Fanfics Brasil - Feitiço de Amor (Terminada)

Fanfic: Feitiço de Amor (Terminada)


Capítulo: 11? Capítulo

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Eu.


Ele cuspiu o café, que
atingiu a mesa, as rosquinhas e a parte da frente da blusa sexy que ela usava.
A x
ícara caiu no chão, e ele inclinou-se sobre a mesa, engasgando. Dulce se
levantou e procurou bater em suas costas.


Quando ele conseguiu se refazer e, por fim, se sentou, er­gueu a
cabe
ça e olhou-a.
Ela devia estar brincando.


Dulce lhe devolveu um olhar sério.


Você não está brincando, está?


Eu... eu
estava tentando ajudar. Se parece t
ão absurdo
para voc
ê, então esqueça. Virou-se e se dirigiu à porta.


Christopher se levantou rapidamente.


Espere um
minuto!
Aquilo tudo
era muito estranho.


Quando ela o encarou, prosseguiu:


Você me pegou de sur­presa, só isso. Se
estiver disposta... Eu seria louco se recu­sasse.


Christopher percebeu que Dulce enrijeceu o corpo e
endireitou as costas. Ela mais parecia Joana d`Arc indo para a fogueira.


Então está bem.


Está bem?


Assentindo, ela levou os dedos aos botões da blusa, abrin­do o primeiro, depois o segundo.


Vamos acabar
logo com isso.


Christopher fitou-a, sentindo como se ela tivesse jogado um
bal­de de
água fria
nele.


Posso notar
que voc
ê mal pode
esperar por isso.


Não fique aí tendo idéias, Christopher. Isso não é nada pes­soal. Abriu outro botão. Tirou a blusa e ficou apenas com o sutiã e a saia curtinha, parecendo à mulher das fantasias eróticas de qualquer homem.


Então você não me deseja realmente ele
disse.


Claro que não.


Está fazendo isso apenas como um favor.


Naturalmente. Abriu o zíper da saia e a retirou. As meias pretas estavam presas por
ligas, e a calcinha era vermelha. O ventre era macio, e os seios, arredondados
e fir­mes sob o suti
ã. Christopher desejou gostar dela pelo menos um pouquinho. Engoliu em seco. Ela viera ali apenas para ir
para a cama com ele, e aquilo o deixava extremamente nervoso.


E o que você ganha com isso?


Dulce deu de ombros.


Nada que
precise saber. Vai ficar a
í parado ou
se despir?


Boa pergunta. Christopher não tinha certeza de querer uma mulher que não o desejava. Mas... e se ela o desejasse?


Venha aqui, Dulce.


Notou um sinal de alarme nos olhos dela, seguido de resig­nação e resolução estóicas. Ela se aproximou lentamente, como a virgem de um vilarejo
caminhando at
é a cratera
do vulc
ão.


Passou as mãos pela
cintura dela e a puxou para junto de seu corpo. Ela estava quente, tremendo
ligeiramente. Quando se inclinou para beij
á-la, ela
ofegou e tentou recuar.


Ora, vamos, Dulce.
Se tem medo at
é de me
beijar, co­mo espera fazer qualquer outra coisa?


Não... n-não estou com
medo.


Não? Então prove.
Beije-me como se quisesse fazer isso. Mesmo que finja estar gostando.
Sem dar-lhe tempo para responder, beijou-a de novo.


A reação de Aurora
foi lenta. Os l
ábios foram
relaxando e se entreabriram, e os bra
ços o
envolveram. Christopher tocou-a com a l
íngua, traçando a forma
dos l
ábios com
delicadeza, experimentando a boca macia, fazendo-a estremecer. Uma doce rea
ção de prazer, que o afetou.


Puxou-a mais para junto de si, intensificando o beijo. E, para
sua surpresa, Dulce come
çou a
corresponder, acari­ciando seus cabelos, pressionando seu corpo contra o dele.
Inclinou a cabe
ça para trás, recebendo-o completamente em sua boca, explorando-o também com a língua.


Christopher ergueu a cabeça e a fitou.


Você me deseja. Sempre me desejou.


Só nos seus sonhos Dulce sussurrou
em um tom sensual.


Ele deixou os braços caírem e se afastou.


