de mim.

— Essa justificativa soa muito filantrópica. É algo que o torna passional? Alimentas os pobres do mundo?

— É um negocio inteligente. — murmura dando de ombros, embora eu ache que está sendo pouco sincero. — Essas perguntas não são suas? — pergunta.

O sangue se esvai do meu cérebro e meu estomago embrulha.

— Hum ... não. A Sra. Uckerman. Ela compilou as perguntas. — respondo tentando manter a calma. Meu cérebro está a mil, estou nervosa e sinto que a qualquer momento vou sair daqui como uma garotinha assustada. Merda, o que esse homem faz comigo? Estou parecendo uma garota de 17 anos.

— Vocês são colegas da revista? Quem é ela? — o interesse repentino me pega de surpresa.

Alfonso me olha impassível enquanto brinca com uma caneta que deve ser do valor de meu carro entre os dedos longos e pálidos.

— Sim ela é a esposa do dono e minha amiga também.  — droga, por que este maldito interrogatório?

— Você se ofereceu para fazer esta entrevista? — seus olhos agora estão mais atentos do que nunca e sua voz mortalmente calma.

— Fui convocada. Ela está passando mal. - falo com voz fraca de quem se desculpa.

Eu já tinha lhe dito isso, não? Arrogante!, grita minha consciência que mentalmente agarra seus cabelos lindo e sedosos.