Fanfic: O Inesperado ~ adaptação Vondy ~ | Tema: Vondy

 Desnecessário dizer que só por Ucker ter dito aquilo pra mim eu já fiquei excitada. Desnecessário dizer que eu esperei e torci para que todos os sinais de trânsito estivessem abertos durante o nosso trajeto. Desnecessário dizer que rezei para que o elevador já tivesse sido consertado e que rezei para que ele não desse mais problemas.

 Ucker não disse nada, então também não abri a boca. Mas eu sentia a tensão sexual entre nós dois crescer. Ele estava tão ansioso quanto eu. Aquilo era mais do que estranho, pois já havíamos transado antes. Mas não daquele jeito. Não com toda aquela expectativa.

 Assim que chegamos ao Four Seasons, Ucker me encarou com malícia novamente. Nós saímos do carro e caminhamos pela entrada do hotel como se nada houvesse acontecido. Mas o nó na minha garganta e minha ansiedade inquietante não me deixavam parar de sorrir. O elevador estava funcionando normalmente e nós entramos, os trogloditas logo atrás de nós. Ucker passou o braço pela minha cintura e me trouxe mais para perto de si. Eu sorri para ele, que me mandou uma piscadela em resposta.

 Assim que chegamos ao andar da suíte, saímos do elevador e entramos no quarto. Os seguranças ficaram pra trás e eu me senti bem mais relaxada. Ucker me guiou até seu quarto, como se eu já não soubesse o caminho de cor, e selou os lábios nos meus rapidamente antes de me empurrar em direção à cama. Caí sentada.

 – Quer beber alguma coisa? – ele perguntou, com naturalidade.

 – Não – respondi de imediato, mas pensei melhor – Na verdade, até quero...

 Ucker me olhou com uma cara de espanto sincera e eu comecei a rir. Eu o puxei pela calça para perto de mim e me levantei, colando nossos lábios. Ucker abaixou a guarda e passou os braços pelo meu corpo. Desci os lábios para seu pescoço e escutei um gemido fraco escapar dos seus lábios. Ele desceu as mãos e apalpou minha bunda. Sorri por entre o beijo quando senti que nossos quadris estavam sendo pressionados um contra o outro.

 – Você sempre sabe o que fazer – Ucker disse numa voz rouca e sexy.

 – Tenho anos de prática – respondi, sorrindo maliciosamente.

 Ele abriu um sorriso rápido e eu procurei o volume em suas calças, acariciando-o. Escutei-o soltar mais gemidos fracos e tirei sua camiseta, jogando-a no chão. Desci com os beijos por sua clavícula e depois por seu peitoral. Eu me ajoelhei no chão e desabotoei a calça de Ucker, abaixando-a junto com a cueca. Seu membro já estava ereto e Ucker me olhava de cima mordendo o lábio inferior, os olhos cheios de desejo.

 Passei a língua pela cabeça de seu pênis só para provocá-lo. Ucker sussurrou meu nome e eu senti minha calcinha ficar molhada. Ele tinha tanto poder sobre mim quanto eu tinha sobre ele. E o que eu mais queria naquele momento era lhe dar prazer.

 Cobri os dentes com os lábios e enfiei seu pênis na boca. Ucker soltou um gemido mais alto enquanto eu chupava forte só a cabecinha e depois o colocava fundo na boca. Era um perfeito movimento de vai e vem e eu chupava forte cada pedacinho do membro de Ucker. Ele soltava gemidos descontrolados, o que deixava bem claro sua satisfação pessoal. Coloquei a mão na base de seu pênis e o acariciei no mesmo sentido. Aquilo fez Ucker jogar a cabeça pra trás e arfar. Ele colocou a mão na minha cabeça e me ajudou a tirar e colocar seu pênis em minha boca. No começo, estávamos indo devagar. Mas depois, quanto mais excitado Ucker ficava, mais rápido ele queria que eu fosse e mais rápido ele empurrava minha cabeça.

 Passei a acariciar o pênis de Ucker com uma velocidade impressionante, enquanto ele empurrava minha cabeça com força na direção de seu membro e eu empurrava minha cabeça na direção contrária, de modo que seu pênis sempre entrava e saía da minha boca na mesma velocidade. A respiração de Ucker ficava cada vez mais ofegante.

 – Oh, Dulce – ele gemeu meu nome – Isso é tão gostoso.

 Aquilo me deixou ainda mais excitada e me fez querer aumentar o ritmo, só para que ele gozasse logo e para que nós pudéssemos passar para a outra fase. Os gemidos de Ucker se tornaram mais frequentes e mais altos e ele soltou minha cabeça. Eu diminuí o ritmo quando percebi que ele ia gozar e passei a chupar com força somente a cabecinha do seu pênis. Ucker ofegou quando eu acariciei seu membro inteiro.

