Fanfics Brasil - Feitiço de Amor (Terminada)

Fanfic: Feitiço de Amor (Terminada)


Capítulo: 10? Capítulo

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Querida, as
bruxas da nossa fam
ília têm um segredo, algo que herdamos de nossos pais.
A raz
ão é que a nossa mágica é muito mais forte do que a das outras praticantes desta arte.


Merri e Fauna pararam de gesticular e ficaram paradas, surpresas,
sem entender o que Flora pretendia dizer.


Pensei... Dulce olhou em volta, confusa. Pensei
que era algo que viesse no nosso sangue. O poder dos nossos ancestrais, ou
coisa assim.


Não, querida. Há mais do que
isso.
É um segredo que
voc
ê não pode nunca
revelar a ningu
ém, a menos que
se torne absolutamente necess
ário. Jamais
contaria a voc
ê, a não ser talvez em meu leito de morte. Mas agora você deve saber.


Dulce esperou ansiosa pela revelação.


Toda mulher da
fam
ília Sortilege está destinada a per­der
os seus poderes, o seu dom e a sua m
ágica no dia em
que completar vinte e sete anos.


Dulce deu um passo para trás como se a tia
a tivesse esbofeteado. Ela faria vinte e sete anos em menos de vinte e quatro
horas.
À meia-noite do
Dia das Bruxas! Isso seria no dia seguinte!


Não!


Oh, sim.
Lamento, mas
é a verdade.


Meu... meu poder
de cura!


Você poderá continuar
praticando a medicina, querida, mas...


Não, isso não pode
acontecer, tia Flora, por favor!
O pânico disparara seu coração. Não podia perder o dom da cura. E se fosse atender alguma criança doente, como aquela que es­tava com uma ruptura no baço que nenhum médico diagnosti­cara
corretamente. A crian
ça teria morrido
se ela n
ão tivesse o dom
de adivinhar o que estava acontecendo de errado.
O que posso fazer? Agarrou a tia
pelos ombros e esperou a resposta.
Deve
haver alguma coisa. As senhoras ainda t
êm os seus dons! exclamou, olhando para as outras duas tias.


Merri e Fauna não deram resposta
alguma, e indicaram que seria Flora a esclarecer o que faltava. .


. Sim, minha criança. Há um modo de
mantermos a nos­sa m
ágica. Mas eu
temo que voc
ê não vá aprová-lo.


Não me importo! Farei qualquer coisa. Basta me dizer.


Flora pigarreou.


Você precisa... ter relações... com um
homem antes do seu vig
ésimo sétimo aniversário, querida.
E... o... o homem tem de ser... puro.


Puro?


Oh, pelo amor de
Deus, o homem tem de ser virgem!
Merri
exclamou impaciente.
Agora está entendendo por que estamos tão aborrecidas
com voc
ê por ter levado Christopher a sair desta casa do jeito que saiu?


Dulce balançou a cabeça, como se o movimento colocasse os pensamentos no lugar.


Isso não faz sentido. Estão brincando
comigo, n
ão é? Tudo é tão bizarro!


Não estamos brincando, querida Flora
negou gentil­mente.
Assim, sugiro
que comece a pensar em como fazer as pazes com o rapaz. E quanto antes, melhor.


A realidade do que Dulce acabara de ouvir finalmente a
atingiu. As tias estavam lhe dizendo que tinha duas op
ções: perder os poderes ou dormir com Christopher McBride.


Esperem ela disse. Deve haver
outros homens nesta cidade que ainda s
ão virgens.


Claro, querida.
Em cursos de segundo-grau, quem sabe, mas voc
ê seria presa por seduzir um menor de idade.


Tia Merri! Não pretendo... Oh, o que vou fazer? Deve haver outro homem virgem!
Qualquer um, menos Christopher.


Mesmo no nosso
tempo, tivemos problemas em achar homens virgens, querida
Merri explicou.


Os olhos de Dulce se arregalaram quando uma idéia lhe passou pela cabeça.


