Fanfic: O Inesperado ~ adaptação Vondy ~ | Tema: Vondy

Uma grossa camada de suor nos envolvia e eu não queria me mexer. Queria aproveitar aquele momento de alegria por algum tempo. Christopher acariciou minhas coxas e assentiu. Ele se inclinou e me beijou. Passei os braços por seu pescoço e envolvi sua cintura com as pernas. Ele ainda estava dentro de mim e eu não queria saísse nunca.

 – Obrigado – ele sussurrou por entre o beijo.

 – Obrigada você – respondi, abrindo um sorriso.

 Nós nos soltamos. Christopher saiu de mim e se levantou. Ele tirou a camisinha e jogou-a no chão. Colocou a cueca, sentando-se no sofá de novo logo depois. Fechei as pernas, ainda sentindo um pouco daquela ótima sensação de torpor nos meus membros. Coloquei os pés no colo do Christopher para descansar e ele começou a me fazer uma massagem.

 – Massagem nos pés depois do sexo? Hum, o que aconteceu? Ganhei na loteria? – perguntei.

 Christopher riu e me mandou uma piscadela maliciosa.

 – Isso é um bônus por você ser tão gostosa.

 – Muito obrigada, senhor Christopher Sexy uckermann– agradeci, abrindo um sorriso.

 – De nada, senhorita.

 Ele continuou a massagear meus pés. Christopher era muito bom com as mãos. Ele sabia exatamente os lugares onde apertar e sabia onde trabalhar mais. É, era tão bom em massagens quanto era bom no sexo. Ele sabia exatamente o que fazer.

 – E meu casamento, como anda? – ele perguntou, na maior naturalidade.

 – Anda bem. Já temos reservas em muitos lugares. Estamos adiantados, por assim dizer – respondi.

 Aquela conversa era estranha, porque nós havíamos acabado de transar. E Christopher agora queria falar sobre o seu casamento. Casamento esse que eu estava organizando. Era uma confusão só. Por mais que fosse estranho, eu não queria me aprofundar muito naquele assunto.

 – Onde vai ser a cerimônia mesmo? – ele perguntou.

 – Igreja St. Thomas – respondi.

 – E onde é isso?

 – Na Quinta Avenida.

 – Legal –  sorriu, animado com a ideia – E a festa?

 – Grand Foyer.

 – Onde é isso? – ele pareceu confuso e arqueou um sobrancelha.

 – Lower Manhattan.

 – Ah, sim. Sei – ele respirou fundo e balançou a cabeça – Sabe um lugar que seria legal?

 – Qual?

 – A casa de barcos no Central Park.

 Dei risada. Aquele era o lugar que eu sonhava em me casar desde sempre. Quando eu era criança, minha mãe organizou um casamento cuja festa aconteceu lá. Não sei se foram as luzes ou a vidraria, mas alguma coisa me encantou naquele lugar. E eu sabia que tinha que voltar lá para o meu próprio casamento. Mas agora só Deus sabia quando aquilo ia ser.