Fanfic: Between Now and Never - {Vondy} | Tema: Suspense, amor.

Depois de andarmos e falarmos por mais algum tempo, Christopher levou-me até a casa de titia. Eu havia me divertido pela primeira vez em meses e desejava ardentemente repetir a dose. Talvez, ele pudesse me apresentar a alguns amigos. E eu até pudesse tentar viver normalmente, apesar de isso ser extremamente difícil. Estávamos parados em frente ao prédio, e eu ainda não havia percebido, mas nossos dedos continuavam enroscados um ao outro, e ele me observava atentamente.

- Foi um imenso prazer estar com você esta noite Dulce. – Ele disse. Sorriso brincando em seus lábios avermelhados. Tive de me conter para não me jogar em seus braços. Apesar de tê-lo conhecido a pouco, era como se fossemos conhecidos de longa data. Eu sentia que o conhecia melhor do que verdadeiramente o conhecia. E nesse momento percebi que não havíamos falados sobre nossas vidas. Não sei sua idade. Não sei de onde vem. Não sei nada sobre esse lindo estranho que me convidou para sair. Talvez minha mãe não estivesse tão errada assim. Que coisa Dulce, cale a boca! Deus, o que está havendo comigo?

- Também foi muito legal ficar em sua companhia, Christopher! – Ele ainda sorria. E eu também sorri. – Bom, então boa noite.

- Espera! – Chamou e eu o fitei. – Quer sair comigo de novo? – Meus olhos brilharam diante de tal ideia. Eu gostei dele, de verdade.

- Sim! – Tentei soar não muito eufórica, mas acho que não obtive sucesso, já que minha voz saiu como uma daquelas meninas insuportáveis de colegial.

- Sábado, ás seis? – Ele perguntou. Eu tenho um pequeno problema com ansiedade, e eu ficaria atacada por ela durante dois dias.

- Está ótimo. – Eu disse. Novamente tentando não soar como aquelas garotas. Argh!

- Perfeito! Use algo que te esquente. Sentirá frio. – Disse. – Boa noite Dulce. – E de novo, antes que eu pudesse responder, ele se foi.

Entrei na casa de titia, e a encontrei sentada no sofá com os olhos cheios de curiosidade. Decidi deixa-la se roer mais um pouco, eu fazia isso com a mamãe. Fui direto para o meu quarto, jogando a jaqueta de Christopher em cima da cama. Oh! Ele a esqueceu comigo. Sábado eu devolvo. Enquanto isso, poderei sentir seu cheiro durante os próximos dois dias. Comecei a relembrar nosso passeio. Ele era tão... Diferente dos outros caras que eu conhecia. Parecia nem ser desse século. De repente, ouvi batidas ansiosas em minha porta. Titia claramente tinha se cansado de esperar por minhas explicações e decidiu vir em busca delas. Abri a porta com um grande sorriso. Ela logo percebeu que eu havia me divertido. Ah, claro, estava escrito em minha testa.

- Conte tudo! – Disse sentando-se na ponta da cama e cruzando as pernas. Ela parecia aquelas jovens fofoqueiras da faculdade que não dispensam uma notícia. Seus olhos faiscavam por informações.

- Bom, foi bom. – Eu disse tentando me conter, se não, ao invés de me confundir com um livro, teria que me confundir com uma criança quando ganha um brinquedo novo.

- É só isso? Foi só bom? – Meu sorriso aumentou. Não consegui me conter e dei uma risada calorosa. O rosto dela estava roxo de tanta curiosidade. Pensei que em algum momento pudesse explodir.

- Foi ótimo titia. Ele é um cavalheiro, e nós temos muitas coisas em comum. – Eu confessei mordendo a pele dos cantos das minhas unhas.

- Oh! – Sua boca se formou um pequeno “o”. Ela estava feliz por mim, por eu ter me divertido depois de tanto tempo trancada em uma biblioteca.

- Ele me convidou para sair de novo no sábado. – Puta merda! Eu já estava agindo como uma criança que acaba de ganhar seu brinquedo. Porque eu tinha a sensação de conhece-lo tão bem? E porque meu coração já estava acelerado quando pensava nele? Não poderia ser amor à primeira vista, isso não existe. Quer dizer, eu acho que não.

- Ah minha querida, estou tão feliz em vê-la se divertindo com alguém. Meu coração se apertava quando eu a via encolhida naquela biblioteca. – O meu também, tia. O meu também. Também estava feliz. E eu nem sabia o porquê direito. Lembrei da frase que minha mãe sempre usava, e decidi adota-la “Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade”. Eu mal sei da onde ela tirou essa frase, mas é a única em que encontro lógica para minha felicidade repentina. Estou invadida por ela.

- Eu também estou titia. – Nós sorrimos. Talvez, morar ali não fosse ser tão ruim. Talvez as minhas expectativas estavam erradas. Quem sabe eu poderia achar realmente a minha felicidade. Àquela da qual eu preciso. E espero que Christopher esteja envolvido nessa parte da minha história.

Olá! Espero que estajam gostando da história. Escrever estáficando cada vez mais difícil por aqui. Mas prometo que todas as vezes que eu tiver tempo, escreverei. Um abraço!

- Comentem! - Disse a autora com entusiasmo. 

PS: Preciso da crítica de vocês, comentem para que eu possa saber o que acham da história e o que desejam que eu mude. Talvez alguma ideia possa ser boa e ultilizada. :)