Fanfics Brasil - ¤ Minha Rebelde Feiticeira ¤ - Adaptada - TERMINADA

Fanfic: ¤ Minha Rebelde Feiticeira ¤ - Adaptada - TERMINADA


Capítulo: 97? Capítulo

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— Portanto ela é minha esposa legítima e para o resto da minha vida.

— Sinto muito. — Os dois ficaram em silêncio durante algum tempo, até que Tomáz continuou: — Devo confessar que não entendo por que Dulce faria algo assim. Deve haver alguma explicação. Se ao menos...

— Você é leal a ela ou a mim? — Christopher indagou secamente, irritado que o amigo ainda procurasse justificar a atitude de Dulce depois de tudo o que havia lhe contado.

— Sou leal a você, claro. Em primeiro lugar, e para sempre, a você.

— Então me faça o favor de parar de falar sobre Dulce. Não quero discutir meu casamento com você ou com qualquer outra pessoa. Nem agora, nem nunca mais.

Antes que Tomáz pudesse responder, ambos ouviram um grito de alerta vindo da torre. Sem dizer uma palavra, correram para fora da estrebaria no instante em que o enorme portão estava sendo aberto.

Enquanto Christopher e Tomáz saíam para a luz da manhã, viram uma bela jovem, ricamente vestida, entrar no pátio interno montada num cavalo branco. Uma mulher mais velha, com certeza a criada, e uma tropa de homens bem armados a escoltavam.

— Quem é aquela? — Tomáz indagou, instintivamente arrumando as roupas e passando a mão pelos cabelos desgrenhados.


 


— Não sei. — Num gesto automático, Christopher tirou os últimos fios de palha da túnica. — Julgando pelas aparências, não deve ser nenhuma indigente. — Bem-vindos ao castelo Uckerman — ele gritou sorrindo.

Aproximando-se mais um pouco, Christopher examinou a desconhecida. Pele clara e macia, pescoço esguio e olhos azuis faiscantes. Sob muitos aspectos essa mulher personificava a beleza feminina, aliada à posição social e à riqueza. Entretanto tais atributos o deixavam estranhamente insensível, em especial porque a imagem de Dulce, os cabelos vermelhos espalhados sobre o travesseiro, o rosto cheio de desejo, era tudo o que parecia capaz de enxergar.

Onde estava aquela sensação de desafio que uma bela mulher sempre lhe inspirara? Em outros tempos já estaria determinado a levar esta linda criatura para a cama. Agora, simplesmente imaginava quem seria e o que estaria fazendo em seus domínios.

A jovem o brindou com um sorriso deslumbrante.

— Peço-lhe desculpas pela intrusão, sir Christopher, e também sua indulgência. Talvez não fique zangado quando eu lhe disser que foi o barão Léon quem me enviou.

— O barão Léon permitiu que uma linda mulher escapasse de seu castelo sem casar-se com ela? — Christopher perguntou, também sorrindo.

— Oh, você me lisonjeia — a desconhecida falou dengosa, estendendo a mão para que ele a ajudasse a desmontar. Christopher sempre fora objeto de desejo de muitas mulheres e conhecia bem o tipo. Essa inabilidade calculada e afetada de desmontar sem assistência era apenas um subterfúgio para se mostrar delicada e forçar uma aproximação.


 


Pascual veio correndo da cozinha e parou no meio do pátio, surpreso diante da estranha e sua comitiva.

— Temos visitas — Christopher anunciou desnecessariamente. — Por favor, avise minha esposa.

O administrador fez um aceno e correu de volta para o interior do castelo.

Uckerman virou-se para a recém-chegada, oferecendo-lhe o braço para conduzi-la até o salão. A mão apoiada em seu braço o fazia pensar num peixe morto.

— Não me parece justo, minha lady, que você saiba o meu nome e eu não saiba o seu.

— Oh, por favor, desculpe meu esquecimento. — A voz soava quase estridente. — Sou lady Belinda de Schull. Meu pai é sir Ranulf de Schull, primo do barão.

Christopher apresentou-a a Tomáz, que não demonstrou muito entusiasmo. Provavelmente ainda estava sentindo os efeitos da intensa atividade noturna.

Decidido a receber seus visitantes como sempre o fizera, Christopher sorriu.

— A que devemos a honra de sua visita?

Lady Belinda não teve tempo de responder diante da chegada de Dulce.

