Fanfic: Feitiço de Amor (Terminada)
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— Eu.
Ele cuspiu o café, que
atingiu a mesa, as rosquinhas e a parte da frente da blusa sexy que ela usava.
A xícara caiu no chão, e ele inclinou-se sobre a mesa, engasgando. Dulce se
levantou e procurou bater em suas costas.
Quando ele conseguiu se refazer e, por fim, se sentou, ergueu a
cabeça e olhou-a.
Ela devia estar brincando.
Dulce lhe devolveu um olhar sério.
— Você não está brincando, está?
— Eu... eu
estava tentando ajudar. Se parece tão absurdo
para você, então esqueça. — Virou-se e se dirigiu à porta.
Christopher se levantou rapidamente.
— Espere um
minuto! — Aquilo tudo
era muito estranho.
Quando ela o encarou, prosseguiu:
— Você me pegou de surpresa, só isso. Se
estiver disposta... Eu seria louco se recusasse.
Christopher percebeu que Dulce enrijeceu o corpo e
endireitou as costas. Ela mais parecia Joana d`Arc indo para a fogueira.
— Então está bem.
— Está bem?
Assentindo, ela levou os dedos aos botões da blusa, abrindo o primeiro, depois o segundo.
— Vamos acabar
logo com isso.
Christopher fitou-a, sentindo como se ela tivesse jogado um
balde de água fria
nele.
— Posso notar
que você mal pode
esperar por isso.
— Não fique aí tendo idéias, Christopher. Isso não é nada pessoal. — Abriu outro botão. Tirou a blusa e ficou apenas com o sutiã e a saia curtinha, parecendo à mulher das fantasias eróticas de qualquer homem.
— Então você não me deseja realmente — ele
disse.
— Claro que não.
— Está fazendo isso apenas como um favor.
— Naturalmente. — Abriu o zíper da saia e a retirou. As meias pretas estavam presas por
ligas, e a calcinha era vermelha. O ventre era macio, e os seios, arredondados
e firmes sob o sutiã. Christopher desejou gostar dela pelo menos um pouquinho. Engoliu em seco. Ela viera ali apenas para ir
para a cama com ele, e aquilo o deixava extremamente nervoso.
— E o que você ganha com isso?
Dulce deu de ombros.
— Nada que
precise saber. Vai ficar aí parado ou
se despir?
Boa pergunta. Christopher não tinha certeza de querer uma mulher que não o desejava. Mas... e se ela o desejasse?
— Venha aqui, Dulce.
Notou um sinal de alarme nos olhos dela, seguido de resignação e resolução estóicas. Ela se aproximou lentamente, como a virgem de um vilarejo
caminhando até a cratera
do vulcão.
Passou as mãos pela
cintura dela e a puxou para junto de seu corpo. Ela estava quente, tremendo
ligeiramente. Quando se inclinou para beijá-la, ela
ofegou e tentou recuar.
— Ora, vamos, Dulce.
Se tem medo até de me
beijar, como espera fazer qualquer outra coisa?
— Não... n-não estou com
medo.
— Não? Então prove.
Beije-me como se quisesse fazer isso. Mesmo que finja estar gostando. — Sem dar-lhe tempo para responder, beijou-a de novo.
A reação de Aurora
foi lenta. Os lábios foram
relaxando e se entreabriram, e os braços o
envolveram. Christopher tocou-a com a língua, traçando a forma
dos lábios com
delicadeza, experimentando a boca macia, fazendo-a estremecer. Uma doce reação de prazer, que o afetou.
Puxou-a mais para junto de si, intensificando o beijo. E, para
sua surpresa, Dulce começou a
corresponder, acariciando seus cabelos, pressionando seu corpo contra o dele.
Inclinou a cabeça para trás, recebendo-o completamente em sua boca, explorando-o também com a língua.
Christopher ergueu a cabeça e a fitou.
— Você me deseja. Sempre me desejou.
— Só nos seus sonhos — Dulce sussurrou
em um tom sensual.
Ele deixou os braços caírem e se afastou.
— Mentirosa.
