Fanfic: Feitiço de Amor (Terminada)
<!--
/* Font Definitions */
@font-face
{font-family:"Comic Sans MS";
panose-1:3 15 7 2 3 3 2 2 2 4;
mso-font-charset:0;
mso-generic-font-family:script;
mso-font-pitch:variable;
mso-font-signature:647 0 0 0 159 0;}
/* Style Definitions */
p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal
{mso-style-parent:"";
margin:0cm;
margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:none;
mso-layout-grid-align:none;
text-autospace:none;
font-size:10.0pt;
font-family:Arial;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";}
@page Section1
{size:612.0pt 792.0pt;
margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm;
mso-header-margin:36.0pt;
mso-footer-margin:36.0pt;
mso-paper-source:0;}
div.Section1
{page:Section1;}
-->
assustada de sua tia e tinha sentido que precisava ajudá-las. Era como se algo o estivesse chamando. Como se Dulce...
precisasse dele. Isso era estúpido. Ridículo, na verdade.
Mas quando a tocara nos ombros, tinha sido como se ela houvesse
precisado mesmo dele. Como se a tivesse ajudado de alguma forma. Como se ela
tivesse drenado algo dele.
Meneou a cabeça e retomou
a caminhada pela sala de espera. Dirigira como um louco para chegar ali
enquanto Dulce procurava evitar que o veneno da cobra se espalhasse
pelo corpo da tia. Em certo momento, havia parado em um farol vermelho.
— Não pare! — ela gritara.
— Mas o farol
está vermelho, Dulce. Eu tenho
de...
Ela olhara acima do ombro dele, balançara a mão e o semáforo tinha ficado verde.
— Apenas
dirija.
E eles não haviam
encontrado nenhum outro farol fechado pela frente, porque, quando iam passar,
a luz mudava do vermelho para o verde.
Ele pensava em como aquilo tinha sido estranho quando Merri e
Fauna entraram correndo na sala de espera, os olhos cheios de perguntas. Estava
prestes a dizer que ainda não sabia de
nada, quando as portas se abriram, e Dulce surgiu. Ela olhou um por um
até finalmente sorrir, um sorriso cansado,
mas que indicava que Flora estava bem.
— Ela vai
ficar boa — anunciou. — Vocês podem
voltar para casa e...
Não terminou a
frase porque as tias passaram por ela e correram para ver a irmã.
Ele deu um passo em direção a ela.
— E quanto a
você? Vai ficar bem?
Ela sorriu, fez sinal que sim, e imediatamente suas pernas
fraquejaram. Teria caído caso ele
não a tivesse segurado. Encostou-se
nele e, aos poucos, foi voltando ao normal.
— Estou bem.
Realmente estou...
— Está nada. — Ele a fez
sentar-se e recostar-se em algumas almofadas. — Apenas se encoste por um minuto e me conte o que aconteceu.
Dulce obedeceu, fechou os olhos, e uma lágrima rolou por seu rosto.
— Quase perdi
a minha querida tia. Christopher, eu quase a perdi.
Começou a soluçar, e Christopher se emocionou, abraçando-a com força.
— Mas isso não aconteceu. Ela está bem, Dulce.
Você salvou a vida dela. Nunca vi nada
como o que você fez hoje.
Aurora envolveu-o com os braços.
— Mas se... se
eu não tivesse
sabido o que havia de errado...
— Mas você soube — ele disse
suavemente. — Não sei como, mas soube. E ela agora vai ficar bem.
— Sei disso.
Sei disso, mas...
Ele começou a se
afastar, porém Dulceo
puxou para mais perto.
— Abrace-me, Christopher.
Preciso de você.
Ele abraçou-a. Não conseguia acreditar no que ela acabara de dizer, mas tinha
escutado muito bem. Dulce precisava dele. Ela era suave, e estava tão vulnerável e
atormentada naquele momento.
Tudo o que queria era que ela se sentisse melhor graças à ajuda dele.
Oh, e ele que pensara não gostar de Dulce
Maria Sortilege. Não conseguia imaginar o que seria melhor do que enlaçá-la daquela forma.
Eu preciso de você.
— Estou do seu
lado — disse,
acariciando-a nos cabelos. — Apenas me
diga do que precisa, e eu farei para você.
Ela suspirou, procurou endireitar o corpo, secou os olhos e fitou-o.
— Espero que
esteja sendo sincero.
Sorrindo, ele passou a mão levemente
no rosto ainda molhado pelas lágrimas.
— Diabos, Dulce,
isso pode surpreender até a mim mesmo,
mas estou sendo sincero.
— Mas nem
gosta de mim.
Christopher deu de ombros.