Mentirosa.


Eu... Seguiu-o com os olhos ao vê-lo recolher
sua roupa do ch
ão e estendê-la para ela.


O que...


Vista-se, Dulce.
N
ão aceito sexo por piedade. Então, se é isso, pode
esquecer.
Ele sabia
muito bem que n
ão era. Porém, não iria para
a cama com ela, a n
ão ser que
ela reco­nhecesse aquilo.


Mas...


Nada de mas.
Sei que me deseja. Se fosse honesta con­sigo mesma, saberia disso tamb
ém. Assim, por que não volta
quando estiver preparada para admitir isso, e ent
ão veremos?


Dulce arregalou os olhos, que brilhavam com raiva e tal­vez com um
pouco da humilha
ção que ele
sentira na noite anterior quando ela rira dele. Bom.


Seu
arrogante, egoc
êntrico e estúpido!


Sim, sim.


Ela agarrou a blusa com movimentos raivosos e a saia do mesmo
jeito.


Vai se
arrepender disso, Christopher McBride!


Com essas palavras, deixou o apartamento como um fu­racão.


Diabos, Dulce
Maria 
 
ele
sussurrou depois que ela saiu.
Eu já me arrependi.


Dulce não conseguia
acreditar no que acabara de acon­tecer. Tinha sido humilhada... descartada...
Por Christopher McBride! N
ão que fosse
uma virgem ing
ênua. Já estivera com homens antes. Na escola, na faculdade. Não muitos, mas o suficiente para não se assustar com o ato sexual.


Assim, por que um simples beijo do homem a quem detes­tara toda
a sua vida fazia com que se sentisse descontrolada? Por que sentia que ele
estivesse lhe dando mais prazer com um simples beijo do que os outros homens
com quem havia feito o ato completo? Por que ele se recusara a fazer sexo com
ela?


Havia agido como uma tola, e gostaria de dar um chute em si
mesma por isso. Desceu do carro e caminhou para sua casa. O problema era que o
pior ainda estava para acontecer. Tinha de faz
ê-lo mudar de idéia antes que
o dia terminasse. Porque j
á era Dia das
Bruxas.
À meia-noite,
ela faria vinte e sete anos. N
ão havia como
esquecer essa realidade.


Tinha de dormir com Christopher.


Mas se isso significasse admitir para o cretino que aquela não seria uma experiência
revoltante, ent
ão nunca
acontece­ria. Morreria antes de reconhecer tal coisa.


Estava parada diante da casa, sem vontade de entrar e enfrentar
as tias, quando a porta se abriu subitamente. Tia Merri estava p
álida, com os olhos arregalados.


Dulce! Graças a Deus! Estávamos
procurando voc
ê. A voz tremia, e ela piscava, tentando esconder as lágrimas.


Alguma coisa horrível estava
acontecendo. Com tia Flora.


Onde ela está? O que aconteceu? Dulce seguiu
Merri para dentro da casa.


Flora encontrava-se no sofá, parecendo
adormecida, mas a percep
ção especial
de Dulce lhe dizia que era outra coisa.


Não conseguimos acordá-la Fauna murmurou, olhando para a sobrinha sem esconder o
desespero.
Ela simplesmente
veio at
é a sala, deitou-se
e fechou os olhos.


Dulce olhou para a sua querida tia, tão frágil, deitada
ali, im
óvel. Ouviu o
barulho de um carro parando em frente
à casa,
e ent
ão passos
pesados entrando na sala de visitas.


Dulce?


Ela se virou. Christopher estava na entrada com um
semblan­te de preocupa
ção.


Como você...


Eu telefonei
para ele perguntando por voc
ê Merri explicou. Mas você já tinha saído do apartamento.


O que há de errado com Flora?Fauna
perguntou.


Não sei. Tremendo,
ela levou a m
ão ao pescoço da tia para sentir a pulsação, que
estava muito lenta. A respi­ra
ção parecia
prestes a parar a qualquer momento. Oh, sua preciosa tia Flora!
Eu... eu não posso... Tentou evitar as lágrimas, sem
sucesso.


E então sentiu o
toque gentil de Christopher em seus ombros.