 – Eu vou gozar – ele avisou.

 Eu não me mexi, como da primeira que havia feito sexo oral nele. Ucker acariciou o próprio pênis e eu passei a língua rapidamente pela cabecinha. Com um gemido rouco, mordendo os lábios e jogando a cabeça pra trás, Ucker ejaculou. Engoli direto. Aquilo não fazia diferença pra mim, mas eu podia ver o quanto o deixava excitado por eu fazer isso.

 Tirei o pênis de Ucker da minha boca e me levantei. Ucker tirou completamente a calça e a cueca e tirou minha blusa. Eu tirei minha própria calça e o encarei, apenas de calcinha e sutiã. Ele desabotoou meu sutiã e encarou meus seios com admiração. Observá-lo me encarar daquele jeito era outra coisa que me excitava. Ele me desejava, em todos os níveis possíveis. E aquilo era tão bom, tão prazeroso, tão excitante.

 – Eu adoro seus seios – Ucker disse, acariciando-os – Sabia?

 – Sei agora – respondi, ofegante.

 Ele se inclinou e lambeu um dos mamilos. Prendi a respiração por um segundo. Enquanto lambia o outro mamilo, Ucker fez questão de me encarar. Ele queria ter certeza da minha reação às suas ações. Ele chupou um dos mamilos e eu deixei um gemido escapar. Ucker voltou à posição anterior, mas continuou a brincar com os mamilos, fazendo movimentos circulares com o dedão. Ele passou a língua pelo lábio inferior e o mordeu em seguida.

 – Agora é a sua vez – ele sussurrou.

 Uma de suas mãos desceu até o meio das minhas pernas e conferiu o estado da minha calcinha. Soltei um gemido rouco e Ucker me olhou com desejo. Ele percebeu o quanto eu estava excitada agora e queria me dar prazer. Eu me sentei na beirada e me arrastei para trás até que ficasse sentada bem no meio da cama. Ucker me seguiu e ficou de joelhos na minha frente. Ele fez com que eu me deitasse. Enquanto ele tirava minha calcinha lentamente, meu coração batia no ritmo de uma escola de samba. Não havia razão para estar daquele jeito, até porque já havíamos feito aquilo antes. Mas sexo com Ucker era sempre algo novo.

 – Você está tão excitada – Ucker afirmou – Eu gosto disso.

 Ucker flexionou meus joelhos e abriu minhas pernas. Ele acariciou a parte interna das minhas coxas, só me deixando na expectativa. Quando ele finalmente me tocou, fechei os olhos e deixei escapar um gemido rouco. O contato dos seus dedos frios com minha pele quente fazia o mais incrível dos choques térmicos possíveis. Ele acariciou meu clitóris com movimentos circulares e minha respiração ficou instável. Mais gemidos escaparam dos meus lábios sem o meu consentimento e eu abri os olhos para encará-lo.

 Ucker me encarou com malícia e se inclinou, colocando a cabeça no meio das minhas pernas. Sua língua substituiu seus dedos e eu arfei ainda mais. Ele fazia movimentos circulares com a língua, lentos e desesperadores. Eu já estava completamente entregue a ele quando ele resolveu enfiar um de seus dedos em mim. Arqueei as costas e puxei um dos meus mamilos, porque Ucker sabia exatamente o que estava fazendo. Ele passou a língua por entre meus pequenos lábios e eu senti meu corpo inteiro estremecer. Ucker enfiou um segundo dedo em mim e passou a retirá-los e a coloca-los de volta num vai e vem ritmado. Sua língua, enquanto isso, não parava. Tendo todos esses estímulos, eu cheguei ao clímax numa rapidez incrível.

 Arqueei ainda mais as costas e passei a arfar mais em um curto espaço de tempo. Ucker aumentou o ritmo e eu me senti no topo do mundo. Levantei o tronco e sentei na cama. Gritei quando finalmente cheguei ao orgasmo e Ucker foi parando aos poucos de me penetrar e de me atingir com sua língua, mas aquilo ainda me causava arrepios e contrações involuntárias em todos os meus músculos. Ucker levantou a cabeça e tirou os dedos de mim.

 – Oh, meu Deus – eu estava ofegante e não conseguia nem falar direito.

 – Volte a deitar – ele disse.

 – Por que? – perguntei.

 E então vi o quanto ele já estava excitado de novo. Meu Deus, eu não ia aguentar se ele quisesse me foder naquela hora. Eu estava muito sensível, eu ia ter um orgasmo seguido do outro. Ia ser, literalmente, uma pequena tortura sexual. Mas ia ser tão gostoso.