— Você também nunca foi
minha fã número um, se me lembro bem. Que tal se esquecêssemos as bobagens todas que fizemos?
Ela o olhou, cheia de dúvidas.
— Será que podemos fazer isso? Podemos realmente esquecer tudo?
— Ora, Dulce,
creio que já fizemos
isso. Eu lhe digo uma verdade inegável: gosto
de você agora.
Ela fechou os olhos, quase como se estivesse se sentindo
culpada.
— Você salvou a vida de tia Flora — murmurou
suavemente.
— Tudo o que
fiz foi dirigir. Você é quem...
— Não. — Ela
encarou-o. — Foi você, Christopher. Eu estava lá, desmoronada, e você... você me ajudou. Você sentiu a
sua energia, não é? E o efeito que teve sobre mim?
Christopher se arrepiou.
— De fato
senti... alguma coisa. Mas não sei o que
era.
Dulce decidiu não se
aprofundar naquilo. Endireitou o corpo e ajeitou a roupa.
— Vou ver como
tia Flora está, conversar
com...
— Quero ver
você, Dulce! — ele exclamou. — Quero ver
você esta noite.
Ela mordeu o lábio inferior.
— Não sei, não...
— Porque ainda
não gosta de mim? — indagou, tentando fazer a pergunta ganhar um ar de brincadeira.
— Não — Dulce murmurou, e
estendeu a mão, tocando
com suavidade o rosto dele. — É porque,
agora, eu gosto.
Dulce andava de um lado para outro, apertando as mãos. A coisa toda seria bem mais fácil se continuasse odiando Christopher. Mas agora...
Agora, gostava dele. Ou talvez sempre tivesse gostado. Ou talvez
fosse um pouco mais do que gostar o que ela sentia por Nathan, e sentira isso a
vida toda.
E agora estava prestes a usá-lo. Dormir
com ele com o único propósito de manter seus poderes. Sentia-se muito mal.
Mas que outra escolha tinha? Se, por uma questão de princípios, se
recusasse a usar Christopher, perderia seus poderes. E se viesse a
acontecer algum outro acidente como o daquele dia, e uma das tias adoecesse e
ela não
conseguisse identificar imediatamente o problema? E seus pacientes? Talvez nem
tivessem chance de ser acudidos.
O que fazer?
Não conseguia
comer. Flora passaria a noite no hospital, apenas por precaução, e as duas irmãs haviam se
recusado a sair de lá. Não precisava se preocupar. Naquele exato momento, as três deviam estar organizando uma festa e pedindo uma pizza.
E aquela era a Noite das Bruxas. À meia-noite, ela completaria vinte e sete anos. Precisava tomar
rapidamente sua decisão. Olhou
para o céu e fez um
pedido desesperado.
— Preciso de
ajuda. Não sei o que
fazer.
E o murmurar da brisa pareceu lhe dar uma resposta. Você sabe o que deve fazer.
— Sim — ela murmurou. — Eu sei.
Uma hora mais tarde, estava no jardim à luz do luar. Posicionou-se no centro do canteiro de flores, o
chão sagrado. As tias tinham preparado
e usado aquele lugar em seus rituais. Havia flores de todos os tipos: girassóis, margaridas e outras mais. No centro do círculo, uma pedra enorme de granito escuro.
Dulce acendeu as velas sobre a pedra, depois o incenso. E então se ergueu e levantou os braços, com a
cabeça abaixada.
Depois, cruzou-os sobre o peito. Ficou assim por mais um momento, sentindo as
energias se unirem para começar o ritual.
Abriu as palmas das mãos e
visualizou uma esfera de luz. Era a esfera da pureza, da bondade e do poder.
Uma esfera que continha apenas forças
positivas, e onde o tempo e o espaço não existiam. Um lugar de encontro entre os mundos. Quando sentiu
toda essa energia, ela a deixou cair no chão e houve
uma explosão. Uma luz
branca envolveu o jardim, rodeando-a completamente: acima e abaixo, por toda a
parte, criando um, lugar de mágica.
Feito isso, ela se sentou.
— E agora — murmurou. — Seres do
Passado e Seres de Luz, digam-me o que devo fazer.
Christopher bateu à porta da
frente, mas ninguém atendeu.
Como era tarde, não tinha
muita esperança de
encontrar Dulce acordada. Não conseguira
dormir, pois continuava preocupado. Não com Flora,
já que a excêntrica senhora estava bem. Ele deixara o hospital apenas quando
haviam lhe assegurado que a paciente não corria
nenhum risco. Preocupava-se com Dulce, pois ela praticamente desabara em
seus braços, um
comportamento nada habitual. E mais do que isso: se oferecera para fazer amor
com ele.
E ele não conseguia
tirar isso da cabeça.