A primeira reação de lady de Uckerman foi examinar a estranha e seus acompanhantes. Depois, olhou para as próprias roupas, uma expressão desconcertada no rosto, como se pela primeira vez tomasse consciência do que vestia. Então, cruzou as mãos atrás das costas.

Nunca a esposa se mostrara preocupada com o que pudesse estar usando. Ela sempre dera a impressão de pairar acima dessas vaidades, como se sua aparência não importasse. Um flagrante contraste com Alfonso e a recém-chegada.


 


Entretanto, essa Belinda era um pálido raio de luar se comparada à beleza radiosa de Dulce.

Mas um temperamento exuberante nem sempre era uma qualidade positiva. Dulce varreu a pequena multidão com o olhar até fixá-lo na mão de lady Belinda, pousada sobre o seu braço. Foi neste exato momento que ela tornou-se outra vez a mulher confiante e decidida que conhecia. A mulher capaz de enfurecê-lo e iludi-lo.

— Lady Belinda de Schull, permita-me apresentar-lhe Dulce — Uckerman falou num tom desafiante. — Minha esposa — acrescentou após uma pausa propositadamente insolente.

Sabendo que o marido queria apenas humilhá-la, Dulce não o fitou. Não iria se deixar impressionar por uma nobre pálida e enfeitada como um pavão, uma criatura que, sem dúvida, fora adulada e protegida a vida inteira.

Na certeza de que uma pessoa como lady Belinda jamais sobreviveria a tudo o que ela tivera que enfrentar, Dulce sorriu superior, sentindo-se fortalecida. E precisava mesmo daquela força, porque apesar de seus votos e resoluções, a visão de Christopher trouxera-lhe de volta um mar de lembranças que ameaçavam enfraquecê-la, assim como a visão da mão da mulher sobre o braço do marido enchera-lhe de raiva. Lutando para manter as emoções sob controle, ela obrigou-se a falar com suavidade e doçura.

— Diga-nos a que devemos a honra de sua visita.

— Bem, é um pouquinho embaraçoso - lady Belinda respondeu abaixando o olhar e estremecendo de leve para se mostrar acanhada, o que nem por um instante enganou Dulce. Provavelmente, não existia nada capaz de embaraçar essa jovem vaidosa e cheia de artimanhas, que se agarrava ao braço de Christopher sem qualquer timidez. Aliás, seu marido sorria para lady de Schull de maneira amigável, como nunca lhe sorrira.



Comentem plixxx *-*



bjix da Naty



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Autor(a): natyvondy

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- Prefiro deixar para lhes explicar lá dentro.- Seja bem-vinda ao meu lar - Christopher falou gentil conduzindo-a até o salão. Dulce foi obrigada a seguir logo atrás, como uma criada, ou um cão.Parecendo preocupado, Pascual aproximou-se da castelã, a voz baixa e ansiosa. — Devo mandar que arrumem um dos aposentos para a convida ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5281



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  • AnazinhaCandyS2 Postado em 27/02/2017 - 23:47:51

    Parabéns pela linda fanfic, amei ler ela, vou com toda certeza ler todas as outras!!

  • stellabarcelos Postado em 12/04/2016 - 00:07:07

    Que lindos! Estória apaixonante!

  • anevondy Postado em 06/07/2012 - 21:21:58

    que lindo!!

  • anevondy Postado em 06/07/2012 - 21:21:55

    que lindo!!

  • anevondy Postado em 06/07/2012 - 21:21:55

    que lindo!!

  • anevondy Postado em 06/07/2012 - 21:21:55

    que lindo!!

  • luanna Postado em 12/12/2009 - 18:10:06

    minha nosss, naty, acabei de ler o final.. minha noss ameiiameiiameuiiiii
    incrivel sua web!
    muy ermosa msm...
    parabéns por mais uma istória emocionante ameiiisssss
    beijinnnn

  • natyvondy Postado em 29/11/2009 - 00:58:43

    vlw amix :)

    besitos...

  • natyvondy Postado em 29/11/2009 - 00:58:42

    vlw amix :)

    besitos...

  • anjodoce Postado em 29/11/2009 - 00:56:57

    Linda, linda, linda!!!!!!!!!!!!!
    Parabéns amiga!!!!!!!!!!!
    Com certeza vou passar em Oferta de Casamento!!!!!!!!!!
    Beijos!!!!!!!!! *-*


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