— Eu... — Seguiu-o com os olhos ao vê-lo recolher
sua roupa do chão e estendê-la para ela.
— O que...
— Vista-se, Dulce.
Não aceito sexo por piedade. Então, se é isso, pode
esquecer. — Ele sabia
muito bem que não era. Porém, não iria para
a cama com ela, a não ser que
ela reconhecesse aquilo.
— Mas...
— Nada de mas.
Sei que me deseja. Se fosse honesta consigo mesma, saberia disso também. Assim, por que não volta
quando estiver preparada para admitir isso, e então veremos?
Dulce arregalou os olhos, que brilhavam com raiva e talvez com um
pouco da humilhação que ele
sentira na noite anterior quando ela rira dele. Bom.
— Seu
arrogante, egocêntrico e estúpido!
— Sim, sim.
Ela agarrou a blusa com movimentos raivosos e a saia do mesmo
jeito.
— Vai se
arrepender disso, Christopher McBride!
Com essas palavras, deixou o apartamento como um furacão.
— Diabos, Dulce
Maria — ele
sussurrou depois que ela saiu. — Eu já me arrependi.
Dulce não conseguia
acreditar no que acabara de acontecer. Tinha sido humilhada... descartada...
Por Christopher McBride! Não que fosse
uma virgem ingênua. Já estivera com homens antes. Na escola, na faculdade. Não muitos, mas o suficiente para não se assustar com o ato sexual.
Assim, por que um simples beijo do homem a quem detestara toda
a sua vida fazia com que se sentisse descontrolada? Por que sentia que ele
estivesse lhe dando mais prazer com um simples beijo do que os outros homens
com quem havia feito o ato completo? Por que ele se recusara a fazer sexo com
ela?
Havia agido como uma tola, e gostaria de dar um chute em si
mesma por isso. Desceu do carro e caminhou para sua casa. O problema era que o
pior ainda estava para acontecer. Tinha de fazê-lo mudar de idéia antes que
o dia terminasse. Porque já era Dia das
Bruxas. À meia-noite,
ela faria vinte e sete anos. Não havia como
esquecer essa realidade.
Tinha de dormir com Christopher.
Mas se isso significasse admitir para o cretino que aquela não seria uma experiência
revoltante, então nunca
aconteceria. Morreria antes de reconhecer tal coisa.
Estava parada diante da casa, sem vontade de entrar e enfrentar
as tias, quando a porta se abriu subitamente. Tia Merri estava pálida, com os olhos arregalados.
— Dulce! Graças a Deus! Estávamos
procurando você. — A voz tremia, e ela piscava, tentando esconder as lágrimas.
Alguma coisa horrível estava
acontecendo. Com tia Flora.
— Onde ela está? O que aconteceu? — Dulce seguiu
Merri para dentro da casa.
Flora encontrava-se no sofá, parecendo
adormecida, mas a percepção especial
de Dulce lhe dizia que era outra coisa.
— Não conseguimos acordá-la — Fauna murmurou, olhando para a sobrinha sem esconder o
desespero. — Ela simplesmente
veio até a sala, deitou-se
e fechou os olhos.
Dulce olhou para a sua querida tia, tão frágil, deitada
ali, imóvel. Ouviu o
barulho de um carro parando em frente à casa,
e então passos
pesados entrando na sala de visitas.
— Dulce?
Ela se virou. Christopher estava na entrada com um
semblante de preocupação.
— Como você...
— Eu telefonei
para ele perguntando por você — Merri explicou. — Mas você já tinha saído do apartamento.
— O que há de errado com Flora?— Fauna
perguntou.
— Não sei. — Tremendo,
ela levou a mão ao pescoço da tia para sentir a pulsação, que
estava muito lenta. A respiração parecia
prestes a parar a qualquer momento. Oh, sua preciosa tia Flora! — Eu... eu não posso... — Tentou evitar as lágrimas, sem
sucesso.
E então sentiu o
toque gentil de Christopher em seus ombros.
— Sra. Merri,
telefone para o hospital e informe que levaremos a Sra. Flora para lá imediatamente. Sra. Fauna, arranje um cobertor. Está muito frio lá fora.
