Fanfics Brasil - Feitiço de Amor (Terminada)

Fanfic: Feitiço de Amor (Terminada)


Capítulo: 12? Capítulo

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assustada de sua tia e tinha sentido que precisava ajudá-las. Era como se algo o estivesse chamando. Como se Dulce...
precisasse dele. Isso era est
ú­pido. Ridículo, na verdade.


Mas quando a tocara nos ombros, tinha sido como se ela houvesse
precisado mesmo dele. Como se a tivesse ajudado de alguma forma. Como se ela
tivesse drenado algo dele.


Meneou a cabeça e retomou
a caminhada pela sala de espera. Dirigira como um louco para chegar ali
enquanto Dulce procurava evitar que o veneno da cobra se espalhas­se
pelo corpo da tia. Em certo momento, havia parado em um farol vermelho.


Não pare! ela gritara.


Mas o farol
est
á vermelho, Dulce. Eu tenho
de...


Ela olhara acima do ombro dele, balançara a mão e o se­máforo tinha ficado verde.


Apenas
dirija.


E eles não haviam
encontrado nenhum outro farol fecha­do pela frente, porque, quando iam passar,
a luz mudava do vermelho para o verde.


Ele pensava em como aquilo tinha sido estranho quando Merri e
Fauna entraram correndo na sala de espera, os olhos cheios de perguntas. Estava
prestes a dizer que ainda n
ão sabia de
nada, quando as portas se abriram, e Dulce surgiu. Ela olhou um por um
at
é finalmente sorrir, um sorriso can­sado,
mas que indicava que Flora estava bem.


Ela vai
ficar boa
anunciou. Vocês podem
voltar para casa e...


Não terminou a
frase porque as tias passaram por ela e correram para ver a irm
ã.


Ele deu um passo em direção a ela.


E quanto a
voc
ê? Vai ficar bem?


Ela sorriu, fez sinal que sim, e imediatamente suas per­nas
fraquejaram. Teria ca
ído caso ele
n
ão a tivesse segurado. Encostou-se
nele e, aos poucos, foi voltando ao normal.


Estou bem.
Realmente estou...


Está nada. Ele a fez
sentar-se e recostar-se em al­gumas almofadas.
Apenas se encoste por um minuto e me conte o que aconteceu.


Dulce obedeceu, fechou os olhos, e uma lágrima rolou por seu rosto.


Quase perdi
a minha querida tia. Christopher, eu quase a perdi.


Começou a soluçar, e Christopher se emocionou, abraçando-a com força.


Mas isso não aconteceu. Ela está bem, Dulce.
Voc
ê salvou a vida dela. Nunca vi nada
como o que voc
ê fez hoje.


Aurora envolveu-o com os braços.


Mas se... se
eu n
ão tivesse
sabido o que havia de erra­do...


Mas você soube ele disse
suavemente.
Não sei como, mas soube. E ela agora vai ficar bem.


Sei disso.
Sei disso, mas...


Ele começou a se
afastar, por
ém Dulceo
puxou para mais perto.


Abrace-me, Christopher.
Preciso de voc
ê.


Ele abraçou-a. Não conseguia acreditar no que ela acaba­ra de dizer, mas tinha
escutado muito bem. Dulce precisava dele. Ela era suave, e estava t
ão vulnerável e
atormentada naquele momento.


Tudo o que queria era que ela se sentisse melhor graças à ajuda dele.


Oh, e ele que pensara não gostar de Dulce
Maria 
 Sortilege. N
ão conseguia imaginar o que seria melhor do que enlaçá-la da­quela forma.


Eu preciso de você.


Estou do seu
lado
disse,
acariciando-a nos cabelos.
Apenas me
diga do que precisa, e eu farei para voc
ê.


Ela suspirou, procurou endireitar o corpo, secou os olhos e fitou-o.


Espero que
esteja sendo sincero.


Sorrindo, ele passou a mão levemente
no rosto ainda mo­lhado pelas l
ágrimas.


Diabos, Dulce,
isso pode surpreender at
é a mim mes­mo,
mas estou sendo sincero.


Mas nem
gosta de mim.


Christopher deu de ombros.


Você também nunca foi
minha f
ã número um, se me lembro bem. Que tal se esquecêssemos as bobagens todas que fizemos?


Ela o olhou, cheia de dúvidas.


Será que podemos fazer isso? Podemos realmente es­quecer tudo?


Ora, Dulce,
creio que j
á fizemos
isso. Eu lhe digo uma verdade ineg
ável: gosto
de voc
ê agora.