Na verdade, estava obcecado com essa possibilidade.
Como ninguém atendeu à porta, virou-se para ir embora, mas se deteve ao sentir um aroma
delicioso que vinha do jardim. Procurou localizá-lo, ousando ir mais adiante naquele mundo de flores e arbustos.
Parou nos fundos da casa. Havia uma luz em um círculo formado de flores. Uma luz que parecia dançar, como se fossem chamas de velas... ou alguma coisa mais.
Aproximou-se vagarosamente e, por alguma razão inexplicável, seguiu
o caminho que o assustara na infância, querendo
chegar ao centro do círculo
perfeito. Ficou imóvel ao se
deparar com Dulce usando um roupão preto e
acetinado. Ela estava sentada quando a viu, mas agora se levantara e se movia
graciosamente, quase como se estivesse dançando. O luar
a banhava por inteiro. A luz, porém, era mais
do que isso. Parecia apenas rodeá-la, e não toda a área. Seria
de fato o luar ou algo que vinha de dentro de Dulce?
Subitamente, ela interrompeu os movimentos, como se tivesse
escutado alguma coisa. Ou a aproximação de alguém. E então se voltou
e o viu.
Ele não conseguiu
deixar de se perder naquele olhar negro. Podia jurar que uma força estranha parecia empurrá-lo para
frente, aproximando-o mais do círculo e de Dulce.
Deu alguns passos, sem saber bem se o que acontecia era real ou fruto de sua
imaginação.
Dulce sorriu suavemente, como se aprovasse algo que ele tivesse
feito. Não disse uma
palavra, apenas se ajoelhou e indicou que ele fizesse o mesmo.
Christopher sentiu-se um pouco temeroso. Engoliu em seco,
sem saber o que exatamente estava acontecendo com ele.
Dulce parecia tranqüila.
Levantou-se, aproximou-se e moveu os braços. Ele
sentiu imediatamente a luz que o banhava, em um círculo diferente do restante do jardim. E ele se sentia
diferente. Mais quente. Estranho. Como se a energia viesse de dentro, e não de fora.
— Tire os
sapatos, Dulce — ela
murmurou, e sua voz soou suave e profunda. — Este é um solo sagrado.
Solo sagrado. Certo. De qualquer forma, tirou os sapatos e as
meias.
Dulce voltou a se mover, o que captou toda sua atenção. Especialmente quando ela deixou o roupão de cetim deslizar até o solo. Não estava usando nada por baixo, a não ser uma corrente com um pingente místico e o par de brincos de esmeraldas.
Aquele que ele lhe dera? Olhando em direção à pedra, viu
um pedaço de papel
ladeado de velas. Nele, o desenho do rosto de um homem. Muito parecido com o
dele.
— Dulce... — murmurou.
— Preciso de
você, Christopher — ela disse com suavidade.
— Então eu o trouxe até aqui.
Ele a observou por um momento.
— Você me trouxe até aqui — repetiu.
— Com um tipo
de mágica que
normalmente não uso.
Manipulativa — explicou
calmamente, como se cada palavra fizesse sentido, o que, obviamente, não era verdade. — Mas me
assegurei de que isso não iria
interferir no seu livre arbítrio — ela continuou. — Eu disse:
"Se ele me deseja, permita que venha até aqui nesse
momento".
— Entendo. — Na verdade, ele não entendia.
Tudo o que via eram os seios perfeitos, arredondados e firmes. E uma cintura
que se ajustava às mãos dele. E o triângulo de pêlos entre as pernas, que eram de um negro brilhante como seus
cabelos.
Autor(a): lovedyc
Este autor(a) escreve mais 12 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
<!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:"Comic Sans MS"; panose-1:3 15 7 2 3 3 2 2 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:script; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:647 0 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagin ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 153
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
stellabarcelos Postado em 15/04/2016 - 11:49:30
Amei! Muito linda
-
natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:14:10
e posta em noites do oriente tbm, vc nunca mais postou la...
-
natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:14:10
e posta em noites do oriente tbm, vc nunca mais postou la...
-
natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:14:08
e posta em noites do oriente tbm, vc nunca mais postou la...
-
natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:14:05
e posta em noites do oriente tbm, vc nunca mais postou la...
-
natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:49
Amei!!!
Blood Coven 1 - Boys That Bite -
natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:48
Amei!!!
Blood Coven 1 - Boys That Bite -
natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:46
Amei!!!
Blood Coven 1 - Boys That Bite -
natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:44
Amei!!!
Blood Coven 1 - Boys That Bite -
natyvondy Postado em 30/01/2010 - 19:12:43
Amei!!!
Blood Coven 1 - Boys That Bite