As duas senhoras obedeceram às ordens de Christopher sem hesitação. Ele
continuava com as mãos nos
ombros de Dulce e a sentia soluçar.
— Você pode ajudar sua tia, Dulce Está deixando as emoções
atrapalharem o seu diagnóstico.
— O que sabe
sobre as minhas emoções, Christopher?
— Nada. Mas
sei que aos dezesseis anos você salvou
aquele falcão que eu
atropelei com o meu Mustang. Lembra-se disso?
Ela fechou os olhos. Como podia esquecer? Tinha sido a primeira
vez que usara seu poder para curar. Fitou-o.
— Você não acredita
na besteira da magia, não é?
— Bem, talvez
eu tenha mentido. — Ajoelhou-se
ao lado do sofá, sem deixar
de tocá-la nos
ombros. — E talvez
neste momento não tenha a
menor importância se
acredito ou não. Assim,
controle-se. Sua tia precisa de você agora.
Dulce sentiu algo ser transmitido para ela. Começou a se acalmar, sua energia foi se fortalecendo, e ela parecia
em sintonia com as vibrações ao redor.
A força vinha das
mãos de Christopher, entrava em
seu corpo e a preenchia totalmente.
Ele possuía um poder
que desconhecia, que estava vivo em seu sangue e que, de alguma forma, lhe incutia
coragem. Quando fechou os olhos, ele começou a afastar
as mãos, mas ela
as segurou e as manteve em seus ombros, querendo que a energia continuasse a
fluir. Sabia que os poderes da Mãe Terra e do
Pai Céu, e também os da Lua, aumentavam a intensidade de sua mágica. Mas nunca sentira antes a essência de outro ser humano...
Começou a
examinar a tia, movendo a mão bem devagar,
sentindo sua aura, procurando o invasor que a estava deixando tão doente. E o encontrou. Um ponto no tornozelo esquerdo.
Rapidamente, puxou a barra da calça para cima
e aproximou o olhar.
— Dulce? — Christopher chamou.
— Picada de
cobra — ela
murmurou, identificando as marcas minúsculas e o
vermelhão em torno
delas.
— Mas... não temos cobras venenosas por aqui. Tem certeza de que é...
— Temos cascavéis. Não muitas,
mas de vez em quando uma aparece. — Seu
senso lhe dizia que estava certa. — Tia
Merri — chamou bem
alto, e sua tia apareceu imediatamente, segurando o telefone. — Está falando com
o hospital? Mande que arranjem Antivenin. Foi uma picada de cascavel. E
diga que chegaremos lá em minutos. — Enquanto falava, tirou uma fita de
seda da cabeça de Flora e
a amarrou na perna, acima da picada.
— Pegue o
carro, Christopher — pediu
suavemente. — Você, dirige.
Christopher não acreditava
no que havia dito. Mas dissera... Diabos, ele não sabia por que agira assim. Mas tivera de fazer alguma coisa
rapidamente porque Dulce estava tomada pelo pânico. Assim, pudera dar-lhe alguma força, aquela da qual ela precisava naquele momento.
E estranhamente,
tinha funcionado. Quando ele atendera ao telefone depois que Dulce saíra tempestuosamente
de seu apartamento, ouvira a voz;
Autor(a): lovedyc
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 153
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stellabarcelos Postado em 15/04/2016 - 11:49:30
Amei! Muito linda
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natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:14:10
e posta em noites do oriente tbm, vc nunca mais postou la...
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natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:14:10
e posta em noites do oriente tbm, vc nunca mais postou la...
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natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:14:08
e posta em noites do oriente tbm, vc nunca mais postou la...
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natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:14:05
e posta em noites do oriente tbm, vc nunca mais postou la...
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natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:49
Amei!!!
Blood Coven 1 - Boys That Bite -
natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:48
Amei!!!
Blood Coven 1 - Boys That Bite -
natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:46
Amei!!!
Blood Coven 1 - Boys That Bite -
natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:44
Amei!!!
Blood Coven 1 - Boys That Bite -
natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:43
Amei!!!
Blood Coven 1 - Boys That Bite