Ela fechou os olhos, quase como se estivesse se sentindo
culpada.


Você salvou a vida de tia Flora murmurou
suave­mente.


Tudo o que
fiz foi dirigir. Voc
ê é quem...


Não. Ela
encarou-o.
Foi você, Christopher. Eu estava lá, desmoronada, e você... você me ajudou. Você sentiu a
sua energia, n
ão é? E o efeito que teve sobre mim?


Christopher se arrepiou.


De fato
senti... alguma coisa. Mas n
ão sei o que
era.


Dulce decidiu não se
aprofundar naquilo. Endireitou o corpo e ajeitou a roupa.


Vou ver como
tia Flora est
á, conversar
com...


Quero ver
voc
ê, Dulce! ele exclamou. Quero ver
voc
ê esta noite.


Ela mordeu o lábio inferior.


Não sei, não...


Porque ainda
n
ão gosta de mim? indagou, tentando fazer a pergunta ganhar um ar de brincadeira.


Não Dulce murmurou, e
estendeu a m
ão, tocando
com suavidade o rosto dele.
— É porque,
agora, eu gosto.


Dulce andava de um lado para outro, apertando as mãos. A coisa toda seria bem mais fácil se continuasse odian­do Christopher. Mas agora...


Agora, gostava dele. Ou talvez sempre tivesse gostado. Ou talvez
fosse um pouco mais do que gostar o que ela sentia por Nathan, e sentira isso a
vida toda.


E agora estava prestes a usá-lo. Dormir
com ele com o
úni­co propósito de manter seus poderes. Sentia-se muito mal.


Mas que outra escolha tinha? Se, por uma questão de prin­cípios, se
recusasse a usar Christopher, perderia seus poderes. E se viesse a
acontecer algum outro acidente como o daquele dia, e uma das tias adoecesse e
ela n
ão
conseguisse identificar ime­diatamente o problema? E seus pacientes? Talvez nem
tives­sem chance de ser acudidos.


O que fazer?


Não conseguia
comer. Flora passaria a noite no hospital, apenas por precau
ção, e as duas irmãs haviam se
recusado a sair de l
á. Não precisava se preocupar. Naquele exato mo­mento, as três deviam estar organizando uma festa e pedin­do uma pizza.


E aquela era a Noite das Bruxas. À meia-noite, ela com­pletaria vinte e sete anos. Precisava tomar
rapidamente sua decis
ão. Olhou
para o c
éu e fez um
pedido desesperado.


Preciso de
ajuda. N
ão sei o que
fazer.


E o murmurar da brisa pareceu lhe dar uma resposta. Você sabe o que deve fazer.


Sim ela murmurou. Eu sei.


Uma hora mais tarde, estava no jardim à luz do luar. Posicionou-se no centro do canteiro de flores, o
ch
ão sagra­do. As tias tinham preparado
e usado aquele lugar em seus rituais. Havia flores de todos os tipos: girass
óis, margaridas e outras mais. No centro do círculo, uma pedra enorme de granito escuro.


Dulce acendeu as velas sobre a pedra, depois o incenso. E então se ergueu e levantou os braços, com a
cabe
ça abaixada.
Depois, cruzou-os sobre o peito. Ficou assim por mais um mo­mento, sentindo as
energias se unirem para come
çar o ritual.
Abriu as palmas das m
ãos e
visualizou uma esfera de luz. Era a esfera da pureza, da bondade e do poder.
Uma esfera que continha apenas for
ças
positivas, e onde o tempo e o espa
ço não existiam. Um lugar de encontro entre os mundos. Quando sentiu
toda essa energia, ela a deixou cair no ch
ão e houve
uma explos
ão. Uma luz
branca envolveu o jardim, rodeando-a completamente: acima e abaixo, por toda a
parte, criando um, lugar de m
ágica.


Feito isso, ela se sentou.


E agora murmurou. Seres do
Passado e Seres de Luz, digam-me o que devo fazer.


Christopher bateu à porta da
frente, mas ningu
ém atendeu.


Como era tarde, não tinha
muita esperan
ça de
encontrar Dulce acordada. N
ão conseguira
dormir, pois continuava preocupado. N
ão com Flora,
j
á que a excêntrica senhora estava bem. Ele deixara o hospital apenas quando
haviam lhe assegurado que a paciente n
ão corria
nenhum risco. Preocupava-se com Dulce, pois ela praticamente desabara em
seus bra
ços, um
comportamento nada habitual. E mais do que isso: se oferecera para fazer amor
com ele.