Foram vocês que jogaram uma praga em cima de Christopher, não é?


Só interferimos um pouco. Foi um feitiço leve. Apenas uma espionagem na bola de cristal...


Tia Merri, ele
foi atingido pelo pr
óprio carro! Eu não chamaria isso de feitiço leve.


Aquilo foi um acidente.
N
ão pretendíamos ferir o ra­paz...
bem, n
ão
deliberadamente.


Dulce pressionou os dedos nas têmporas e fechou
os olhos.


Vou para o meu
quarto. Preciso meditar.


Flora, isso foi
engenhoso!
Merri abraçou a irmã. Como teve essa idéia brilhante?


Bem, Dulce ia arruinar tudo. Não podíamos deixar isso acontecer, podíamos?


Fauna fez que não.


Mas no fundo foi
uma maldade. E de onde voc
ê tirou esse
prazo? O dia do anivers
ário dela?


Se não nos apressarmos, aquele rapaz vai acabar se ma­tando ao tentar se
livrar de nosso feiti
ço para... vocês sabem.


O Dia das Bruxas
veio a calhar
Merri concluiu. Vai dar tudo certo. Dulce não vai querer se arriscar a per­der o dom de cura. Sua idéia foi brilhante, Flora.


Mas pobre Dulce.
N
ão será fácil para ela. E odeio ter de mentir desse jeito.


Nós diremos a verdade mais tarde. Dulce vai enten­der e não se importará, assim que se
apaixonar por Christopher.


Fauna pegou seu baralho de taro e escolheu uma só carta.


Dois de Espadas.
Voc
ês estão se esquecendo. Nossos poderes nos dizem que Christopher será o pai da filhinha de
Aurora. Mas n
ão dizem que eles
se apaixonar
ão. Há uma grande chance de que isso nunca venha a acontecer.


Não vão se apaixonar? Flora perguntou, arrasada.


Terão um filho e não ficarão juntos? Merri lamentou.


E possível.


Merri apertou as mãos e começou a andar de um lado para o outro.


Oh, meu Deus! Não podemos deixar que isso aconteça.


Dulce não dormiu a noite
toda. N
ão conseguiu nem
mes­mo ficar deitada na cama. Muitos cen
ários passavam
por sua cabe
ça. Aquilo não podia ser verdade, pois era absurdo de­mais. As tias deviam estar
mentindo. Mas por qu
ê? Eram excêntricas, sim. Mas isso...


Talvez estivessem tentando fazer com que ela se interes­sasse pelo
homem que consideravam o marido ideal. Um ho­mem perfeito para a sobrinha.


Perfeito para ela? Christopher McBride?


Grunhiu em desespero.


Mas... e se não fosse isso? E
se ela realmente fosse perder todo seu poder de cura?


Fechando os olhos, compreendeu que não podia se arriscar. Até mesmo dormir
com Christopher seria melhor que perder seu dom. E, al
ém do mais, seria apenas uma vez. Certo? Apenas uma noite com Christopher,
e ela podia relaxar. Sorriu ent
ão. Uma noite com
Christopher. Talvez se embebedasse antes...


Por um momento, imaginou-o tentando se livrar da virgindade todos
aqueles anos, com as tias constantemen­te interferindo. O pensamento a fez
sorrir, e ent
ão caiu na
gargalhada. Pobre Christopher. N
ão era de
surpreender que ele pensasse estar amaldi
çoado.


Mas aquilo não era divertido,
e a risada se tornou amar­ga. Ela n
ão tinha escolha.
Teria de se aproximar dele e... se­duzi-lo. Oh, Deus, se descobrisse que isso
era uma mentira, estrangularia as tias.


Mas considerando a possibilidade de que fosse verdade...


Como conquistaria Christopher? Ora, usando seus poderes de
bruxa, naturalmente. Podia fazer isso.


A não ser que ele não quisesse fazer sexo com ela de modo algum.


Christopher, vinte e nove anos, e ainda virgem. Frustrado a
ponto de vir lhe pedir ajuda. Miseric
órdia, ele estava
mais do que disposto a dormir com qualquer mulher.


