Fanfic: O Inesperado ~ adaptação Vondy ~ | Tema: Vondy

Ele caminhou até Belinda e lhe deu um beijo no rosto. Desviei o olhar, porque senti vontade de rir. A vendedora tinha o queixo caído e não parava de encarar Christopher e Belinda.

– Acho que eles respondem sua pergunta – respondi, sorrindo.

 A vendedora me olhou e sorriu, com os olhos brilhando.

– Vai ser um prazer decorar o casamento de vocês! – ela disse ao casal.

– Obrigado – Christopher disse, sorrindo.

– Que flores vão querer? – ela perguntou.

– Ainda não sei –  respondeu, desgrudando de Christopher – O que você me recomenda?

 A vendedora e belinda saíram pela loja, procurando flores. Christopher olhou pra mim e nós começamos a rir. Graças a Deus ele tinha conseguido sair do apartamento.

– Você encontrou a chave no cinzeiro? – perguntei aos sussurros.

– Não – ele me olhou, confuso.

– Como você saiu, então?

– Pela escada de incêndio.

 Voltei a dar risada. Meu Deus, Christopher saindo pela escada de incêndio do meu apartamento. Aquela era uma cena que valia a pena ter visto. Pena que eu não estava lá pra observar.

– Christopher? – Belinda o chamou – O que você acha dos lírios pra decoração da igreja?

– Acho ótimo, amor –  caminhou até Belinda e sorriu.

 Eu o segui, porque não queria ser deixada de lado. Belinda olhou para os lírios mais uma vez e então assentiu para a vendedora.

– Para o salão de festas, acho que nós poderíamos usar rosas e crisântemos – Belinda acrescentou.

– Sim, claro – a mulher assentiu, escrevendo na ficha de requerimento – Onde vai ser a festa mesmo?

– Grand Foyer – respondi.

– Ah, sim. Vai ficar lindo. Nós podemos fazer vários arranjos altos que vão combinar muito bem com a decoração – a vendedora sorriu.

 Belinda continuou olhando as flores. Christopher a seguiu e eu o segui. A vendedora anotou o endereço do Grand Foyer e anotou as flores que Belinda queria. Na outra ficha de requerimento, anotou os lírios. Agora só faltava escolher as flores do buquê.

– Dulce, que flores você usaria no seu buquê? –  me perguntou.

– Tulipas vermelhas – respondi, de imediato.

 Belinda franziu as sobrancelhas e me olhou confusa. Christopher me olhou curioso.

– Por que tulipas vermelhas? – ele perguntou.

– Uma vez eu li que tulipas vermelhas significavam amor eterno – sorri – É exatamente isso que eu quero quando me casar.

 Christopher sorriu de volta pra mim de um jeito carinhoso, mas Belinda revirou os olhos.

– Não gosto de tulipas – ela deu de ombros – Acho que quero rosas vermelhas.

 A vendedora anotou na ficha de requerimento.

– Qual vai ser o tipo de buquê? – ela perguntou.

 Belinda a encarou, confusa.

– Existem quatro tipos de buquês: redondo, braçada, cascata média e cascata grande – eu expliquei – Acho que o redondo seria o melhor, nesse caso.

 Belinda assentiu e olhou para a vendedora, que anotou o pedido.

– Que dia é o casamento mesmo? – ela perguntou.

– 22 de dezembro – eu lhe respondi.

– Tudo bem. Que horas é a cerimônia na igreja?

– Ás sete – respondi.

– Chegaremos lá às cinco. Tapete vermelho, verde, branco ou amarelo? – a vendedora perguntou.

– Não tem roxo? – Christopher perguntou, parecendo decepcionado.

– Vermelho – belinda respondeu, mandando um olhar mortal à Christopher.

 Dei risada. Meu Deus, o que era aquela fixação dele com roxo?

– Já fiz o pedido. Estaremos providenciando os arranjos. Há algum endereço de e-mail que eu possa mandar fotos dos tipos que ornamentos que podemos fazer com as flores escolhidas? – perguntou a vendedora.

– O meu – respondi e lhe ditei meu e-mail – Aí eu mando fotos para a noiva e te envio uma resposta.

 A vendedora sorriu e se esgueirou pela mesma sala de antes.