E ele não conseguia
tirar isso da cabe
ça.


Na verdade, estava obcecado com essa possibilidade.


Como ninguém atendeu à porta, virou-se para ir embora, mas se deteve ao sentir um aroma
delicioso que vinha do jar­dim. Procurou localiz
á-lo, ousando ir mais adiante naquele mundo de flores e arbustos.


Parou nos fundos da casa. Havia uma luz em um círculo formado de flores. Uma luz que parecia dançar, como se fos­sem chamas de velas... ou alguma coisa mais.


Aproximou-se vagarosamente e, por alguma razão inex­plicável, seguiu
o caminho que o assustara na inf
ância, que­rendo
chegar ao centro do c
írculo
perfeito. Ficou im
óvel ao se
deparar com Dulce usando um roup
ão preto e
acetinado. Ela estava sentada quando a viu, mas agora se levantara e se movia
graciosamente, quase como se estivesse dan
çando. O luar
a banhava por inteiro. A luz, por
ém, era mais
do que isso. Parecia apenas rode
á-la, e não toda a área. Seria
de fato o luar ou algo que vinha de dentro de Dulce?


Subitamente, ela interrompeu os movimentos, como se ti­vesse
escutado alguma coisa. Ou a aproxima
ção de alguém. E então se voltou
e o viu.


Ele não conseguiu
deixar de se perder naquele olhar ne­gro. Podia jurar que uma for
ça estranha parecia empurrá-lo para
frente, aproximando-o mais do c
írculo e de Dulce.
Deu alguns passos, sem saber bem se o que acontecia era real ou fruto de sua
imagina
ção.


Dulce sorriu suavemente, como se aprovasse algo que ele tivesse
feito. N
ão disse uma
palavra, apenas se ajoelhou e indicou que ele fizesse o mesmo.


Christopher sentiu-se um pouco temeroso. Engoliu em seco,
sem saber o que exatamente estava acontecendo com ele.


Dulce parecia tranqüila.
Levantou-se, aproximou-se e moveu os bra
ços. Ele
sentiu imediatamente a luz que o ba­nhava, em um c
írculo diferente do restante do jardim. E ele se sentia
diferente. Mais quente. Estranho. Como se a ener­gia viesse de dentro, e n
ão de fora.


Tire os
sapatos, Dulce
ela
murmurou, e sua voz soou suave e profunda.
Este é um solo sagrado.


Solo sagrado. Certo. De qualquer forma, tirou os sapatos e as
meias.


Dulce voltou a se mover, o que captou toda sua atenção. Especialmente quando ela deixou o roupão de cetim deslizar até o solo. Não estava usando nada por baixo, a não ser uma corrente com um pingente místico e o par de brincos de esme­raldas.


Aquele que ele lhe dera? Olhando em direção à pedra, viu
um peda
ço de papel
ladeado de velas. Nele, o desenho do ros­to de um homem. Muito parecido com o
dele.


Dulce... murmurou.


Preciso de
voc
ê, Christopher ela disse com suavidade.


Então eu o trouxe até aqui.


Ele a observou por um momento.


Você me trouxe até aqui repetiu.


Com um tipo
de m
ágica que
normalmente n
ão uso.
Manipulativa
explicou
calmamente, como se cada palavra fizesse sentido, o que, obviamente, n
ão era verdade. Mas me
assegurei de que isso n
ão iria
interferir no seu livre arb
í­trio ela continuou. Eu disse:
"Se ele me deseja, permita que venha at
é aqui nesse
momento".


Entendo. Na verdade, ele não entendia.
Tudo o que via eram os seios perfeitos, arredondados e firmes. E uma cintura
que se ajustava
às mãos dele. E o triângulo de pêlos entre as pernas, que eram de um negro brilhante como seus
cabelos.




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Autor(a): lovedyc

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 153



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  • stellabarcelos Postado em 15/04/2016 - 11:49:30

    Amei! Muito linda

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:14:10

    e posta em noites do oriente tbm, vc nunca mais postou la...

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:14:10

    e posta em noites do oriente tbm, vc nunca mais postou la...

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:14:08

    e posta em noites do oriente tbm, vc nunca mais postou la...

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:14:05

    e posta em noites do oriente tbm, vc nunca mais postou la...

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:49

    Amei!!!

    Blood Coven 1 - Boys That Bite

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:48

    Amei!!!

    Blood Coven 1 - Boys That Bite

  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:46

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  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:44

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  • natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:43

    Amei!!!

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