 


 


 


CAPÍTULO II


 


 


Era o Dia das Bruxas, e Christopher decidiu tirar o dia de
fol­ga. Merecia um descanso depois da humilha
ção que pas­sara na noite anterior. Sem mencionar que seu ombro ainda
do
ía. O resto do corpo estava bem. Não que isso importasse. As partes que estavam melhor eram as que
provavelmente nunca usaria.


Gostaria de estrangular Dulce Maria   Sortilege. Era uma mu­lher fria e malvada como
uma cobra.


Ia preparar seu desjejum quando a campainha do aparta­mento tocou.
Achou que talvez fosse o pai, mas, quando abriu a porta, viu-se diante de Dulce
Maria 
.


Os olhos negros exibiam uma expressão de incerteza e os cabelos acetinados emolduravam-lhe o rosto.


Christopher começou a fechar a
porta.


Espere! Trouxe
uma oferta de paz.
Ela exibiu uma
enorme caixa, e ele sentiu o cheiro de rosquinhas frescas. Com recheio de
amora, se n
ão se enganava.
Seus favoritos. Tentou se lembrar se alguma vez dera essa informa
ção a Dulce. Bobagem, ela devia ter lido sua mente.


Diabos, não! Se pudesse
ler a mente dele, n
ão estaria ali
sem um guarda-costas. Abriu a porta de novo.


Do que se trata Dulce?
O que veio fazer aqui?


Vendo que ele usava apenas a cueca, ela recuou.


Talvez tenha
sido uma m
á idéia.


Christopher a pegou pelo braço, sem ter
certeza de por que fazia isso, e ela pareceu um pouco alarmada.


Entre, Dulce.
N
ão precisa se preocupar porque, se eu tiver a mínima idéia de tentar
alguma coisa com voc
ê, com certeza
meu apartamento vai pegar fogo. Voc
ê está perfeita­mente segura na minha companhia.


Ela abaixou o olhar rapidamente. Um olhar de culpa. Por que seria?
Suspirou, resignada, antes de entrar. Christopher fe­chou a porta.


Tem café fresco na cozinha ele disse ao vê-la nova­mente com os olhos baixos. Suponho que devo me vestir. Você com certeza não veio aqui para me ver nu.


Quando ia se virar, Christopher resmungou alguma coisa.


O que foi?


Nada ela disse. Pode ir. Vá se vestir.


Havia algo de diferente em Dulce, e ele queria saber o que
era. Al
ém do fato de
parecer nervosa e menos hostil do que de h
ábito. E então descobriu do que se tratava. Ela esta­va usando maquiagem. Era
leve, mas os olhos estavam mais delineados. O perfume ex
ótico se misturava com o aroma do café e das rosquinhas. Usava uma saia preta bem curta e uma blusa
combinando. Ele podia ver o suti
ã escuro por bai­xo
do tecido. As meias de seda tamb
ém eram pretas. E
os sapatos, abertos na frente, revelavam suas unhas. Isso sem contar os saltos
alt
íssimos.


O que ela fora fazer ali, vestida daquele jeito?


Christopher deu um passo em sua direção. A fantasia de estran­gulá-la dava lugar a
algumas outras, bem mais agrad
áveis.


Pensei que ia se
vestir
ela murmurou.


Ele parou as fantasias destruídas. Quem ele
estava que­rendo enganar? Aquilo n
ão aconteceria
nunca. E, por mais que desejasse fazer sexo com algu
ém, certamente não queria que
fosse com ela. Sacudiu a cabe
ça e foi se
vestir.


Quando voltou, encontrou-a sentada à mesa da cozinha, diante da caixa de rosquinhas que permanecia
fechada. Serviu-se de caf
é e sentou-se
diante dela.


Você não fez a barba ela disse, encarando-o.


Não pensei que fosse necessário. Nunca me barbeio
nos meus dias de folga.


Oh.