Sra. Merri,
telefone para o hospital e informe que leva­remos a Sra. Flora para l
á imediatamente. Sra. Fauna, arran­je um cobertor. Está muito frio lá fora.


As duas senhoras obedeceram às ordens de Christopher sem hesitação. Ele
continuava com as m
ãos nos
ombros de Dulce e a sentia solu
çar.


Você pode ajudar sua tia, Dulce Está deixando as emo­ções
atrapalharem o seu diagn
óstico.


O que sabe
sobre as minhas emo
ções, Christopher?


Nada. Mas
sei que aos dezesseis anos voc
ê salvou
aquele falc
ão que eu
atropelei com o meu Mustang. Lembra-se disso?


Ela fechou os olhos. Como podia esquecer? Tinha sido a primeira
vez que usara seu poder para curar. Fitou-o.


Você não acredita
na besteira da magia, n
ão é?


Bem, talvez
eu tenha mentido.
Ajoelhou-se
ao lado do sof
á, sem deixar
de toc
á-la nos
ombros.
E talvez
neste momento n
ão tenha a
menor import
ância se
acredito ou n
ão. Assim,
controle-se. Sua tia precisa de voc
ê agora.


Dulce sentiu algo ser transmitido para ela. Começou a se acalmar, sua energia foi se fortalecendo, e ela parecia
em sintonia com as vibra
ções ao redor.
A for
ça vinha das
m
ãos de Christopher, entrava em
seu corpo e a preenchia totalmente.


Ele possuía um poder
que desconhecia, que estava vivo em seu sangue e que, de alguma forma, lhe incutia
coragem. Quando fechou os olhos, ele come
çou a afastar
as m
ãos, mas ela
as segurou e as manteve em seus ombros, querendo que a energia continuasse a
fluir. Sabia que os poderes da M
ãe Terra e do
Pai C
éu, e também os da Lua, aumentavam a in­tensidade de sua mágica. Mas nunca sentira antes a essência de outro ser humano...


Começou a
examinar a tia, movendo a m
ão bem deva­gar,
sentindo sua aura, procurando o invasor que a estava deixando t
ão doente. E o encontrou. Um ponto no tornozelo esquerdo.
Rapidamente, puxou a barra da cal
ça para cima
e aproximou o olhar.


Dulce? Christopher chamou.


Picada de
cobra
ela
murmurou, identificando as marcas min
úsculas e o
vermelh
ão em torno
delas.


Mas... não temos cobras venenosas por aqui. Tem cer­teza de que é...


Temos cascavéis. Não muitas,
mas de vez em quando uma aparece.
Seu
senso lhe dizia que estava certa.
Tia
Merri
chamou bem
alto, e sua tia apareceu imediatamen­te, segurando o telefone.
Está falando com
o hospital? Mande que arranjem Antivenin. Foi uma picada de cascavel. E
diga que chegaremos l
á em minutos. Enquanto falava, tirou uma fita de
seda da cabe
ça de Flora e
a amarrou na perna, acima da picada.


Pegue o
carro, Christopher
pediu
suavemente.
Você, dirige.


Christopher não acreditava
no que havia dito. Mas dissera... Diabos, ele n
ão sabia por que agira assim. Mas tivera de fazer alguma coisa
rapidamente porque Dulce estava tomada pelo p
ânico. Assim, pudera dar-lhe alguma força, aquela da qual ela precisava naquele momento.


E estranhamente,
tinha funcionado. Quando ele atendera ao telefone depois que Dulce sa
íra tempestuosamente
de seu apartamento, ouvira a voz;



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Autor(a): lovedyc

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 153



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  • stellabarcelos Postado em 15/04/2016 - 11:49:30

    Amei! Muito linda

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:14:10

    e posta em noites do oriente tbm, vc nunca mais postou la...

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:14:10

    e posta em noites do oriente tbm, vc nunca mais postou la...

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:14:08

    e posta em noites do oriente tbm, vc nunca mais postou la...

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:14:05

    e posta em noites do oriente tbm, vc nunca mais postou la...

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:49

    Amei!!!

    Blood Coven 1 - Boys That Bite

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:48

    Amei!!!

    Blood Coven 1 - Boys That Bite

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:46

    Amei!!!

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  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:44

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  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:43

    Amei!!!

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