Droga. Algumas mulheres achavam atraente aquela apa­rência. Ou... ao menos pensava que fosse assim. Dulce pa­recia
apenas nervosa.


Então, vai me dizer o que veio fazer aqui vestida desse jeito ou deverei
adivinhar a raz
ão?


O que há de errado com o jeito de me vestir? pergun­tou, franzindo a testa.


Nada.


Então por que...


O que está fazendo na minha cozinha, Dulce?


Ela umedeceu os lábios e respirou
fundo.


Queria pedir
desculpas. Pelo que fiz a noite passada.


Dulce estava pedindo desculpas? Para ele?


Não devia ter rido de você. Eu apenas... Não percebi que estava falando sério. Você vive me provocando. Assim, pensei que estivesse brincando e
esperando pela minha res­posta para ca
çoar mais ainda.


Christopher não disse nada.
Apenas ficou parado ali, observando-a, esperando-a prosseguir.


Eu não estava rindo de você, Christopher.
Estava rindo com voc
ê. Pensei que
estivesse fazendo uma piada sobre a tal maldi
ção. Pensei que tivesse sido celibatário todo esse tempo por qualquer outra razão. Isto é, olhe para você. Qualquer mulher iria querer...


Christopher sorriu. Então ela o achava
atraente sem se barbear.


Não é esse o meu
problema.
Ele tomou um
grande gole de caf
é, e então abaixou a xícara. As mulheres querem ir para a cama comigo. Mas alguma coisa sempre
acontece. Como no
último episódio com... bem, não me lembro do
nome dela.
Parou de falar. Por que diabos estou discutindo isso com você?


Porque posso
ajud
á-lo. Ela estendeu a mão e pegou uma
rosquinha, apesar de n
ão ter vontade
alguma de com
ê-la.


Duvido. Observou-a com atenção. Nem sei por que me passou pela cabeça lhe pedir ajuda. Você sabe melhor do
que ningu
ém que não acredito nessa bobagem de mágica.


Os olhos dela se estreitaram e seu rosto ficou vermelho de raiva.
Parecia prestes a dar uma resposta agressiva. Por
ém, respirou fundo e fechou a boca, conseguindo se controlar.


Por que, pelo
menos, n
ão me deixa
tentar?


Christopher recostou-se à cadeira. Aquilo
estava se tornando interessante. Desde quando ela tinha perdido uma oportuni­dade
de repreend
ê-lo?


A mulher que estava
com voc
ê... e de quem
nem se lembra o nome...


O que tem ela? Dulce Maria   pegou de novo a xícara de café e tomou um
gole.


Com todas as
mulheres foi assim? Mulheres que voc
ê mal
conhecia, com quem apenas queria dormir?


Bem, de fato,
sim.


Dulce deu de ombros.


Então, talvez esse seja o problema. Talvez inconscien­temente você esteja sabotando a si mesmo porque não quer de fato dormir com uma estranha.


Ora, ora, está parecendo mais uma psiquiatra do que uma bruxa.


Mais uma vez Dulce evitou uma resposta agressiva.


Talvez fosse
melhor se a sua primeira vez fosse com algu
ém... conhecido.
Algu
ém... que você conhecesse há bas­tante
tempo.


Certo. Quem, por
exemplo?
Christopher tomou um gran­de
gole de caf
é. Amargo e
forte, como ele gostava.




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Autor(a): lovedyc

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 153



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  • stellabarcelos Postado em 15/04/2016 - 11:49:30

    Amei! Muito linda

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:14:10

    e posta em noites do oriente tbm, vc nunca mais postou la...

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:14:10

    e posta em noites do oriente tbm, vc nunca mais postou la...

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:14:08

    e posta em noites do oriente tbm, vc nunca mais postou la...

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:14:05

    e posta em noites do oriente tbm, vc nunca mais postou la...

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:49

    Amei!!!

    Blood Coven 1 - Boys That Bite

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:48

    Amei!!!

    Blood Coven 1 - Boys That Bite

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:46

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  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:44

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  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:43

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